Não há filho, sem Mãe! Não há pai sem filho: José é o Pai nutrício de Jesus na cultura judaica e católica e oriental orteodoxa!
"Ad Iesum, per Mariam". Juntos de Jesus por Maria, Mãe do Senhor Jesus...
Não há filho, sem Mãe!
J B PEREIRA
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"Em São João, o primeiro milagre de Jesus -
foi a pedido de sua Mãezinha: nas Boas de caná da Galileia
em João cap. 2.
"Maria e seu filho foram convidados e o vinho acabou...
E Maria disse:
"_ Façam tudo que Jesus dizer... " Amém. Aleluia.
Apocalipse: "Houve um sinal no Céu: uma mulher com estrelas
sobre a cabeça, brilhante como o sol, tendo a lua debaixo dos pés..."
O Dragão queria devorar o filho da mulher e a matar...
Mas, Deus a levou o Filho para o Céu
e protegeu a Mulher na Terra..."
J B PEREIRA
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Jesus, único Filho de Maria. Os primos de Jesus! O mistério da Encarnação do Verbo de Deus é obra do Espírito Santo. "Os pecados contra o Espírito Santo não serão perdoados!"
Álbum, Joanna Em Oração, 2002. CANTO - VOZ DE BEBÊ E VOZ FEMININA
Mãezinha Do Céu
Mãe do Puro Amor - Jesus é teu Filho, eu também o sou!
https://www.youtube.com/watch?v=_6NPjT2qfS4
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Ponderei e pesquisei em livros da tradição cristã: Cristologia e Mariologia.
No semita 'ah, foi traduzido no grego adelphós. O que gerou mais confusão porque induziu ao raciocínio de que Maria, Mãe de Jesus, seu único filho, tivesse outros filhos. Mas, não! Por quê?
Porque se os tivesse quando perderam Jesus no templo era para ser citado os outros nomes deles também. Veja que Jesus já tinha 12 anos! E José e Maria voltaram sozinhos um dia inteiro à procura de Jesus e o encontraram no Templo com os doutores da Torá a discutir questões profundas.
Lucas 2…
"47Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com a sua capacidade intelectual e com a maneira como comunicava suas conclusões.
48 Assim que seus pais o avistaram, ficaram perplexos. Então sua mãe o inquiriu: “Filho, por que agiste assim conosco? Teu pai e eu nos angustiamos muito à tua procura!” 49 Então Ele lhes perguntou: “Por que me procuráveis? Como não sabíeis que era meu dever tratar de assuntos concernentes ao meu Pai?”
Outra passagem fundamental para resolver de vez esta questão de interpretação e exegese e acreditar que JESUS É O UNIGÊNITO DE DEUS NO SEIO DE MARIA e MARIA NÃO TEVE OUTROS FILHOS SENÃO JESUS, é o fato de Jesus entregar SUA MÃE VIÚVA (SEM FILHOS) A JOÃO EVANGELISTA, O DISCÍPULO AMADO.
Essa passagem de São João evidencia que João a levou para a casa dele como todos devemos levar Maria - MÃE DO SENHOR JESUS - para nossas casas e a casa do nosso coração.
Maria aí era Viúva! Segundo a Torá, a viúva tinha direitos de ficar na casa de um dos filhos ou do filho mais velho.
Se Maria era viúva aos pés da Cruz, não tinha filhos, ficaria desamparada na forma da Lei. Jesus providenciou sabiamente essa situação: entregando-a ao seu discípulo aí presente, o único, porque os outros apóstolos se debandaram diante da violência da cruficação.
Jesus exerceu seu direito de Filho e FILHO ÚNICO. Porque, certamente, se houvesse outros filhos ou irmãos dele, logo a teria um teto ou casa para ficar após a morte de Jesus na Cruz. Jesus cumpriu suas obrigações quanto a Lei - a Torá - o mandamento de amor, respeito e obediência e assistência a sua Mãe que era Viúva, sem José - o Justo - e sem outro filho supostamente tão imaginado pelos evangélicos e não no EVANGELHO. Não é verdade?
Veja a santa passagem bíblia. João 19:25-28:
"E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe:
- Mulher, eis aí o teu filho.
Depois disse ao discípulo:
- Eis aí tua mãe.
E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede."
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Temos os dogmas de fé que vem desde as catacumbas de Roma.
A Bíblia nos fala pouco, mas o suficiente para crer e ver que Deus teve um plano e Maria é modelo de vida Cristã.
Veja a explicação abaixo. É o que a Igreja Católica acredita com fé e coragem a dois milênios. Nosso fundador é Jesus. O papa é o representante de Deus entre nós.
Maria é a Mãe entregue na cruz por Jesus na pessoa de João Apóstolo.
A palavra irmãos na língua semita e no hebraico tem 11 sentidos. Na bíblia, irmãos são primos de Jesus e não irmãos de sangue.
Maria permaneceu virgem depois de casada. José a respeitou como antes de morar com ela. Isso é mistério de Deus. Para Deus, nada é impossível. É verdade de Fé e vem do Espírito Santo. Não podemos pecar contra o Espírito Santo negando essa verdade com pena de nos perdermos eternamente.
Sou fiel à Igreja e quero morrer unido a minha Igreja e não posso negar a virgindade e maternidade de Maria, Mãe do Senhor e Nossa Senhora.
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Maria tão plena de Deus e tão nossa! Como podemos ignorá-la. E negar as verdades que o cristianismo professa a dois mil anos com a Igreja Católica. Nem Lutero e Calvino negaram o valor da Mãe do Senhor. “O nome da virgem era Maria” – afirma São Lucas.
Não podemos desafirmar e nem desafinar as Escrituras. Nem desafiar o Espírito Santo, que inspirou as passagens. Nem a Igreja que conserva a Bíblia. Humildade, irmãos em Jesus, hoje somos filhos de Maria, Mãe do Senhor, que no-la deu aos pés da Cruz como ordem do Senhor Jesus ao apóstolo amado, João. Não podemos negar e nem rasgar as palavras do Senhor no momento da Cruz e de Deus no Gênesis: “Estabelecerei inimizade entre a geração da Mulher e da serpente. Aquela pisará a cabeça da serpente; esta tentará morder o seu calcanhar.” Eis o primeiro–Evangelho, ou seja, o Protoevangelho do Gênesis tão conhecido de nós todos.
Segundo leituras sobre o fato de Maria ser virgem e Mãe de Jesus e não ter outros filhos - Virgindade Perpétua e Maternidade Divina.
Exegese e Hermenêutica entende que a língua semita era pobre na indicação de graus de parentescos, por isso se valia da palavra irmão(s) de Jesus e nunca filhos de Maria, Mãe do Senhor.
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VIRGINDADE DE MARIA
OBJEÇÃO: Os católicos ensinam que Maria ficou sempre virgem. Porém, em vários lugares da Bíblia (por ex. Mc 3,31-32) lemos de irmãos de Jesus. Portanto Maria devia ter outros filhos, além de Jesus.
RESPOSTA: Na linguagem bíblica, "irmão" é, frequentemente, usado em lugar de primo, sobrinho, tio, parente. Por ex. em Gen 13,8 Abraão diz a Ló: "Somos irmãos," - enquanto de Gen 1,27-31 consta claramente que Ló era filho de Aran - irmão de Abraão, portanto seu sobrinho.
Também Labão, em Gen 29,15 fala a Jacó: "Por seres meu irmão, servi-me de graça?"- Mas em Gen 27,43 e 29,19-1 - Labão é declarado irmão de Rebeca, mãe de Jacó, e tio dele.
b) Os evangelistas Mateus e Marcos, (em Mt 13,5 e Mc 6,3) enumeram como "irmãos de Jesus": Tiago, José, Judas Simão: Porém, na cena da crucificação de Jesus, João Evangelista coloca debaixo da cruz: "Sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena". Enquanto Marcos acrescenta, que esta outra Maria (irmã da Mãe de Jesus) era mãe de Tiago, o Menor, e de José. Estes últimos eram portanto sobrinhos de Maria Santíssima, e primos de Jesus (Jo 19,25 e Mc 15,40). Ora, Judas (Tadeu) Apóstolo, declara-se, no início de sua carta apostólica (Jd 1,1) "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago". O mesmo se dá com Simão Apóstolo.
c) Alguns "crentes" teimam tirar uma conclusão (errado!) de que Maria - depois da concepção virginal do Salvador - tinha relações e outros filhos com José, os três seguintes textos bíblicos:
1º. Mt 1,18: "Maria, sua Mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo". RESPOSTA: "Antes de coabitarem" significa apenas: "Antes de morarem juntos na mesma casa". Isso aconteceu, quando "José fez como o anjo do Senhor havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa (Maria)" (Mt 1,24).
2º. Lc 2,7: "Maria deu à luz o seu filho primogênito".
EXPLICAÇÃO: É errado concluir, que devia seguir o segundo ou mais filhos. A lei mosaica exige: "Consagrar-me-ás todo o primogênito (primeiro gerado) entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu". (Ex 13,2). Também, quando o primogênito era filho único. Um exemplo: No Egito foi encontrada uma inscrição judaica. "Arisoné entre as dores do parto morreu, ao dar à luz seu filho primogênito."
3º. Mt 1,25: (Só em algumas traduções) "José não concebeu Maria (= não teve relações com ela) até que ela desse à luz um filho (Jesus)". EXPLICAÇÃO: Seria errado insinuar, que depois daquele "até" José devia "conhecer" Maria. "Até " na linguagem bíblica refere-se apenas ao passado. Exemplo: "Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte" (I Samuel 6,23).
d) Como fidelíssimo observador da Lei de Moisés, Jesus não podia, na hora de sua morte na cruz, confiar sua Mãe a João Apóstolo (Jo 19,26) mas devia a tê-la confiado ao filho mais idoso dela, se ela de fato os tivesse.
e) Por isso, o Símbolo dos Apóstolos, que é mais antigo do que o Cânon dos Livros Sagrados, reza: "Nasceu da Virgem Maria". = no sentido de Sto. Agostinho: "Virgem concebeu, Virgem deu à luz, Virgem permaneceu".
Consequentemente, os "Irmãos" (primos, parentes) de Jesus, tão frequentemente mencionados nos escritos do Novo Testamento, nunca são chamados filhos de Maria, nem filhos de José, confirmando a tradição apostólica.
f) Até os Muçulmanos, nos seus livros sagrados, veneram a Mãe de Jesus como Virgem.
g) Marinho Lutero reconheceu que a Virgem era necessária para a salvação. Cumpriu as profecias e deu à luz a Jesus, o Salvador. Lutero comentou com elegância o Magnificat ou canto de Exultação da Virgem ao Poder de Deus em sua vida e sua proteção a Israel, o Povo de Deus desde sua origem.
Portanto, a acusação contra a Virgindade de Maria, Mãe de Jesus, demonstra apenas a ignorância (falta de estudo, fé e compreensão das Escrituras pela força do Espírito Santo: “os pecados contra Ele não serão perdoados”. Mateus 12, 31) ou malícia (pretensão de verdade , má-fé, teimosia, arrogância, falta de sabedoria e humildade – “Conhecereis a verdade e ela vos libertará!” João 8:32) dos acusadores.
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Os pecados contra o Espírito Santo são seis, e chamam-se estes pecados particularmente pecados contra o Espírito Santo, porque se cometem por pura malícia, o que é contrário à bondade que se atribui ao Espírito Santo (Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã de São Pio X):
1º – Desespero de salvação: Ocorre quando a pessoa já pecou tanto que entra em desespero achando que não há mais salvação para ela. Fica convencida de que não há mais solução e que seu destino é o inferno. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACREDITA QUE NÃO ADIANTA, E QUE ESTÁ DEFINITIVAMENTE CONDENADA.
