Cumprir o dever é cumprir as ordens de Deus.
Cumprir o dever é cumprir as ordens de Deus.
O Deus que está dentro. Que é aquela estética interna que te faz a imagem dele.
O homem que cumpre o seu dever é livre.
Já o homem que faz o que quiser é escravo de seus sentidos.
O dever é a expressão natural da Alma divina, que é livre.
O "querer" é expressão natural dos desejos instintivos e escravizantes da personalidade
Há um preço a pagar pela liberdade: abrir mão do querer para cumprir o dever.
Esse preço é apenas uma ilusão que será dissipada.
Com o tempo, ao adquirir o refinamento do gosto o homem retornará ao reino de Deus e voltará a gostar do que se deve.
Mas todo compromisso de buscar a liberdade encontra uma resistência dentro do próprio buscador. Há uma parte do buscador que deve morrer para que ele se torne verdadeiramente livre. E essa parte, meus senhores! Não quer morrer. Essa parte vai resistir. O buscador, fiel a sua Alma imortal, deve estar preparado. No contato com a sabedoria, haverá uma tendência personalística que vai se opor ao próprio melhoramento. O buscador sofrerá um puxão da matéria. Seus erros, antes escondidos às sombras do inconsciente, serão expostos à luz. Os desejos, antes facilmente suprimidos, ganharão força de mil homens. Então, a luta interior, que sempre existiu, ficará evidente. Se a alma vencer, toda sombra sera acolhida, compreendida e transcendida e o homem conquistará a liberdade. Caso contrário, a bestialidade governará o homem.
Kabir diz: " Estreita é a porta. E longo é o caminho"
A voz do silêncio adverte: "para caminhar o caminho tu deves se tornar o próprio caminho".
Então, um dia .., Buscador.
tu ouviras de dentro da tua própria consciência:
" eu sou o caminho, a verdade e a vida"