Roteiro infalível para a felicidade!
O ser humano nunca sentiu tanta necessidade de encontrar paz íntima, como nos dias atuais.
Na tentativa de suprir essa necessidade, as livrarias estão abarrotadas de livros de auto-ajuda.
Existe a procura, oferece-se o produto.
Embora seja nobre a intenção de muitos escritores, não se pode dizer que todos têm como objetivo oferecer ajuda a quem dela necessita.
O que boa parte desses autores visa é o lucro fácil, à custa das carências das criaturas.
No entanto, há um roteiro infalível para a felicidade, à disposição de quem queira segui-lo.
Trata-se de um código, uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça.
Mas, que roteiro infalível é esse, afinal?
Está ao alcance de todos?
Poderá ser entendido e seguido por toda gente?
Podemos afirmar que esse roteiro infalível está ao alcance de todos e pode ser entendido e seguido por todos.
Trata-se da Boa Nova, das boas notícias trazidas pelo Mestre mais sábio que a Terra conheceu.
Esse excelente código de ética e moral. que abrange todas as circunstâncias da vida humana e traz os princípios básicos que podem nortear todas as relações sociais, está fundamentado na mais pura justiça.
Esse compêndio de sabedoria é conhecido como Evangelho de Jesus.
Incontestavelmente, é um roteiro infalível para se alcançar a felicidade.
Mas, se o Evangelho está disponível há mais de dois milênios, por que a felicidade ainda não é uma realidade na Terra?
O que ocorre é que toda a gente admira a moral cristã; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou baseados em certas máximas que se tornaram provérbios populares.
Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e sabem deduzir suas consequências.
A causa disso está na dificuldade de entendimento que o Evangelho apresenta para o maior número dos seus leitores.
A forma alegórica e o intencional misticismo da linguagem fazem que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever.
Todavia, não percebem os preceitos morais, disseminados aqui e ali, intercalados na massa das narrativas. Impossível, então, compreender o conjunto e tomá-lo para objeto de leitura e meditações especiais.
No entanto, aqueles que têm olhos de ver percebem que toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.
Em todos os Seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem.
Amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros.
Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, Ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater.
E Jesus não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
Eis aí o roteiro infalível. Mas só para quem deseja, sinceramente, investir na sua felicidade.
O próprio Cristo colocou a livre vontade como condição para alcançar esse objetivo, quando disse: Quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me.