2º – Presunção de salvação sem merecimento: Ocorre quando a pessoa se acha muito virtuosa que pensa que já está no céu e por isso por mais que possa ter feito algum pecado, Deus lhe perdoará. Implica num sentimento de orgulho achando de que está salva pelo que já fez na vida. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA DESNECESSÁRIO; ACREDITA QUE JÁ ESTÁ SALVA.
3º – Negar a verdade conhecida como tal: Ocorre quando a pessoa se julga “dona da verdade” e por isso não aceita as verdades da fé por puro orgulho. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE NÃO HÁ NADA A SE CONFESSAR. NEM CONSIDERA O PECADO DE DUVIDAR DAS VERDADES DA FÉ, OU MESMO NEGAR AS VERDADES DA FÉ. A PESSOA ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE ESSA CERTEZA É ABSOLUTA. CONSIDERA QUE SABE MAIS DO QUE A PRÓPRIA IGREJA E COM ISSO NEGA QUE O ESPÍRITO SANTO AUXILIA O SAGRADO MAGISTÉRIO DA IGREJA.
4º – Inveja da graça fraterna: Ocorre quando a pessoa tem inveja da graça que Deus dá a outrem. O invejoso irrita-se por que o seu próximo conseguiu algo de bom e por isso revolta-se contra Deus. É o caso de Caim e Abel. Caim matou Abel por inveja. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ESTÁ REVOLTADA CONTRA DEUS E NÃO HÁ ARREPENDIMENTO EM SEU CORAÇÃO.
5º – A obstinação no pecado: É quem peca não por fraqueza, mas por malícia. Peca não por que simplesmente teve tentação, mas por que AMA pecar. ORA, SE AMA PECAR, NÃO SE CONFESSA, POR QUE QUER CONTINUAR NO PECADO. 6º – A Impenitência final: Não é difícil de entender este pecado, pois uma pessoa que vem pecando a vida inteira, no final de sua existência continua sendo impenitente e não arrependido de tudo o que fez de mal. É a suprema e final rejeição à Deus. Mesmo estando no fim da vida e sabendo que vai morrer, a pessoa não quer mudar de vida. ESTA NÃO SE CONFESSA POR QUE REJEITA DEUS ATÉ NESTA HORA EXTREMA.
FONTE: Disponível em: <http://www.padrerodrigomaria.com.br/os-seis-pecados-contra-o-espirito-santo/>. Acesso em: 13/10/2017.
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81 – Maria teve outros filhos além de Jesus? Youcat – catecismo católico juvenil 2013.
Não. Jesus é o único filho biológico de Maria. [500, 510]
Já na Igreja antiga se partia do princípio de que a virgindade de Maria era perene, o que excluía a ideia de que Jesus tivesse irmãos biológicos. Em aramaico, a língua-mãe de Jesus, só existe uma palavra para “irmão” e “irmã”, primo” e “prima”. Onde, nos Evangelhos se fala de “irmãos” de Jesus (por exemplo Mc 3,31-35), refere-se a parentes próximos d’Ele.
Quem não confessar que o Emanuel (*) é Deus e que a Santa Virgem é mãe de Deus por essa razão, seja anátema. CONCÍLIO DE ÉFESO, 431
(*) Em Mt 1,23 diz-se: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado “Emanuel”, que quer dizer “Deus conosco”.»
http://paroquiaimc.com.br/defendasuafe/81-maria-teve-outros-filhos-alem-de-jesus/
YouCat Online - Maria teve outros filhos além de Jesus?
https://www.youtube.com/watch?v=y2JgO0-THL4
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NA BÍBLIA FÁCIL, p. 44, Mateus 12,47, a nota de rodapé traz a explicação: “ No hebraico não havia palavra para designar primos ou parentes próximos. Por isso, usa o evangelista o termo “irmãos”.
Mateus 12,50: Com a afirmação de Jesus sobre a vontade de Deus que nos torna irmãos, Jesus não diminui , mas enaltece sua Mãe, Maria Santíssima. A criatura mais obediente a Deus foi Nossa Senhora (modo carinhoso de se dirigir dos católicos a Mãe do Senhor). Dizendo isso, Jesus pode e nos leva a pensar que elogiou sua mãe como sua seguidora fiel desde o seu sim ao Anjo Gabriel.
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A VIRGINDADE DE MARIA
Respostas da Bíblia às acusações dos “crentes” contra a Igreja Católica, livro do Pe. Vicente, S.V.D
Objeção dos crentes: Os católicos ensinam que Maria ficou sempre virgem. Porém, em vários lugares da Bíblia, por exemplo: “Marcos 3, 31-32”, fala dos irmãos de Jesus.
Resposta: Na linguagem bíblica, “irmão” é frequentemente usado em lugar de primo, sobrinho, tio, parente, amigo, etc. Por exemplo: “Gênesis 13,8”. Abraão chama Ló de irmão, quando claramente Ló, filho de Aran (irmão de Abraão) era de fato sobrinho.
Também: “Gênesis 29,15”, Labão chama Jacó de irmão. Mas, em “Gênesis 27,43” e “Gênesis 29, 10-11”, Labão é declarado, de fato, irmão de Rebeca, mãe de Jacó. Logo, é tio dele.
Os evangelistas Mateus e Marcos em: “Mateus 13,55” e “Marcos 6,3”, falam de Tiago, José e Judas Simão, como sendo irmãos de Jesus.
João Evangelista coloca debaixo da cruz: “Sua mãe, a irmã de sua mãe, mulher de Cléofas e Maria Madalena”.
Enquanto Marcos acrescenta que esta outra Maria (irmã da Mãe de Jesus), era mãe de Tiago, o menor, e de José. Estes últimos, portanto, sobrinhos de Maria Santíssima e primos de Jesus: “João 19,25” e “Marcos 15,40”.
Ora, Judas (Tadeu) Apóstolo, declara-se: “Judas 1,1”. O mesmo acontece com Simão Apóstolo.
Alguns crentes teimam em afirmar que Maria depois da concepção virginal de Jesus, teve relações sexuais com José e tiveram filhos, citando os seguintes trechos bíblicos:
1. “Mateus 1,18”:
Explicação: “... Antes de coabitarem...”, significa apenas: “... antes de morarem juntos...”. Isso, morar juntos, só aconteceu quando o anjo do Senhor mandou: “Mateus 1,24”.
2. “Lucas 2,7”:
Explicação: a citação filho primogênito não leva a concluir que devia vir o segundo ou mais filhos. A lei Mosaica exige: “Consagrar-me-ás todo o primogênito (significa o primeiro gerado), tanto para o homem quanto para o animal entre os israelitas: com o sentido, ele é meu”.
Em “Êxodo 13,2”, também primogênito é filho único, pois a mãe ao dar a luz morreu.
3. “Mateus 1,25”:
Explicação: na citação: “José não conheceu Maria, significa que José não teve relações sexuais com Maria, até que ela desse a luz o seu filho, Jesus”.
Errado insinuar, que depois daquele “até”, José devia “conhecer” Maria. “Até” na linguagem bíblica, refere-se apenas ao passado. Exemplo: “II Samuel 6,23”. “Até” significa antes da morte.
Como fiel observador da Lei de Moisés, se Jesus tivesse outros irmãos, deveria na hora de sua morte na cruz, entregar sua Mãe ao irmão mais velho (mais idoso) caso tivesse, e não a João Apóstolo, como fez: “João 19,26”.
Consequentemente, os “irmãos” (primos, parentes) de Jesus, tão frequentemente mencionados no Novo Testamento, nunca são chamados de “filhos de Maria” ou “filhos de José”, confirmando a tradição apostólica.
Até os muçulmanos, em seus livros sagrados, veneram a Mãe de Jesus como virgem.
Assim, a acusação contra a virgindade de Maria, Mãe de Jesus, demonstra apenas ignorância ou malícia dos acusadores.
FONTE: http://caminhandocomjesusemensageiros.blogspot.com.br/2009/10/respostas-da-biblia-as-acusacoes-dos.html
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, Frei Paulo Avelino de. Bíblia Fácil. Centro Bíblico Católico. 784 p.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Paulus: Brasil, 2208 p. Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/13>. Acesso em: 13/10/2017.
Papa João Paulo II. Catecismo da Igreja Católica. Edição revisada de acordo com o texto oficial em latim. Editora PAULUS, 2001. 938 p. Disponível em: <http://www.paroquiaz.org/downloads/acolitos/livros/compendio.pdf>. Acesso em: 13/10/2017.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Compêndio. Copyright 2005 - Libreria Editrice Vaticana. Disponível em: <http://www.paroquiaz.org/downloads/acolitos/livros/compendio.pdf>. Acesso em: 13/10/2017.
GRUEN, Wolfgang. Pequeno Vocabulário da Bíblia. Paulinas, 1984, 205 p. Disponível em: <http://www.estantevirtual.com.br/b/w-gruen/pequeno-vocabulario-da-biblia/4159964451>. Acesso em: 13/10/2017.
TEODORO, Diácono Miguel A. MSC. Mariologia. Teologia: Fé & Vida. Disponível em: <http://teologiafvida.blogspot.com.br/2007/08/apostilas-de-teologia.html>. Acesso em: 13/10/2017. Contato: diacmiguel@gmail.com
WROSZ, Vicente, Respostas da Bíblia ... aos “crentes”. nov. 1997. 64 p.
https://www.recantodasletras.com.br/resenhas/6141629
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FONTE DAS ORAÇÕES E DO CATECISMO CATÓLICO
ABAIXO,
CITADO EM ALGUMAS PARTES:
J B PEREIRA
http://www.paroquiaz.org/downloads/acolitos/livros/compendio.pdf
O homem 66. Em que sentido o homem é criado «à imagem de Deus»?
355-358
Afirmar que o homem é criado à imagem de Deus significa que ele é capaz de conhecer e amar, na liberdade, o próprio Criador.
É a única criatura, nesta terra, que Deus quis por si mesma e que chamou a partilhar a sua vida divina, no conhecimento e no amor. Enquanto criado à imagem de Deus, o homem tem a dignidade de pessoa: não é uma coisa mas alguém, capaz de se conhecer a si mesmo, de se dar livremente e de entrar em comunhão com Deus e com as outras pessoas.
67. Para que fim Deus criou o homem?
358-359 Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para conhecer, servir e amar a Deus, para Lhe oferecer neste mundo toda a criação em acção de graças e para ser elevado à vida com Deus no céu. Só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente o mistério do homem, predestinado a reproduzir a imagem do Filho de Deus feito homem, que é a perfeita «imagem de Deus invisível» (Col 1, 15).
75. Em que consiste o primeiro pecado do homem? 396-403 415-417 O homem, tentado pelo diabo, deixou apagar no seu coração a confiança em relação ao seu Criador e, desobedecendo-lhe, quis tornar-se «como Deus», sem Deus e não segundo Deus (Gn 3, 5). Assim, Adão e Eva perderam imediatamente, para si e para todos os seus descendentes, a graça da santidade e da justiça originais.
76. O que é o pecado original? 404 419 O pecado original, no qual todos os homens nascem, é o estado de privação da santidade e da justiça originais. É um pecado por nós «contraído» e não «cometido»; é uma condição de nascimento e não um acto pessoal. Por causa da unidade de origem de todos os homens, ele transmite-se aos descendentes de Adão com a natureza humana, «não por imitação mas por propagação». Esta transmissão permanece um mistério que não podemos compreender plenamente.
86. Que significa a palavra «Encarnação»? 461-463 483 A Igreja chama «Encarnação» ao mistério da admirável união da natureza divina e da natureza humana na única Pessoa divina do Verbo. Para realizar a nossa salvação, o Filho de Deus fez-se «carne» (Jo 1,14) tornando-se verdadeiramente homem. A fé na Encarnação é o sinal distintivo da fé cristã.
