QUEBRE O CICLO, LIBERTE SUA MENTE DO VÍRUS
A mente é um portal, e a maioria de nós deixamos esta porta sempre aberta a todas as formas de ideias e pensamentos, e assim como nossa casa que cuidamos para não entrar nenhum estranho que não seja conhecido e inteiramente identificado, assim deveríamos proceder com nossa mente, entretanto somos maus administradores e bons receptores de toda sorte de pensamentos, e ainda temos uma inclinação especial por pensamentos negativos, essa falta de cuidado pode atrair uma ideia parasitaria e nociva, uma ideia-vírus.
Determinadas ideias podem criar comportamentos antissociais e depressivos ao ponto de suas características, sintomas e similaridades serem confundidas com um vírus destrutivo, mesmo esta ideia sendo algo imaterial, visto que ambos possuem as mesmas capacidades para definhar o corpo e a saúde do individuo, se bem que uma ideia-vírus não só atinge a saúde do corpo físico como também definha a alma ao extrair a força de autorreação. Uma ideia-vírus pode ser um trauma, uma diretriz interior que nos limita, uma dificuldade de sociabilização, ou até pior, uma ideia-vírus pode ser um sentimento de fixação por alguém, mesmo vivenciando seu desprezo, este é um dos mais nocivos.
E assim como um verdadeiro vírus, a ideia-vírus penetra o córtex cerebral e fica implantada no subconsciente, e quando esta ideia é amadurecida motivada pelas influencias exteriores, justificativas pessoais ou pelas necessidades de dá satisfações sociais, ela aflora num processo de simbiose e então fica fazendo parte da personalidade do indivíduo. Este condicionamento social aprisiona e atrofia as forças do individuo levando-o a cometer determinadas atitudes que não conduziria normalmente a sua personalidade.
E nesta indistinção ambígua é complicado delinear que parte é metafísico e que parte é comportamental, e ao se tornar gigante esta ideia nociva também domina, retirando nosso querer e autonomia racional, pois a segunda fase desta ideia é a transformação numa obsessão, neste estagio o individuo se encontra em inteiro domínio, pois a característica sintomática é a defesa desta ideia ao criar símbolos subjetivos para justifica-la.
O individuo passa a compor cadeias de raciocínios que sejam baseadas em argumentos lógicos subjetivos para a defesa dessa ideia-vírus, e não percebe sua prisão por estar envolvido nas premissas que incansavelmente procura para sempre defendê-la diante de qualquer outro argumento, nisto torna-se refém, refém de uma obsessão, passando a gravitar ao seu redor e viver em função desta fixação, prejudicando sua vida social, seu convívio com os amigos e sua conduta pessoal, seu estagio é semelhante a um animal adestrado. Quando finalmente este indivíduo acorda e percebe que está sendo controlado, ele já não tem forças de liberdade.
Por isso que a Bíblia nos diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração (nossa mente), porque dele procedem às saídas da vida”. (Provérbios 4: 23). Se não conseguimos nos libertar de certos problemas, na maioria das razões a culpa é dos nossos pensamentos negativos e comportamentos pessimistas, começamos dando permissão a ideia, depois começamos a criar uma cadeia de argumentos para justifica-la. "Os nossos maiores inimigos são os nossos próprios pensamentos" disse uma vez um Monge Tibetano.
É como uma imagem que está na internet, onde retrata um cavalo preso a uma cadeira velha de plástico azul, e em meio a um amplo pátio; O cavalo passou a vida inteira sendo condicionado em sua mente com a certeza de que uma corda foi fixada em algo insuperável e firme e mesmo vendo a fragilidade da sua prisão na sua frente não lutar e nem tenta se libertar, por acreditar e estar também preso psicologicamente em suas primeiras sucessivas tentativas que resultaram em suas várias derrotas, acabando por final aceitando sua condição prisioneira.
Muitas pessoas estão semelhantemente ao cavalo, de forma inerte, por ter tentado tantas vezes superar algo e que no final acabou se conformando com sua prisão ou com sua derrota. Essas pessoas perderam o instinto de guerra e de inconformismo interior e passam a vida sem nenhuma autorreação permanecendo toda a sua vida sofrendo e reclamando, são assim portadoras da ideia-vírus - mas, o que é preciso entender é que, assim como um virus que é tratado com um ativitus e remédios fortes para libertar o portador, assim também a ideia- virus tem uma cura; a determinação, insistencia e o querer interior para a liberdade, mesmo custando lágrimas.
Saiba que um problema, uma ideia-virus, pode ser entendido também como algo de simples superação, mas que por darmos tanta importância interior acaba se agigantando dentro do nosso ser sufocando nossas forças, ou seja, tudo isso e seu tamanho é você quem cria, podemos estar presos em algo supérfluo e sem fundamentos, mais mesmo visualizando sua fragilidade não temos reação de nos libertar.
Não pense, saiba. Saiba que as correntes que nos impedem são mais mentais do que físicas. Pense nisso, pois muitas vezes amarram você em um "Nada" e você acredita e permanece lá de pé, mendigando e esperando um favor de quem não está nem ai. Reaja hoje.