Morte - Parte 1

A morte não simboliza o encerramento. É um evento de transição;
Esse acontecimento inevitável tem assombrado muitas pessoas;
Nenhum ser humano jamais logrou êxito ao tentar ludibriá-la.
Assim como o nascimento, o falecimento material é impreterível.
Em concordância com a proposição anterior, tudo tem um final;
Até os astros que integram um céu noturno em uma noite quente;
A consciência humana entende a duração do seu período terreno.
Entretanto, a contemporaneidade revela justamente o antagônico;
A nação do novo milênio vive como se ostentasse a imortalidade;
A entrega genuína à concupiscência e à carnalidade é tangível;
A sociedade moderna investe a existência na satisfação interior.
Dessa forma, muitos alegam publicamente que a morte é o ponto.
O limite extremo da vivência humana. Quisera eu que fosse isso;
No entanto, esse momento irrevogável e enigmático é um fato;
Muitos sentem-se aterrorizados só de meditarem sobre o tema;
Mas, qual é a origem de tanto amedrontamento e desespero?
A inteligência do homem não é capaz de assimilar seu objetivo;
Para a interpretação do intento da morte, temos de voltar ao início;
No princípio da concepção da criação divina; no livro de gênesis;
E os primórdios correspodem à geração original. Sim, Adão e Eva.

Créditos Imagem: UniCatólica, Semana Santa: Paixão, Morte e Ressureição de Jesus. Disponível em: http://unicatolicaquixada.edu.br, acesso em 08 de março de 2019.
Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 10/03/2019
Reeditado em 27/03/2019
Código do texto: T6594443
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