89. Como é que a Igreja exprime do mistério da Encarnação? 464-469 479-481 Exprime-o afirmando que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com duas naturezas, a divina e a humana, que se não confundem, mas estão unidas na Pessoa do Verbo. Portanto, na humanidade de Jesus, tudo – milagres, sofrimento, morte – deve ser atribuído à sua Pessoa divina, que age através da natureza humana assumida. «Ó Filho Unigénito e Verbo de Deus, Tu que és imortal, para a nossa salvação dignaste-Te encarnar no seio da santa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria ( ... ). Tu que és Um da Santa Trindade, glorificado com o Pai e o Espírito Santo, salva-nos!» (Liturgia Bizantina de S. João Crisóstomo).
94. «Concebido por obra do Espírito Santo...»: o que significa esta expressão? 484-486 Significa que a Virgem Maria concebeu o Filho eterno no seu seio, por obra do Espírito Santo e sem a colaboração de homem: «O Espírito Santo descerá sobre ti» (Lc 1, 35), disse-lhe o Anjo na Anunciação.
95. «…Nascido da Virgem Maria»: porque é que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus? 495 509 Maria é verdadeiramente Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, Aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente Filho de Maria é o Filho eterno de Deus Pai. É Ele mesmo Deus.
96. O que significa «Imaculada Conceição»? 487-492 508 Deus escolheu gratuitamente Maria desde toda a eternidade para que fosse a Mãe de seu Filho: para cumprir tal missão, foi concebida imaculada. Isto significa que, pela graça de Deus e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Maria foi preservada do pecado original desde a sua concepção.
97. Como colabora Maria no desígnio divino da salvação? 493-494 508-511 Durante toda a sua existência, por graça de Deus, Maria conservou-se imune de todo o pecado pessoal. É a «cheia de graça» (Lc 1,28) e a «Toda Santa». Quando o Anjo lhe anuncia que dará à luz «o Filho do Altíssimo» (Lc 1,32), dá livremente o seu assentimento com a «obediência da fé» (Rm 1,5). Maria entrega-se totalmente à Pessoa e obra do seu Filho Jesus, abraçando com toda a alma a vontade divina de salvação.
98. Que significa a conceição virginal de Jesus? 496-498 503 Significa que Jesus foi concebido no seio da Virgem apenas pelo poder do Espírito Santo, sem intervenção de homem. Ele é o Filho do Pai celeste, segundo a natureza divina, e Filho de Maria segundo a natureza humana, mas propriamente Filho de Deus nas suas naturezas, existindo nele uma única Pessoa, a divina.
99. Em que sentido Maria é «sempre Virgem»? 499-507 510-511 No sentido de que Maria «permaneceu Virgem na concepção do seu Filho, Virgem no parto, Virgem grávida, Virgem mãe, Virgem perpétua» (Santo Agostinho). Portanto, quando os Evangelhos falam de «irmãos e irmãs de Jesus», trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão usual na Sagrada Escritura.
100. De que modo é que a maternidade espiritual de Maria é universal? 501-507 511 Maria tem um único Filho, Jesus, mas, n’Ele, a sua maternidade espiritual estende-se a todos os homens que Ele veio salvar. Obediente, ao lado do novo Adão, Jesus Cristo, a Virgem é a nova Eva, a verdadeira mãe dos vivos, que coopera com amor de mãe no seu nascimento e na sua formação na ordem da graça. Virgem e Mãe, Maria é a figura da Igreja e a sua realização mais perfeita.
105. Porque é que Jesus recebe de João o «baptismo de conversão para o perdão dos pecados» (Lc 3, 3)?
535-537 565 Para dar início à sua vida pública e antecipar o «Baptismo» da Sua morte: aceita assim, embora sendo sem pecado, ser contado entre os pecadores, Ele, «o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). O Pai proclama-O Seu «Filho predileto» (Mt 3,17) e o Espírito desce sobre Ele. O baptismo de Jesus é a prefiguração do nosso batismo.
108. Porque é que Jesus anuncia o Reino com sinais e milagres? 547-550 567 Jesus acompanha a sua palavra com sinais e milagres para atestar que o Reino está presente n’Ele, o Messias. Embora Ele cure algumas pessoas, não veio para eliminar todos os males aqui na terra, mas, antes de mais, para nos libertar da escravidão do pecado. A expulsão dos demónios anuncia que a sua cruz será vitoriosa sobre o «príncipe deste mundo» (Jo 12,31).
120. Como se manifesta na última Ceia a oferta de Jesus? 610-611 621 Na última Ceia com os Apóstolos, na vigília da paixão, Jesus antecipa, isto é, significa e realiza antecipadamente a oferta voluntária de Si mesmo: «este é o meu corpo entregue por vós», «este é o meu sangue, que é derramado...» (Lc 22,19-20). Ele institui assim ao mesmo tempo a Eucaristia como «memorial» (1 Cor 11,25) do seu sacrifício e os seus Apóstolos como sacerdotes da nova Aliança.
130. De que modo a Ressurreição é obra da Santíssima Trindade? 648-650 A Ressurreição de Cristo é uma obra transcendente de Deus. As três Pessoas atuam conjuntamente segundo o que lhes é próprio: o Pai manifesta o Seu poder; o Filho «retoma» a vida que livremente ofereceu (Jo 10,17) reunindo a Sua alma e o Seu corpo, que o Espírito vivifica e glorifica.
133. Como reina agora o Senhor Jesus? 668-674 680 Senhor do cosmos e da história, Cabeça da sua Igreja, Cristo glorificado permanece misteriosamente sobre a terra, onde o Seu Reino já está presente como germe e início na Igreja. Ele um dia voltará em glória, mas não sabemos quando. Por isso, vivemos vigilantes, rezando: «Vem, Senhor» (Ap 22,20).
A Igreja é una, santa, católica e apostólica:
161. Porque é que a Igreja é una? 813-815 866 A Igreja é una porque tem como origem e modelo a unidade na Trindade das Pessoas de um só Deus; porque tem como fundador e cabeça Jesus Cristo, que restabelece a unidade de todos os povos num só corpo; e porque tem como alma o Espírito Santo, que une todos os fiéis na comunhão em Cristo. Ela tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança e a mesma caridade.
162. Onde subsiste a única Igreja de Cristo? 816 870 A única Igreja de Cristo, como sociedade constituída e organizada no mundo, subsiste (subsistit in) na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele. Só por meio dela se pode obter toda a plenitude dos meios de salvação, pois o Senhor confiou todos os bens da Nova Aliança ao único colégio apostólico, cuja cabeça é Pedro. 163. Como considerar os cristãos não católicos? 817-819 Nas Igrejas e comunidades eclesiais, que se desligaram da plena comunhão da Igreja católica, encontram-se muitos elementos de santificação e de verdade. Todos estes bens provêm de Cristo e conduzem para a unidade católica. Os membros destas Igrejas e comunidades são incorporados em Cristo pelo Baptismo: por isso, nós reconhecemo-los como irmãos.
164. Como empenhar-se em favor da unidade dos cristãos? 820-822 866 O desejo de restabelecer a união de todos os cristãos é um dom de Cristo e um apelo do Espírito. Ele diz respeito a toda a Igreja e realiza-se mediante a conversão do coração, a oração, o recíproco conhecimento fraterno, o diálogo teológico.
165. Em que sentido a Igreja é santa? 823-829 867 A Igreja é santa, porque Deus Santíssimo é o seu autor; Cristo entregou-se por ela, para a santificar e fazer dela santificadora; e o Espírito Santo vivifica-a com a caridade. Nela se encontra a plenitude dos meios de salvação. A santidade é a vocação de cada um dos seus membros e o fim de cada uma das suas actividades. A Igreja inclui no seu interior a Virgem Maria e inumeráveis Santos, como modelos e intercessores. A santidade da Igreja é a fonte da santificação dos seus filhos, que, aqui, na terra, se reconhecem todos pecadores, sempre necessitados de conversão e de purificação.
166. Porque é que a Igreja se chama católica?
830-831 868 A Igreja é católica, isto é, universal, porque nela está presente Cristo: «Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja católica» (S. Inácio de Antioquia). Ela anuncia a totalidade e a integridade da fé; leva e administra a plenitude dos meios de salvação; é enviada em missão a todos os povos, em todos os tempos e qualquer que seja a cultura a que eles pertençam.
168. Quem pertence à Igreja católica? 836-838 Todos os homens, de diferentes modos, pertencem ou estão ordenados à unidade católica do povo de Deus. Estão plenamente incorporados na Igreja católica àqueles que, tendo o Espírito de Cristo, se encontram unidos a ela pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão. Os batizados que não se encontram plenamente nesta unidade católica estão numa certa comunhão, ainda que imperfeita, com a Igreja Católica.
169. Qual a relação da Igreja católica com o povo judeu? 839-840 A Igreja católica reconhece a sua relação com o povo judeu no facto de Deus ter escolhido este povo entre todos, para primeiro acolher a sua Palavra. É ao povo judeu que pertencem «a adopção a filhos, a glória, as alianças, a legislação, o culto, as promessas, os patriarcas; dele provém Cristo segundo a carne» (Rm 9,5). Diferentemente das outras religiões não cristãs, a fé judaica é já resposta à Revelação de Deus na Antiga Aliança.
174. Porque é que a Igreja é apostólica? 857-869 A Igreja é apostólica pela sua origem, sendo construída sobre o «fundamento dos Apóstolos» (Ef 2,20); pelo ensino, que é o mesmo dos Apóstolos; pela sua estrutura, enquanto instruída, santificada e governada, até ao regresso de Cristo, pelos Apóstolos, graças aos seus sucessores, os Bispos em comunhão, com o sucessor de Pedro.
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Maria Mãe de Cristo, Mãe da Igreja
196. Em que sentido a Bem-aventurada Virgem Maria é Mãe da Igreja? 963 – 966 973 A Bem-aventurada Virgem Maria é Mãe da Igreja na ordem da graça porque deu à luz Jesus, o Filho de Deus, Cabeça do corpo que é a Igreja. Jesus ao morrer na cruz, indicou-a como mãe ao discípulo com estas palavras: «Eis a tua Mãe» (Jo 19, 27). ( )
197. Como é que a Virgem Maria ajuda a Igreja? 967 – 970 Após a Ascensão do Seu Filho, a Virgem Maria ajuda, com as suas orações, as primícias da Igreja e, mesmo depois da sua assunção ao céu, continua a interceder pelos seus filhos, a ser para todos um modelo de fé e de caridade, e a exercer sobre eles um influxo salutar, que nasce da superabundância dos méritos de Cristo. Os fiéis vêem nela uma imagem e uma antecipação da ressurreição que os espera, invocando-a como advogada, auxiliadora, socorro, medianeira.
198. Que tipo de culto se presta à Virgem santíssima? 971 É um culto singular, que difere essencialmente do culto de adoração, prestado apenas à Santíssima Trindade. Tal culto de especial veneração encontra uma particular expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, como o santo Rosário, resumo de todo o Evangelho.
199. Como é que a bem-aventurada Virgem Maria é ícone escatológico da Igreja? 972; 974–975 Dirigindo o seu olhar para Maria, santíssima e já glorificada em corpo e alma, a Igreja contempla o que ela própria é chamada a ser na terra e o que será na pátria celeste.
Os sete Sacramentos da Igreja?
O Baptismo a Confirmação a Eucaristia a Penitência, a Unção dos Enfermos a Ordem o Matrimónio.
286. Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia? 1378 – 1381 1418 É devido ao culto de “latria”, isto é, de adoração reservado só a Deus quer durante a celebração eucarística quer fora dela. De facto, a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar na Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita frequente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo.
“Para Deus nada é impossível.”
“Isso é meu corpo... Isso é meu sangue da nova aliança derramado por vocês. Façam isso em minha memória.”
291. Que se requer para receber a sagrada Comunhão? O pão da Ceia do Senhor= Ágape, Missão, Eucaristia, fração do pão ázimo.
1385–1389; 1415 Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes da Comunhão. São importantes: o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.
