A vitória no deserto e a decadência no paraíso
A existência de elementos que dizem professar a fé evangélica pelas
igrejas do Brasil e do mundo é notória. Tais indivíduos estabelecem
a manutenção frequente de uma rotina pautada na assiduidade e
na religiosidade pelo medo de serem repreendidos pelas autoridades
e pelos seus semelhantes, também denominados de ''irmãos'' que
são os constituintes de uma assembléia supostamente ''cristã'', mas
que é dominada por uma série de dogmas fanáticos e inconsistentes.
À vista disso, quando os membros dessa comunidade estão passando
pelos seus desertos existenciais típicos de cada ser humano que vive,
já viveu ou viverá nesse mundo, essas pessoas desesperam-se e não
demonstram confiança no Senhor Jesus Cristo; haja vista que até
mesmo o Filho de Deus, na sua transfiguração humana, teve de ser
submetido ao deserto, ser tentado pelo diabo e, finalmente, receber
a aprovação do Deus Pai.
Ainda assim, uma outra característica pertinente compartilhada pelos
integrantes da congregação contemporânea é a imprudência. Sim,
amigo leitor, a falta de conhecimento tem conservado muitos dos
nossos presumíveis conterrâneos no sofrimento, no padecimento,
no fracasso, na derrota e na infelicidade. Entretanto, prezado legente,
se você identifica-se nessa circunstância ou nessa condição, saiba
que o Senhor Jesus Cristo suportou e tolerou todas as humilhações,
ridicularizações e agressões por amor a mim e a você.
Portanto, não conceda permissão e autonomia para Satanás imperar
na sua vida; então, agora mesmo, institua a determinação de tudo o
que lhe foi outorgado, pois ele levou consigo todas as nossas mazelas
e iniquidades para que tivéssemos vida, e vida abundante, dado que
ele assumiu a nossa culpa por ter violado e desobedecido às instruções
e às orientações divinas, e tal infringimento é a tradução do pecado de
Adão e Eva.