Outorga

O direito é um léxico muito poderoso. Ele exprime diversas inferências

dentro de uma única semântica. Muito além do curso universitário

ministrado em muitas instituições de ensino superior do Brasil e do

mundo, o direito projeta um sentido muito abrangente da nossa

vivência humana como membros de uma sociedade cada vez mais

adstrita às novas tendências e às novas inclinações regidas pela cultura

transitória da modernidade.

A filosofia do direito é empregada desde o prelúdio da civilização,

nos tempos dos grandes e sapientes pensadores da Grécia Antiga, tais

como Aristóteles, Platão e Sócrates, considerados componentes da

trindade do conhecimento. Claramente, essas três figuras ilustres

moldaram e configuraram a ciência como a conhecemos e todas as

suas vertentes, tendo como exemplo a matemática, a astronomia, a

história e a própria filosofia como a progenitora daquelas.

Contudo, a mensagem central da presente conferência diverge muito

das sumidades da antiguidade. A missão da presente perspectiva não

é a instauração de uma atmosfera densa e concentrada nos dogmas e

nas doutrinas fanáticas, mas sim estimular o senso sugestionável,

racional e alternativo da humanidade, que por muito tempo trilhou

por uma fleumática e inflexível engenharia de ideologias ricas em

pedantismo e soberba, evidenciando a sua natureza carente de

altruísmo e humildade.

Jesus Cristo, no seu ministério terreno, proferiu os seus ensinamentos

placidamente por onde ele passava. O homem santo e imaculado que

carregou consigo todas as mazelas, todas as injúrias e todas as impu-

rezas remanescentes do pecado de Adão e Eva, foi flagelado, ferido e

humilhado publicamente por uma predominância tirana e bárbara do

seu tempo porque ele amou-nos e sacrificou-se por cada ser humano

que existiu, existe e ainda existirá, objetivando o direito individual da

salvação para cada elemento biológico da espécie ''homo sapiens''.

Foi uma atitude generosa e benigna, pois ele suportou tudo calado,

ainda que não tivesse nenhuma imputação ou culpabilidade pelas

nossas transgressões, foi o maior ato de amor da história humana.

Então, se você, caro amigo, leitor ou escritor, estiver enfrentando

uma situação turbulenta que esteja tentado conferir prejuízo a sua

vida, faço uso do direito que o Salvador deu-nos por ter transferido

para si toda a malignidade do mundo no feito da crucificação. Portanto,

não admita que nenhum enfermidade ou adversidade gerencie a sua

vida, não permita que nenhum obra maligna direcione ou conduza

o seu viver. Você tem a autoridade que lhe foi outorgada, disponha!

Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 01/01/2019
Reeditado em 03/01/2019
Código do texto: T6540254
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