358. Qual é a raiz da dignidade humana? 1699 – 1715 A dignidade da pessoa humana radica na criação à imagem e semelhança de Deus. Dotada de uma alma espiritual e imortal, de inteligência e de vontade livre, a pessoa humana está ordenada para Deus e chamada, com a sua alma e o seu corpo, à bem-aventurança eterna.
363. O que é a liberdade? 1730-1733 1743-1744 É o poder, dado por Deus ao homem, de agir e não agir, de fazer isto ou aquilo, praticando assim por si mesmo ações deliberadas. A liberdade caracteriza os atos propriamente humanos. Quanto mais faz o bem, mais alguém se torna livre. A liberdade atinge a perfeição quando é ordenada para Deus, sumo Bem e nossa Bem-aventurança. A liberdade implica também a possibilidade de escolher entre o bem e o mal. A escolha do mal é um abuso da liberdade, que conduz à escravatura do pecado.
446. Ao dizer: «não farás para ti qualquer imagem esculpida» (Ex 20,3) proíbe-se o culto das imagens?
2129-2132 2141 No Antigo Testamento, este mandamento proíbe representar o Deus absolutamente transcendente. Porém, a partir da Encarnação do Filho de Deus, o culto cristão das imagens sagradas é justificado (como afirma o segundo Concílio de Niceia, de 787), porque se funda no Mistério do Filho de Deus feito homem, no qual Deus transcendente se torna visível. Não se trata duma adoração da imagem, mas de uma veneração de quem nela é representado: Cristo, a Virgem, os Anjos e os Santos.
451. Qual a atitude de Jesus em relação ao Sábado? 2173 Jesus reconhece a santidade do Sábado e, com a sua autoridade divina, dá-lhe a sua interpretação autêntica: «O Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado» (Mc 2,27).
452. Porque motivo, para os cristãos, o Sábado é substituído pelo Domingo? 2174-2176 2190-2191 Porque o Domingo é o dia da ressurreição de Cristo. Como «primeiro dia da semana» (Mc 16,2) ele evoca a primeira criação; como «oitavo dia», que segue o Sábado, significa a nova criação, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Tornou-se assim para os cristãos o primeiro de todos os dias e de todas as festas: o dia do Senhor, no qual Ele, com a sua Páscoa, leva à realização a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus.
453. Como santificar o Domingo? 2177-2185 2192-2193 Os cristãos santificam o Domingo e as festas de preceito participando na Eucaristia do Senhor e abstendo-se também das atividades que o impedem de prestar culto a Deus e perturbam a alegria própria do dia do Senhor ou o devido descanso da mente e do corpo. São permitidas as atividades ligadas a necessidades familiares ou a serviços de grande utilidade social, desde que não criem hábitos prejudiciais à santificação do Domingo, à vida de família e à saúde.
454. Porque é importante reconhecer civilmente o Domingo como dia festivo? 2186-2188 2194-2195 Para que todos possam gozar de repouso suficiente e de tempo livre, que lhes permitam cuidar da vida religiosa, familiar, cultural e social; para dispor de tempo propício à meditação, reflexão, silêncio e estudo; e para fazer boas obras, servir os doentes e os anciãos.
466. Porque respeitar a vida humana? 2258-2262 2318-2320 Porque é sagrada. Desde o seu início ela supõe a ação criadora de Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. A ninguém é lícito destruir diretamente um ser humano inocente, pois é um ato gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. «Não causarás a morte do inocente e do justo» (Ex 23, 7).
470. Que proíbe o quinto mandamento? 2268-2283 2321-2326 O quinto mandamento proíbe como gravemente contrários à lei moral: O homicídio direto e voluntário e a cooperação nele; O aborto direto, querido como fim ou como meio, e também a cooperação nele, crime que leva consigo a pena de excomunhão, porque o ser humano, desde a sua concepção, deve ser, em modo absoluto, respeitado e protegido totalmente; A eutanásia direta, que consiste em pôr fim à vida de pessoas com deficiências, doentes ou moribundas, mediante um ato ou omissão duma ação devida; O suicídio e a cooperação voluntária nele, enquanto ofensa grave ao justo amor de Deus, de si e do próximo: a responsabilidade pode ser ainda agravada por causa do escândalo ou atenuada por especiais perturbações psíquicas ou temores graves.
471. O que é consentido, medicamente, quando a morte é tida como iminente? 2278-2279 Os cuidados habitualmente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. São legítimos: o uso de analgésicos, que não têm como fim a morte, e também a renúncia ao «excesso terapêutico», isto é, à utilização de tratamentos médicos desproporcionados e sem esperança razoável de êxito positivo.
472. Porque é que a sociedade deve proteger o embrião? 2274 O direito inalienável à vida de cada ser humano, desde a sua concepção, é um elemento constitutivo da sociedade civil e da sua legislação. Quando o Estado não coloca a sua força ao serviço dos direitos de todos e em particular dos mais fracos, e entre eles dos concebidos ainda não nascidos, passam a ser minados os próprios fundamentos do Estado de direito.
477. Quais as práticas contra o respeito à integridade corpórea da pessoa humana? 2297-2298 São: os raptos e sequestros de pessoas, o terrorismo, a tortura, as violências, a esterilização direta. As amputações e as mutilações duma pessoa só são moralmente consentidas para indispensáveis fins terapêuticos da mesma.
474. Que deveres nós temos em relação ao corpo? 2288-2291 O dever dum razoável cuidado da saúde física, da nossa e da dos outros, evitando, todavia, o culto do corpo e toda a espécie de excessos. Evitar o uso de estupefacientes, com gravíssimos danos para a saúde e a vida humana e também o abuso dos alimentos, do álcool, do tabaco e dos remédios.
488. O que é a castidade? 2337-2338 A castidade é a integração positiva da sexualidade na pessoa. A sexualidade torna-se verdadeiramente humana quando é bem integrada na relação pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito.
489. O que supõe a virtude da castidade? 2339-2341 Supõe a aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia de liberdade humana aberta ao dom de si. Para tal fim, é necessária uma educação integral e permanente, através de etapas graduais de crescimento.
490. Quais os meios que ajudam a viver a castidade? 2340-2347 São numerosos os meios à disposição: a graça de Deus, a ajuda dos sacramentos, a oração, o conhecimento de si, a prática duma ascese adaptada às situações, o exercício das virtudes morais, em particular da virtude da temperança, que procura fazer com que as paixões sejam guiadas pela razão.
491. Como é que todos são chamados a viver a castidade? 2348 – 2350 2394 Todos, seguindo Cristo modelo de castidade, são chamados a levar uma vida casta, segundo o próprio estado de vida: uns na virgindade ou no celibato consagrado, forma eminente de uma mais fácil entrega a Deus com um coração indiviso; os outros, se casados, vivendo a castidade conjugal; os não vivem casados vivem a castidade na continência e respeito mútuo.
492. Quais os principais pecados contra a castidade? 2351 – 2359 2396 São pecados gravemente contrários à castidade, cada um segundo a natureza do objeto: pedofilia, bestialidade, uso indevido da mídia e celular para acessar pornografia e pedofilia, o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro, os atos homossexuais. Estes pecados são expressão do vício da luxúria. Cometidos contra os menores, são atentados ainda mais graves contra a sua integridade física e moral.
495. Quais os bens do amor conjugal a que a sexualidade se ordena? 2360-2361; 2397-2398 Os bens do amor conjugal, que para os batizados é santificado pelo sacramento do matrimónio, são: a unidade, a fidelidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade responsável, paternidade e maternidade responsável, adoção responsável e na forma da lei e ética cristã.
509. Qual é o conteúdo da doutrina social da Igreja? 2419-2423 A doutrina social da Igreja, como desenvolvimento orgânico da verdade do Evangelho sobre a dignidade da pessoa humana e sobre a sua dimensão social, contém princípios de reflexão, formula critérios de juízo, oferece normas e orientações para a ação.
510. Quando é que a Igreja intervém em matéria social? 2420; 2458 A Igreja emite um juízo moral em matéria económica e social quando isto é exigido pelos direitos fundamentais da pessoa, do bem comum ou da salvação das almas.
511. Como se deve exercer a vida social e económica? 2459 Segundo os seus próprios métodos, no âmbito da ordem moral, ao serviço da pessoa humana na sua integridade e de toda a comunidade humana, no respeito da justiça social. Ela deve ter o homem como seu autor, centro e fim.
512. O que é que se opõe à doutrina social da Igreja? 2424 – 2425 Opõem-se à doutrina social da Igreja os sistemas económicos e sociais que sacrificam os direitos fundamentais das pessoas ou que fazem do lucro a sua regra exclusiva ou o seu fim último. Por isso, a Igreja rejeita as ideologias associadas, nos tempos modernos, ao «comunismo» ou às formas ateias e totalitárias de «socialismo». Os primeiros cristãos praticavam a caridade social contra o pecado sócia – “tinham tudo em comum: repartiam terras, nada faltava entre eles.” Rejeita a doutrina social da Igreja Católica, além disso, nas práticas e ideologias do «capitalismo», o individualismo e o primado absoluto da lei do mercado sobre o trabalho humano, gerando desemprego, criminalidade, perseguição, injustiça aos trabalhadores em condições sub-humanas de vida e sem acesso à moradia, educação, saúde, segurança, lazer, etc. Deter o pão do pobre e o salário do operário é denunciado por Jesus, os profetas, os apóstolos, os primeiros padres da Igreja (veja Patrística), os bispos em CNBB, CELAM, CONIC, Papas, mártires e santos do cristianismo.
533. Qual é o maior desejo do homem? 2548 - 2550 2557 O maior desejo do homem é ver a Deus. Este é o grito de todo o seu ser: «Quero ver a Deus!». De facto, o homem realiza a verdadeira e perfeita felicidade na visão e na Bem-Aventurança d’Aquele que o criou por amor e o atrai a Si no seu infinito amor. «Aquele que vê a Deus, obteve todos os bens que se podem imaginar» (S. Gregório de Nisa)
544. Como Jesus nos ensina a rezar? 2608 – 2614 2621 Jesus ensina-nos a rezar, não só com a oração do Pai nosso, mas também com a sua própria oração. Assim, para além do conteúdo, ensina-nos as disposições requeridas para uma verdadeira oração: a pureza do coração que procura o Reino e perdoa aos inimigos; a confiança audaz e filial que se estende para além do que sentimos e compreendemos; a vigilância que protege o discípulo da tentação; a oração no Nome de Jesus, nosso Mediador junto do Pai.
Pai Nosso Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Vosso é o Reino e a Glória para sempre. Amém.
(Lc 11, 1). A tradição litúrgica da Igreja usou sempre o texto de S. Mateus (6, 9-13).
Pater Noster Pater noster, qui es in cælis: sanctificétur Nomen Tuum: advéniat Regnum Tuum: fiat volúntas Tua, sicut in cælo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie, et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a Malo.
546. Como é que a Virgem Maria rezava? 2617; 2622; 2618;2674; 2679 A oração de Maria caracteriza-se pela fé e pela oferta generosa de todo o seu ser a Deus. A Mãe de Jesus é a Nova Eva, a «Mãe dos viventes»: ela pede a Jesus, seu Filho, pelas necessidades de todos os homens. 547. Existe no Evangelho uma oração de Maria? 2619 Para além da intercessão de Maria em Caná da Galileia, o Evangelho apresenta-nos o Magnificat (Lc 1,46-55), cântico da Mãe de Deus e da Igreja, jubilosa ação de graças que se eleva do coração dos pobres porque a sua esperança foi realizada pelo cumprimento das promessas divinas.
