Veredando minhas memórias
Veredando minhas memórias, salpiquei uma pitada de otimismo.
Já vi sonhos rolando ladeira abaixo, mas também os vi, gritando de alegria.
Nem sempre serei tão otimista, mas ficarei atenta aos pessimistas, esses que passem à galope do outro lado da avenida.
A minha maior tendência é ver a luz no fim do túnel, é ver a criação tomar forma e por ela salvar o mundo.
São seres simbolizando a morte invisível, onde se busca incansavelmente o sopro de vida por um tubo.
Sentir o alerta no corpo fragilizado, sem saber a ação à realizar, e a sociedade de um modo geral se mascara todos os dias, comemorando a dúvida do amanhecer.
O universo zela por nós, mas o sentimento de respeito ao próximo, precisa decodificar o coração do Homem, não devemos perder a guerra.
Os dias de vida, mandam lembranças. O melhor de algo, vai ficar, tem que ficar.