A Lamparina

Numa reserva, entre os índios de uma tribo distante havia um homem bastante velho. Vivendo numa situação de pobreza extrema. Todos o ignoravam. Seu lar era desarrumado e sujo.

Certa vez, Madre Tereza de Calcutá pediu para que ele deixasse limpar sua casa, lavar suas roupas e fazer sua cama.

Estou bem assim, respondeu ele, não se preocupe.

Pois ficará ainda melhor, insistiu ela.

Ele concordou finalmente. Pode, portanto, limpar sua casa e lavar as suas roupas.

Madre Tereza Encontrou no meio da bagunça uma lamparina inteiramente coberta de poeira. Só Deus sabe o tempo transcorrido desde que o homem a acendera pela última vez.

O senhor não acende a sua lamparina? – perguntou. Não costuma usá-la?

Não, respondeu ele, não recebo a visita de ninguém. Não preciso de luz. Para quem deveria acendê-la?

O senhor a acenderia todas as noites se as irmãs passassem a visitá-lo?

Naturalmente! respondeu ele.

Desse dia em diante, as irmãs combinaram entre si, visitar o pobre ancião todas as noites.

Dois anos se passaram.

Madre Tereza tinha esquecido completamente esse homem, quando ele enviou esta mensagem:

"Contem à minha amiga, que a luz que ela acendeu em minha vida continua brilhando."

Madre Tereza de Calcutá
Enviado por Fátima Damiani em 26/09/2018
Código do texto: T6460102
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