562. Em que é que a oração cristã é mariana? 2673-2679 2682 Em virtude da sua singular cooperação com a ação do Espírito Santo, a Igreja gosta de orar a Maria e de orar com Maria, a Orante perfeita, Virgem que sabe ouvir o Senhor em Silencio e obediência total. Com a Virgem Mãe de Deus e Nossa, nós agradecemos e invocamos o Senhor. De fato, Maria, «mostra-nos o caminho» que é o Seu Filho, o único Mediador entre Deus e os homens. Ela, por ser a mãe especialíssima, sem ruga e pecado, concebeu sem ação de nenhum homem o Filho de Deus (=Jesus em seu ventre virginal e puríssimo, fruto Bendito de seu Ventre, como disse o Anjo Gabriela a Ela.), participa da mediação de Jesus melhor do que nós em grau de excelência (Falar que Maria participa da mediação de Jesus nosso Salvação não é diminuir nunca Jesus e sua ação no mundo a nosso favor. Ela foi redimida da ação do pecado e do demônio em vista dos méritos do Senhor Jesus como Mãe – a boa árvore que nos oferece Jesus, o melhor e mais puro e doce Fruto de Deus. Depois da participação exemplar de Maria – Mãe do Senhor na Mediação única de Jesus - vem os anjos, os santos e nossos irmãos que são justos na Face do Altíssimo Pai Eterno. Jesus, Maria, José, todos participam da graça – depois vem todos os filhos de Deus como nós, que queremos a Salvação e o Libramento de Deus em nossas vidas para a Eternidade. Lá Jesus e sua mãe, os anjos e os santos, os antepassados e nossos pais, aguara-nos com alegria e coragem.
563. Como é que a Igreja reza a Maria? 2676-2678 2682 Antes de mais com a Ave Maria, oração mediante a qual a Igreja pede a intercessão da Virgem. Outras orações marianas são o Rosário, o Hino Acatistos, a Paraclisis, os hinos e os cânticos das diversas tradições cristãs orientais e ocidentais antes de Lutero e que continuam vivas depois de Lutero e Calvino nas Igrejas Ortodoxas e Igreja Católica Apostólica Romana.
550. Quais são as formas essenciais da oração cristã? 2643 – 2644 São a bênção e a adoração, a oração de petição e a intercessão, a ação de graças e o louvor. A Eucaristia (pão da Ceia do Senhor ou Pão consagrado) contém e exprime todas as formas de oração ensinadas por Jesus, os apóstolos e a Santa Igreja – “Tu és Pedro, sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja. “ (que estou instituindo; o autor é Jesus = “A verdadeira Rocha do Pai”, “...a pedra que os pedreiros antigos ou fariseus rejeitaram.”). Mt 16, 16 e seguintes.
As sete obras de misericórdia espirituais: 1. Dar bons conselhos 2. Ensinar os ignorantes 3. Corrigir os que erram 4. Consolar os tristes 5. Perdoar as injúrias 6. Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo 7. Rezar a Deus por vivos e defuntos.
Os sete pecados capitais: 1. Soberba 2. Avareza 3. Luxúria 4. Ira 5. Gula 6. Inveja 7. Preguiça.
Os quatro novíssimos (escatologia cristã): 1. Morte 2. Juízo 3. Inferno 4. Paraíso.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém
Ao Anjo da Guarda Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade divina, hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. Amém.
Dai-lhes, ó Senhor, o eterno descanso. Entre os esplendores da luz perpétua. Descansem em paz. Amém.
Angelus (oração começa assima em latim): O Anjo do Senhor anunciou a Maria
E Ela concebeu pelo Espírito Santo Avé Maria...
Eis a escrava do Senhor. R. Faça-se em mim, segundo a Vossa palavra. Avé Maria....
E o Verbo Divino encarnou. R. E habitou entre nós. Ave Maria.......
Rogai por nós, santa Mãe de Deus. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo Oremos: Infundi, Senhor, a vossa graça, em nossas almas, para que nós, que, pela anunciação do Anjo, conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz, sejamos conduzidos à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém.
Rainha do Céu (no Tempo Pascal) Rainha dos céus, alegrai-vos. Aleluia! Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia! Ressuscitou como disse. Aleluia! Rogai por nós a Deus. Aleluia! D./ Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria. Aleluia! C./ Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia!
Oremos. Ó Deus, que enchestes o mundo de alegria com a ressurreição do Vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, concedei, nós vo-lo pedimos, que pela intercessão da Virgem Maria, Sua Mãe, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor nosso.
SalveRainha, mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A Vós, bradamos, os degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E, depois deste desterro, nos mostrai Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Magnificat A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu Israel seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Sob a Tua Protecção À Vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades; mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Benedictus Bendito o Senhor Deus de Israel que visitou e redimiu o seu povo, e nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo, conforme prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos, para nos libertar dos nossos inimigos, e das mãos daqueles que nos odeiam. Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança, e o juramento que fizera a Abraão, nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de O servirmos um dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, para dar a conhecer ao seu povo a salvação pela remissão dos seus pecados, graças ao coração misericordioso do nosso Deus, que das alturas nos visita como sol nascente, para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Te Deum Nós Vos louvamos, ó Deus, nós Vos bendizemos, Senhor. Toda a terra Vos adora, Pai eterno e omnipotente. Os Anjos, os Céus e todas as Potestades, os Querubins e os Serafins Vos aclamam sem cessar: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo, o céu e a terra proclamam a vossa glória. O coro glorioso dos Apóstolos, a falange venerável dos Profetas, o exército resplandecente dos Mártires cantam os vossos louvores. A santa Igreja anuncia por toda a terra a glória do vosso nome: Deus de infinita majestade, Pai, Filho e Espírito Santo. Senhor Jesus Cristo, Rei da glória, Filho do Eterno Pai, para salvar o homem, tomastes a condição humana no seio da Virgem Maria. Vós despedaçastes as cadeias da morte e abristes as portas do céu. Vós estais sentado à direita de Deus, na glória do Pai, e de novo haveis de vir para julgar os vivos e os mortos. Socorrei os vossos servos, Senhor, que remistes com vosso Sangue precioso; e recebei-os na luz da glória, na assembleia dos vossos Santos. Salvai o vosso povo, Senhor, e abençoai a vossa herança; sede o seu pastor e guia através dos tempos e conduzi-o às fontes da vida eterna. Nós Vos bendiremos todos os dias da nossa vida e louvaremos para sempre o vosso nome. Dignai-Vos, Senhor, neste dia, livrar-nos do pecado. Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós. Desça sobre nós a vossa misericórdia, Porque em Vós esperamos. Em Vós espero, ó meu Deus, não serei confundido eternamente.
Veni Creator Spiritus Vem, ó Espírito Santo, E da tua luz celeste Soltando raios piedosos Nossos ânimos reveste. Pai carinhoso dos pobres. Distribuidor da riqueza; Vem, ó luz dos corações, Amparar a natureza. Vem, Consolador supremo, Das almas, hóspede amável, Suavíssimo refrigério Do mortal insaciável. És no trabalho descanso, Refresco na calma ardente; És no pranto doce alívio De um ânimo penitente. Suave origem do bem, Ó fonte da luz divina, Enche nossos corações, Nossas almas ilumina. Sem o teu celeste influxo, No mortal nada há perfeito; A tudo quanto é nocivo Está o homem sujeito. Lava o que nele há de impuro, Quanto há de árido humedece; Sara-lhe quanto é moléstia, Quanto na vida padece. O que há de dureza abranda, O que há de mais frio aquece; Endireita o desvairado Que o caminho desconhece. Os sete dons com que alentas Os que humildes te confessam, Aos teus devotos concede Sempre fiéis to mereçam. Por virtudes merecidas, Dá-lhes fim que leve aos Céus; Dá-lhes eternas delícias Que aos bons prometes, meu Deus. Vem, Espírito Santo (Sequência de Pentecostes) Vinde, ó santo Espírito, vinde Amor ardente, acendei na terra vossa luz fulgente.
Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições, vinde encher de gozo nossos corações. Benfeitor supremo em todo o momento, habitando em nós sois o nosso alento. Descanso na luta e na paz encanto, no calor sois brisa, conforto no pranto. Luz de santidade, que no Céu ardeis, abrasai as almas dos vossos fiéis, Sem a vossa força e favor clemente, nada há no homem que seja inocente. Lavai nossas manchas, a aridez regai, sarai os enfermos e a todos salvai. Abrandai durezas para os caminhantes, animai os tristes, guiai os errantes. Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia: Virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria.
Alma de Cristo Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro das Vossas chagas, escondei-me. Não permitais que eu me separe de Vós. Do inimigo maligno defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. Mandai-me ir para Vós, Para que Vos louve com os Vossos Santos Pelos séculos dos séculos. Amém.
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho, e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai- Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.
Rosário – 4 terços em louvor a Deus por nos ter concedido Jesus por meio de Maria: Tudo por Jesus, nada sem Maria, Mãe do Senhor.
1. Mistérios Gozosos (Segundas e Sábados) A anunciação do Anjo à Virgem Maria. A visita de Maria a Santa Isabel. O nascimento de Jesus em Belém. A apresentação de Jesus no Templo. A perda e encontro de Jesus no Templo.
2. Mistérios da Luz (Quintas Feiras) O baptismo de Jesus no Jordão. A autor revelação de Jesus nas bodas de Caná. O anúncio do Reino e o convite à conversão. A transfiguração de Jesus no Tabor. A instituição da Eucaristia.
3. Mistérios Dolorosos (Terças e Sextas) Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras. Flagelação de Jesus, preso à coluna. Coroação de espinhos. Jesus carrega a cruz a caminho do Calvário. Jesus é crucificado e morre na cruz.
4. Mistérios Gloriosos (Quartas e Domingo ) A ressurreição de Jesus. A ascensão de Jesus ao céu. A descida do Espírito Santo. A assunção da Santíssima Virgem ao céu. A coroação de Nossa Senhora, como Rainha do céu e da terra.
Oração no fim do Santo Rosário Dirigente./ Rogai por nós, santa Mãe de Deus. Povo presente./ Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos: Ó Deus, que, pela vida, morte e ressurreição do Vosso Filho Unigénito, nos adquiristes o prémio da salvação eterna: concedei-nos, nós Vos pedimos, que venerando os mistérios do santíssimo Rosário da Virgem Maria, imitemos o que eles contêm e alcancemos o que eles prometem. Por Cristo Senhor nosso. Amém.
Oração do Incenso (Tradição OU RITO Copta) Ó Rei da paz, concedei-nos a Vossa paz e perdoai os nossos pecados. Afugentai os inimigos da Igreja e defendei-a, para que não pereça. O Emanuel, nosso Deus, está no meio de nós na glória do Pai e do Espírito Santo. Ele nos abençoe, purifique o nosso coração e cure as doenças da alma e do corpo. Nós Vos adoramos, ó Cristo, com o Vosso Pai misericordioso e o Espírito Santo, porque viestes até junto de nós e nos salvastes.
Oração de «Adeus ao Altar», antes de deixar a Igreja após a liturgia (Tradição Siro-Maronita) Permanece em paz, ó Altar de Deus. A oblação que de ti recebi me sirva para remissão das ofensas e perdão dos pecados, e me obtenha a graça de comparecer diante do tribunal de Cristo sem condenação e sem confusão. Não sei se me será concedido voltar e oferecer sobre ti um outro Sacrifício. Protegei-me, Senhor, e conservai a Vossa Igreja, como caminho de verdade e salvação. Amém.
Oração pelos Defuntos (Tradição bizantina) Ó Deus dos espíritos e de toda a carne, que vencestes a morte, aniquilastes o diabo e destes a vida ao mundo; Vós, ó Senhor, concedei à alma do Vosso servo N. defunto o descanso num lugar luminoso, num lugar verdejante, num lugar de frescura, onde não há sofrimento, dor e gemidos. Porque sois: um Deus bom e misericordioso, perdoai toda a culpa por ele cometida em palavras, obras ou pensamentos, uma vez que não há homem que não peque, que só Vós sois sem pecado, a Vossa justiça é justiça eterna e a Vossa palavra é a verdade. Vós que sois a ressurreição, a vida e o repouso do Vosso servo N. defunto, ó Cristo nosso Deus, nós Vos damos glória, em comunhão com o Vosso Pai ingénito e com o Vosso santíssimo bom e vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Descanse em paz. Amém.
Ato de Fé Meu Deus, eu creio tudo o que Vós revelastes e a Santa Igreja nos ensina, porque não podeis enganar-Vos nem enganar-nos. E, expressamente, creio em Vós, único e verdadeiro Deus em três pessoas iguais e distintas: Pai, Filho e Espírito Santo; e creio em Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado, morto e ressuscitado por nós, e que a cada um dará, segundo as suas obras, o prémio ou o castigo eterno. Nesta fé quero viver e morrer. Ó Senhor, aumentai a minha fé. Amém.
Ato de Esperança Meu Deus, porque sois omnipotente, infinitamente misericordioso e fidelíssimo às Vossas promessas, eu espero da Vossa bondade que, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, nosso Salvador, me dareis a vida eterna e as graças necessárias para a alcançar, como prometestes aos que praticassem as boas obras, que eu me proponho realizar ajudado com o auxílio da Vossa divina graça. Senhor, minha esperança, na qual quero viver e morrer: jamais serei confundido. Amém.
Ato de Caridade Meu Deus, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, eu Vos amo de todo o meu coração, a exemplo de Jesus; e, por Vosso amor, amo também o meu próximo como a mim mesmo. Senhor, fazei que eu Vos ame cada vez mais. Amém.
Ato de Contrição ou arrependimento sincero diante de Deus.
Meu Deus, porque sois, infinitamente, bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém.
Signum Crucis In nómine Patris et Filii et Spíritus Sancii. Amen.
Gloria Patri Glória Patri et Fílio et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc et semper et in sǽcula sæculórum. Amen.
Ave, Maria Ave, Maria, grátia plena, Dóminus tecum. Benedícta tu in muliéribus, et benedíctus fructus ventris tui, Iesus. Sancta María, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen.
Angele Dei Ángele Dei, qui custos es mei, me, tibi commíssum pietáte supérna, illúmina, custódi, rege et gubérna. Amen. Requiem Æternam Réquiem ætérnam dona eis, Dómine, et lux perpétua lúceat eis. Requiéscant in pace. Amen.
Angelus Domini Ángelus Dómini nuntiávit Mariæ. Et concépit de Spíritu Sancto.
Ave, María...
Ecce ancílla Dómini. Fiat mihi secúndum verbum tuum. Ave, María... Et Verbum caro factum est. Et habitávit in nobis. Ave, Maria... Ora pro nobis, sancta Dei génetrix. Ut digni efficiámur promissiónibus Christi. Orémus. Grátiam tuam, quǽsumus, Dómine, méntibus nostris infunde; ut qui, Ángelo nuntiánte, Christi Fílii tui incarnatiónem cognóvimus, per passiónem eius et crucem, ad resurrectiónis glóriam perducámur. Per eúndem Christum Dóminum nostrum. Amen.
Glória Patri... Regina Cæli Regína cæli lætáre, allelúia. Quia quelli merúisti portáre, allelúia. Resurréxit, sicut dixit, allelúia. Ora pro nobis Deum, allelúia. Gaude et lætáre, Virgo María, allelúia. Quia surréxit Dominus vere, allelúia. Orémus. Deus, qui per resurrectiónem Filii tui Dómini nostri Iesu Christi mundum lætificáre dignátus es, præsta, quǽsumus, ut per eius Genetrícem Virginem Maríam perpétuæ capiámus gáudia vitæ. Per Christum Dóminum nostrum. Amen.
Salve, Regina Salve, Regína, Mater misericórdiæ, vita, dulcédo et spes nostra, salve. Ad te clamámus, éxsules filii Evæ. Ad te suspirámus geméntes et flentes in hac lacrimárum valle. Eia ergo, advocáta nostra, illos tuos misericórdes óculos ad nos convérte. Et Iesum benedíctum fructum ventris tui, nobis, posi hoc exsílium, osténde. O clemens, o pia, o dulcis Virgo María!
Magnificat – CANTO DE LOUVOR DA VIRGEM
Magníficat ánima mea Dóminum, et exsultávit spíritus meus in Deo salvatóre meo, quia respéxit humilitátem ancíllæ suæ. Ecce enim ex hoc beátam me dicent omnes generatiónes, quia fecit mihi magna, qui potens est, et sanctum nomen eius, et misericórdia eius in progénies et progénies timéntibus eum. Fecit poténtiam in bráchio suo, dispérsit supérbos mente cordis sui; depósuit poténtes de sede et exaltávit húmiles. Esuriéntes implévit bonis et divites dimisit inanes. Suscépit Ísrael púerum suum, recordátus misericórdiæ, sicut locútus est ad patres nostros, Àbraham et sémini eius in sǽcula. Glória Patri et Fílio et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Sub tuum præsidium Sub tuum præsídium confúgimus, sancta Dei Génetrix; nostras deprecatiónes ne despícias in necessitátibus; sed a perículis cunctis líbera nos semper, Virgo gloriósa et benedícta. Benedictus Benedíctus Dóminus, Deus Ísrael, quia visitávit et fecit redemptiónem plebi suæ, et eréxit cornu salútis nobis in domo David púeri sui, sieut locútus est per os sanctórum, qui a sæculo sunt, prophetárum eius, salútem ex inimícis nostris et de manu ómnium, qui odérunt nos; ad faciéndam misericórdiam eum pátribus nostris et memorári testaménti sui sancti, iusiurándum, quod iurávit ad Ábraham patrem nostrum, datúrum se nobis, ut sine timóre, de manu inimicórum liberáti, serviámus illi in sanetitáte et iustítia coram ipso omnibus diébus nostris. Et tu, puer, prophéta Altíssimi vocáberis: præíbis enim ante fáciem Dómini paráre vias eius, ad dandam sciéntiam salútis plebi eius in remissiònem peccatòrum eòrum, per víscera misericòrdiæ Dei nostri, in quibus visitábit nos óriens ex alto, illumináre his, qui in ténebris et in umbra mortis sedent, ad dirigéndos pedes nostros in viam pacis.
Glória Patri et Fílio et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc et semper, et in sǽcula sæculòrum. Amen.
Te Deum Te Deum laudámus: te Dóminum confitémur. Te ætérnum Patrem, omnis terra venerátur. tibi omnes ángeli, tibi cæli et univérsæ potestátes: tibi chérubim et séraphim incessábili voce proclámant: Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dòminus Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra maiestátis glóriæ tuæ. Te gloriòsus apostolòrum chorus, te prophetárum laudábilis númerus, te mártyrum candidátus laudat exércitus. Te per orbem terrarum sancta confitétur Ecclésia, Patrem imménsæ maiestátis; venerándum tuum verum et únicum Filium; Sanctum quoque Paráclitum Spíritum. Tu rex glòriæ, Christe. Tu Patris sempitérnus es Filius. Tu, ad liberándum susceptúrus hóminem, non horrúisti Virginis úterum. Tu, devícto mortis acúleo, aperuísti credéntibus regna cælórum. Tu ad déxteram Dei sedes, in glória Patris. Iudex créderis esse ventúrus. Te ergo quǽsumus, tuis famulis súbveni, quos pretiòso sanguine redemísti. Ætérna fac curo sanctis tuis in glória numerári. Salvum fac pópulum tuum, Dómine, et bénedic hereditáti tuæ. Et rege eos, et extólle illos usque in ætérnum. Per síngulos dies benedícimus te; et laudámus nomen tuum in sǽculum, et in sǽculum sǽculi. Dignáre, Dòmine, die isto sine peccáto nos custodíre. Miserére nostri, Dómine, miserére nostri. Fiat misericórdia tua, Dómine, super nos, quemádmodum sperávimus in te. In te, Dómine, sperávi: non confúndar in ætérnum. Veni, Creator Spiritus Veni, creátor Spíritus, mentes tuòrum vísita, imple supérna grátia, quæ tu creásti péctora. Qui díceris Paráclitus, altíssimi donum Dei, fons vivus, ignis, cáritas, et spiritális únctio. Tu septifòrmis múnere, dígitus patérnæ déxteræ, tu rite promíssum Patris, sermóne ditans gúttura. Accénde lumen sénsibus, infúnde amórem córdibus, infírma nostri córporis virtúte firmans pérpeti. Hostem repéllas lóngius pacémque dones prótinus; ductóre sic te prævio vitémus omne nóxium. Per Te sciámus da Patrem noscámus atque Fílium, teque utriúsque Spíritum credámus omni témpore. Deo Patri sit glória, et Fílio, qui a mórtuis surréxit, ac Parác1ito, in sæculórum sǽcula. Amen. Veni, Sancte Spiritus Veni, Sancte Spíritus, et emítte cǽlitus lucis tuæ rádium. Veni, pater páuperum, veni, dator múnerum, veni, lumen córdium. Consolátor óptime, dulcis hospes ánimæ, dulce refrigérium. In labóre réquies, in æstu tempéries, in fletu solácium. O lux beatíssima, reple cordis íntima tuórum fidélium. Sine tuo númine, nihil est in hómine nihil est innóxium. Lava quod est sórdidum, riga quod est áridum, sana quod est sáueium. Flecte quod est rígidum, fove quod est frígidum, rege quod est dévium. Da tuis fidélibus, in te confidéntibus, sacrum septenárium. Da virtútis méritum, da salútis éxitum, da perénne gáudium. Amen.
Anima Christi Ánima Christi, sanctífica me. Corpus Christi, salva me. Sanguis Christi, inébria me, Aqua láteris Christi, lava me. Pássio Christi, confórta me, O bone Iesu, exáudi me. Intra tua vúlnera abscónde me. Ne permíttas me separári a te. Ab hoste malígno defénde me. In hora mortis meæ voca me. Et iube me veníre ad te, ut cum Sanctis tuis laudem te in sǽcula sæculórum. Amen.
Memoráre, o piíssima Virgo María, non esse auditum a sǽculo, quemquam ad tua curréntem præsidia, tua implorántem auxilia, tua peténtem suffrágia, esse derelíctum. Ego tali animátus confidéntia, ad te, Virgo Virginum, Mater, curro, ad te vénio, coram te gemens peccator assisto. Noli, Mater Verbi, verba mea despícere; sed áudi propitia et exáudi. Amen. Rosarium Mystéria gaudiosa (in feria secunda et sabbato) Annuntiátio. Visitátio. Natívitas. Præsentátio. Invéntio in Tempio. (in feria quinta) Baptísma apud Iordánem. Autorevelátio apud Cananénse matrimónium. Regni Dei proclamátio coniúcta cum invitaménto ad conversiónem. Transfigurátio. Eucharístiæ Institútio. Mystéria dolorósa (in feria tertia et feria sexta) Agonía in Hortu. Flagellátio. Coronátio Spinis. Baiulátio Crucis. Crucifíxio et Mors. Mystéria gloriósa (in feria quarta et Dorninica) Resurréctio. Ascénsio. Descénsus Spíritus Sancti. Assúmptio. Coronátio in Cælo. Oratio ad finem Rosarii dicenda Ora pro nobis, sancta Dei génetrix. Ut digni efficiámur promissiónibus Christi. Orémus. Deus, cuius Unigénitus per vitam, mortem et resurrectiónem suam nobis salútis ætérnæ prǽmia comparávit, concéde, quǽsumus: ut hæc mystéria sacratíssimo beátæ Maríæ Virginis Rosário recoléntes, et imitémur quod cóntinent, et quod promíttunt assequámur. Per Christum Dóminum nostrum. Amen. Actus fidei Dómine Deus, firma fide credo et confíteor ómnia et síngula quæ sancta Ecclésia Cathólica propónit, quia tu, Deus, ea ómnia revelásti, qui es ætérna véritas et sapiéntia quæ nec fállere nec falli potest. In hac fíde vívere et mori státuo. Amen.
Actus spei Dómine Deus, spero per grátiam tuam remissiónem ómnium peccatórum, et post hanc vitam ætérnam felicitátem me esse consecutúrum: quia tu promisísti, qui es infiníte potens, fidélis, benígnus, et miséricors. In hac spe vívere et mori státuo. Amen. Actus caritatis Dómine Deus, amo te super ómnia et próximum meum propter te, quia tu es summum, infinítum, et perfectíssimum bonum, omni dilectióne dignum. In hac caritáte vívere et mori státuo. Amen.
Actus contritionis Deus meus, ex toto corde pǽnitet me ómnium meórum peccatórum, éaque detéstor, quia peccándo, non solum pœnas a te iuste statútas proméritus sum, sed præsértim quia offéndi te, summum bonum, ac dignum qui super ómnia diligáris. Ideo fírmiter propóno, adiuvánte grátia tua, de cétero me non peccatúrum peccandíque occasiónes próximas fugitúrum. Amen.
FONTE DAS ORAÇÕES E DO CATECISMO CATÓLICO ACIMA EM PARTES:
http://www.paroquiaz.org/downloads/acolitos/livros/compendio.pdf
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OS NÚMEROS NA BÍBLIA
* Frei Ildo Perondié Frei Capuchinho da Província São Lourenço de Brindes, do Paraná, Santa Catarina e Paraguai. Formado em Teologia Bíblica em Roma. Atua dando cursos bíblicos e é professor universitário da PUC Londrina e de outros Institutos Teológicos. Site web: www.capuchinhosprsc.org.br/biblia/
Devemos prestar muita atenção ao valor dos números na Bíblia, sobretudo no texto hebraico, pois estamos diante de uma mentalidade diferente da nossa. Os números, na maioria das vezes, não querem transmitir uma quantidade exata, um dado preciso, mas sim expressar uma realidade, um valor teológico, um dado simbólico.
Vejamos o significado dos principais números e alguns exemplos interessantes.
Número Significado e algumas passagens bíblicas onde aparece
1 (um) Deus é Um (Dt 6,4; Zc 14,9).
2 (dois) É o par perfeito. Dos animais puros Noé levará para a arca sempre pares (Gn 7,2). É o dobro e pode significar de sobra, como em Is 40,2; 61,7; Ap 18,6.
3 (três) Número da unidade e da Trindade. É usado para reforçar ou dar ênfase a uma expressão. Assim, quando se quer dizer que Deus é Santo,repete-se três vezes: Deus é Santo, Santo, Santo (Is 6,3; Ap 4,8). Deus abençoa três vezes (Nm 6,24-26). Três são os mensageiros que anunciam o nascimento de Isaac (Gn 18,1ss). É o número da plenitude (Ap 21,13) e da santidade (Ap 4,8).
4 (quatro) Número da totalidade: os quatro cantos da terra; quatro evangelhos; quatro Seres vivos (Ap 4,6; 7,1; 20,8). Os quatro elementos do universo: terra, fogo, água e ar. Quadrangular (Ap 21,16). Representa sinal de plenitude.
5 (cinco) Cinco dedos da mão. O primeiro bloco da Bíblia (a Lei) têm 5 livros, o Pentateuco. No Apocalipse pode ser negativo.
6 (seis) Número imperfeito, não chegou à perfeição, que é o número 7. No Apocalipse (13,18) é repetido três vezes, por isso o número da besta é 666. Imperfeição total!
7 (sete) É a soma de 4 + 3. Por isso é o número perfeito, indica o máximo da perfeição (Nm 23,4; Mt 15,36); grande quantidade (Is 30,26; Pr 24,16; Mt 18,21); totalidade (Ap 1,4); indica séries completas como no Apocalipse: 7 Cartas (Ap 2-3); 7 Selos (Ap 6,1-17); 7 cabeças (Ap 12,3). O Cordeiro imolado recebe 7 dons (Ap 5,12).
O sábado é o sétimo dia; Deus fez a Criação em 7 dias; a festa de Pentecostes acontece 7 vezes 7 dias depois da Páscoa. Cada sétimo ano é sabático (descanso para a terra e libertação dos oprimidos – Lv 25) e depois de 7 vezes 7 anos vem o Jubileu. Não se deve perdoar 7 vezes, mas 70 vezes 7 (Mt 18,22).
É importante ver que no Apocalipse aparece a metade de 7, isto é 3,5 (Ap 11,9). Às vezes se diz: um tempo, dois tempos, meio tempo (Ap 12,14; Dn 7,25), isto é três anos e meio. Também pode ser 42 meses (Ap 11,2), é igual a 1.260 dias (Ap 12,6), isto é, sempre a metade de 7. É a duração limitada das perseguições. É o tempo controlado por Deus.
8 (oito) É sete mais um, é como que o transbordamento. As bem-aventuranças em Mateus são sete mais uma.
10 (dez) Indica grande quantidade (Gn 31,7) ou é simplesmente um número redondo (Mt 25,1). Indica também listas completas. Pelos dez dedos das mãos é fácil lembrar a lista. Indica um tempo limitado; curta duração (Dn 1,12.14; Ap 2,10). Pode indicar também imperfeição: a besta só tem 10 chifres (Ap 12,3).
12 (doze) É o resultado de 4 vezes 3, isto é um número bem completo. É o número da escolha: 12 tribos no AT; 12 Apóstolos no NT; 12 legiões de anjos (Mt 26,53). Os anciãos são 24, isto é: 2 X 12 (Ap 4,4). Os que serão salvos (Ap 7,4) serão 144.000, isto é 12 X 12 X 1000! Número de totalidade (Ap 21,12-14).
40 (quarenta) Número que indica um tempo necessário de preparação para algo novo que vai chegar: 40 dias e quarenta noites do dilúvio (Gn 7,4.12); 40 dias e 40 noites Moisés passa no Monte (Ex 24,18; 34,26; Dt 9,9-11; 10,10); 40 anos foi o tempo da peregrinação pelo deserto (Nm 14,33; 32,13; Dt 8,2; 29,4, etc); Jesus jejuou 40 dias antes de começar seu ministério (Mt 4,2; Mc 1,12; Lc 4,2); a ascensão de Jesus acontece 40 dias depois da Ressurreição (At 1,3). Quando alguém errava era corrigido com 40 chicotadas (Dt 25,3) e Paulo também recebeu cinco vezes as 40 chicotadas menos uma (2Cor 11,24).
70 (setenta) Jogo de números 10 X 7. Moisés comunica o espírito profético aos 70 anciãos (Nm 11,16-17.24-25). O exílio na Babilônia é interpretado como a duração de 70 anos (Jr 25,11; 29,10; 27,7; 2Cr 36,21; Dn 9). A tradução da Bíblia hebraica para o grego foi feita por 70 escribas e por isso recebeu o nome de LXX ou Septuaginta.
1000 (mil) Uma quantidade tão grande que não se pode contar. Prazo de tempo completo e comprido. Reino de mil anos (Ap 20,2). Ver as combinações: 7 X 1000 (Ap 11,13; 12 X 1000 (Ap 7,5-8); 144 X 1000 (Ap 7,4).
É interessante também notar como os hebreus faziam combinações de números. Por exemplo: Abraão fez a Aliança com Deus quando tinha 99 anos (Gn 17,24), assim a Aliança completou o número 100. É o sábado que dá valor aos demais dias da semana, assim transforma os 6 dias (imperfeitos) em 7 dias (perfeito). O único dia da semana que tem um nome. Outro exemplo: seis povos habitavam a Terra Prometida (Ex 3,8). Mas são imperfeitos. Israel será o sétimo povo, aquele que tornará a terra perfeita (7).
Ver também o jogo numérico feito na elaboração de alguns provérbios (Pr 6,16-19; 30,15-33).
Interessante é saber que os israelitas escreviam seus números com letras alfabéticas (não tinham vogais), assim se podia escrever um nome com um valor numérico genial. Por exemplo, Mateus divide a genealogia de Jesus em três grupos de 14 gerações. Ora, o número 14 é o resultado das somas das letras do nome de Davi (d + w + d): 4 + 6 + 4 = 14. Então Jesus é três vezes Davi, é o Davi por excelência.
Em Ap 13,18, o famoso número da “besta do Apocalipse” é 666, que provém da soma das consoantes hebraicas (n + w + r + n + r + s + q) de KAISAR NERON: Imperador Nero, o grande perseguidor dos cristãos (100 + 60 + 200 + 50 + 200 + 6 + 50 = 666). Ou César Deus no grego.
Hoje poderíamos fazer o mesmo com o nome do Bush (que tanto mal faz ao mundo!). Ora, o nome completo dele é: George (6 letras) + Walker (6 letras) + Bush Jr (6 letras), ou seja: 666!
No capítulo 17 do Evangelho de João, a palavra “mundo” aparece 18 vezes, isto é: 6 + 6 + 6. Ora, para João não é a terra ou o mundo - como nós entendemos hoje - que era mau. “Mundo” significava: o sistema, ou seja, aqueles que não aceitavam Jesus (podiam ser os judeus do Templo ou também os romanos).
No capítulo 9 do Evangelho de João, o verbo “abrir” aparece 7 vezes, justamente no relato em que Jesus abre os olhos ao cego; um sinal importante no quarto Evangelho.
Muitas vezes, no AT, se fala de personagens que viveram idades incrivelmente avançadas. Neste caso os números têm um valor simbólico. Querem indicar que estas foram pessoas importantes, fiéis a Deus, e que a época em que elas viveram foi de muito valor. Quanto maior o número de anos, mais importante essa pessoa foi diante de Deus.
Outro exemplo: na expressão “filhos de Israel” temos também um exemplo de como os escritores bíblicos gostavam de fazer os jogos de palavras baseadas no valor numérico das letras do alfabeto hebraico. Em laer'f.yI ynEB. (filhos de Israel), a soma dos valores das consoantes é: 2 + 50 + 10 + 10 + 300 + 1 + 30 = 603. Isto é a cifra da multidão do primeiro total do povo no recenseamento antes de partir em direção ao Sinai: 603.550 (Nm 1,46; 2,32). É o mesmo número dos homens que deixaram o Egito (Ex 12,37).
BIBLIOGRAFIA
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FONTE: http://catequistas2.rssing.com/chan-31530710/all_p4.html
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TEXTOS DE J B PEREIRA
O VESTÍGIO DA PARÁBOLA NAS HISTÓRIAS DE MÃE ... - Assis - Unesp
sgcd.assis.unesp.br/Home/PosGraduacao/Letras/SEL/anais_2010/josejoao.pdf
2 de fev de 1992 - Do sentido semita da parábola ao recurso pedagógico na Bíblia. O gênero Parábola é ...... Segundo E. P. Thompson (apud HALL, 2003, p. 129): “Nenhuma ....
J B Pereira e http://caminhandocomjesusemensageiros.blogspot.com.br/2009/10/respostas-da-biblia-as-acusacoes-dos.html
Enviado por J B Pereira em 13/10/2017
Reeditado em 16/10/2017
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O ITINERÁRIO DA MARIOLOGIA COMO REFLEXÃO BÍBLICO-PASTORAL
José João Bosco Pereira - 26/12/2013
Epígrafes:
“Senhora destes povos tão sofridos
Patrona dos pequenos e oprimidos
Derrama sobre nós as tuas graças...
Derrama sobre os jovens tua luz
Aos pobres vem mostrar o teu Jesus
Ao mundo inteiro traz o teu amor de Mãe...”
Mãe do Céu Morena, do Padre Zezinho
“É tempo de ter mais justiça não hipocrisia no meio de vós.
De gente que goste de gente e espere contente o messias voltar.
É tempo de ter solução para um mundo que segue pro mal.
Por isso você é escolhido e a esse povo sofrido, será meu sinal.”
Pe. Luizinho
Imagem da Imaculada Conceição
Fonte: http://www.imissio.net/liturgia/item/1418-feliz-porque-acreditou-felizes-seremos-domingo-ii-do-advento
O presente artigo procura entender o itinerário da Mariologia no contexto contemporâneo de discussões bíblicas e pastorais emergentes e urgentes. Trata-se de ponderar à luz da fé as questões que surgem nos agentes ou ministérios de ação pastoral da periferia e do centro das cidades e dos campos, nos quais as igrejas e religiões se fazem presentes.
“Mariologia é o conjunto de estudos teológicos acerca de Maria, mãe de Jesus Cristo e da Igreja Católica que compreende uma vasta produção bibliográfica que visa a salientar a importância da figura feminina de Maria e a profunda e piedosa crença dos fiéis a ela, com o objetivo de enriquecer o âmbito teológico cristão.” (Fonte da pesquisa: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Os estudos da Mariologia ampliam nossa visão de fé e caridade à luz da intercessão da Virgem Maria, Mãe de Jesus, Mãe de Deus e da Igreja. Podem-se contemplar algumas possibilidades como a Mariologia sistemática com base no Magistério da Igreja católica como declarações dos principais documentos da Igreja em:
1. Papa Leão XIII: Encíclicas: Magnae Dei Matris, 1892, Adiutricem populi, 1895, Augustissimae Virginis Mariae, 1897.
2. Papa Pio IX: Bula dogmática Ineffabilis Deus, de 8 de dezembro de 1854.
3. Papa Pio X: Encíclica Ad diem illum laetissimum, 1904
4. Papa Pio XI: Encíclica Lux veritatis, 1931.
5. Papa Pio XII: Encíclicas Bulla Munificentissimus Deus, 1950, Fulgens corona, 1953 e Ad Caeli Reginam, 1954.
6. Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, cap. VIII, 1964.
7. Papa Paulo VI: Exortações apostólicas Marialis cultus, 1974 e Signum magnum, 1967.
8. Papa João Paulo II: Encíclica Redentoris Mater (1987), Exortação Apostólica Redentoris custos, 1989 e Carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, (2002).
Além da Mariologia sistemática acima, pode-se compreender estudos interessantes sobre a Mariologia histórica (estuda a base histórica de Maria), Mariologia bíblica (versa sobre os fundamentos bíblicos das afirmações sobre Maria) e a Mariologia popular (procura os fundamentos da religiosidade popular e devoções marianas).
A luz dessas subdivisões da mariologia, pode-se ainda estudar os seis períodos da divulgação pública da mariologia:
1. O início da Igreja.
2. Período compreendido entre o final da revelação para o Concílio de Éfeso 431.
3. Período de Éfeso para a Reforma Gregoriana.
4. A partir de 1.000 até que o Concílio de Trento.
5. De Trento até Vaticano II.
6. Desde o Concílio Vaticano II (50 anos de história da reflexão e sugestões) aos presentes dias.
A Igreja Católica tem assumido com seus sacerdotes e leigos engajados, juntamente com outras entidades cristãs ou não cristãs, atividades e pastorais de valor social e eclesial na defesa da vida humana, da ecologia, dos direitos das minorias, do asilo e proteção aos migrantes, aos índios, dos negros, etc.
Por muitos modos, Deus nos mostrou sua revelação em Cristo, o qual nasceu da Bem-Aventurada Virgem Maria, mãe de Deus e da Igreja.
Contudo, ao longo dos séculos, diversidades e adversidades em torno da figura de Maria surgiram, exigindo um posicionamento da Igreja católica até o Vaticano II. (veja sobre Maria e o seu culto em Lumen Gentium, parágrafos nºs 53 até 68)
Da Lumen Gentium, selecionamos alguns textos sobre a Virgem Maria no mistério do Corpo místico. Pela encarnação, a virgem “recebeu o Verbo [ou Palavra de Deus – o Cristo Senhor Nosso –] no seu coração e no seu corpo”. Deus quis Jesus nascido da Virgem “por amor de nós homens e pela nossa salvação”. Por isso é enaltecida sobremaneira como “Mãe de Deus em vista dos méritos de seu Filho e foi a primeira redimida de modo sublime e puro e unida a Jesus por um vínculo estreito e indissolúvel.” “Por isso, é a Filha predileta de Deus Pai, sacrário do Espírito Santo”, por Cristo e em Cristo, nos salvou como os filhos exilados de Eva e da “estirpe de Adão”.
Não se trata de uma mariolatria e nem de exageros, de que nos adverte a Lumen Gentium, mas de reconhecimento do lugar que Maria ocupa na Igreja e na Comunhão dos Santos: é “a mais alta posição depois de Cristo e o mais próximo de nós”, como tipo e modelo de Igreja pura e solícita ao projeto de Deus. Nela, o esboço maior que foi concretizado para nossa salvação, dando-nos Cristo-homem e Deus. O projeto de Deus em Gênesis 3, 15 tem como finalidade: “a vitória sobre a serpente.” Ela em seu magnificat, canto de exultação a Deus, é a modelo dos humildes e pobres abertos a Deus.
As questões de ordem bíblico-pastoral continuam a inquietar os cristãos e outros crentes e não crentes diante do mistério da participação de Maria Santíssima no único e mesmo mistério salvífico de Cristo como único mediador entre Deus e os homens.
Se, de um lado, exige-se flexibilidade para o trabalho pastoral com o crescente número de seitas e religiões; de outro, a presença da mulher é mais visível nas igrejas e religiões se compararmos com a ação delas antes do Vaticano II.
As questões bíblico-pastorais são inúmeras quanto à discussão contemporânea nesse tempo de crises de identidade e migração global, diante da crítica dos modelos de sociedade e a saturação da erotização nos meios de comunicação social e na internet.
Perguntamo-nos de que modo a nossa fé em Maria, Mãe de Jesus, nos ilumina no meio de realidades tão desafiantes e complexas. O conceito de família, de gênero e de novas opções sexuais vem circulando cada vez mais no embate da mídia e nas escolas. As questões sociológicas antigas continuam a incomodar como a fome, a guerra e as injustiças decorrentes da disparidade de condições entre ricos e pobres.
Outros paradoxos ainda se destacam, infelizmente, como a idolatria do poder nas mãos de corruptos, dos esportes que endinheiram jogadores, a legalização do “direito” de consumo de drogas ilícitas, o tráfico de mulheres e crianças cada vez mais a insurgir em todos os continentes, a violação dos direitos humanos e da ecologia, o desemprego estrutural que atinge a todas as idades no mundo inteiro que vem sendo preocupação da Igreja e do atual papa Francisco, dentre tantos outros.
Para bem situarmos Maria como a nova Eva, soube Ela escolher o caminho da Vida, segundo o que nos afirma as escrituras sagradas e a Didaqué em sua instrução do Senhor através dos 12 Apóstolos aos gentios, baseada no Salmo bíblico nº 01, prólogo da tradição javista, no antigo testamento, em que se aproxima a figura do justo à imagem da frondosa árvore. Maria, virgem fiel, escolheu a Lei Perfeita do Altíssimo. “Nesta lei, medita noite e dia!” Ela como mulher Justa “é a árvore, plantada à fonte pura do Éden”, de onde fora expulsos nossos pais Adão e Eva. Pelos méritos da SS. Trindade, Maria deu e continua dando frutos de graça e nos auxilia na nossa salvação, em vista dos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo. “No tempo devido”, o Pai Eterno e o Espírito Santo nos concederam a Encarnação do Filho de Deus em Cristo Jesus, segunda Pessoa da Trindade Santíssima. Mereceu-nos a Justiça Divina, o melhor fruto – Jesus – nos foi entregue por Deus em Maria, cujas “folhas” [de sua virgindade e Maternidade imaculadas] “nuca murcham”; que Deus fez e faz “é perfeito e bem sucedido” para nosso bem.
Com a tradição da Igreja, desde os primeiros tempos do Cristianismo, ousamos dizer: “Ad Iesum per Mariam”, isto é, Junto de Jesus por meio de Maria. Ou afirmar em consonância com o dogma da Imaculada Conceição de Maria:
"És tu toda bela e formosa, ó Maria. E a Mácula original não há em Ti. Tu és a glória de Jerusalém; és a alegria pura de Israel; És a honra de nosso povo; És a advogada dos pecadores; És Virgem prudentíssima, Mãe clementíssima. Ó Maria, roga por nós! Interceda por nós a Nosso Senhor Jesus Cristo. Tu és, ó Virgem, Imaculada em tua Conceição. Roga por nós ao Pai, cujo filho destes à luz. Oremos! Ó Deus, que pela Imaculada Conceição da virgem Maria, preparastes a vosso Filho digna habitação, nós vos rogamos que, como preservastes de toda a mancha pela previsão da morte de seu mesmo Filho, nos concedais por sua intercessão que, também puros, cheguemos até vós. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém." (MANUAL DO CORAÇÃO DE JESUS, p. 225)
1. MARIA, MÃE DE JESUS, A FILHA DE SIÃO
“Alegra-te, filha de Sião (…) o Senhor teu Deus está no teu seio.” (Sofonias 3, 14.17).
O Cristianismo em sua origem, influenciado pelo Judaísmo, foi se distanciando aos poucos, até assumir sua identidade em novos contextos culturais. Essa aclimatação da fé às realidades do mundo está marcada por traços de forte hibridismo culturais.
As figuras de Pedro e Paulo nos Atos dos Apóstolos são os alicerces dos seguidores do Caminho, segundo a comunidade de São Lucas.
Juntamente com as questões cristológicas e eclesiológicas, a mariologia teve seus primeiros passos em termos de conceituação na Igreja Primitiva, base sobre a qual a Patrística se debruçou.
Os primeiros cristãos vindos do judaísmo e das culturas greco-romanas fizeram uma investigação e pesquisa cuidadosa sobre as fontes veterotestamentárias para fundamentar a participação de Maria no mistério soteriólogico.
Uma das preocupações está na relação da serva do Senhor com a Filha de Sião, título aplicado às mulheres do Antigo testamento como Judite, Rute e Ester.
Sião, sede do Reino de Israel, está na cidade de Jerusalém. Embora o traço do Patriarcalismo seja dominante e constante nas Sagradas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, algumas mulheres se destacaram no povo de Deus de todos os tempos.
O título Filha de Sião, que carrega o Filho de Deus em seu útero puríssimo está vivo nas letras sagradas do Antigo Testamento, na passagem do profeta Sofonias 3, 14.17.
A Virgem Maria com “sua glória é igual ao fruto da Oliveira” (Oseias 14,6); daí o título de Nossa Senhora da Oliveira, devoção em Guimarães, Portugal.
(FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:T%C3%ADtulos_de_Maria,_m%C3%A3e_de_Jesus)
Lumen Gentium, no parágrafo 55, afirma:
"Com ela, enfim, excelsa Filha de Sião, depois de uma demorada espera da promessa, completam-se os tempos e se instaura a nova Economia, quando o Filho de Deus assumiu dela a natureza humana a fim de livrar o homem do pecado pelo mistério de Sua carne." (LG 143, § 55)
2. MARIA, MÃE DA COMUNIDADE CRISTÃ
"Feliz és tu, Maria", pioneira de um mundo novo, “porque acreditaste em tudo quanto te foi dito da parte do Senhor.” (Lucas 1, 45)
Os evangelhos em geral, especialmente a Comunidade de Lucas e de São João Evangelista, evocam Maria como mãe da comunidade de fé dos seguidores do Caminho. Em grego, há duas palavras para designar caminho: rodos e método. Na verdade, trata-se de uma experiência de fé no Kerigma, palavra grega para indicar o anúncio de Jesus sofredor, crucificado e ressuscitado para a salvação dos homens e mulheres.
Coube a comunidade primitiva zelar pelo anúncio das primeiras verdades de fé. Em nome de Cristo, mártires e evangelizadores como os apóstolos e discípulos, muitos deram a vida ou derramaram seu sangue, em nome das verdades da fé cristã.
São Lucas, após minuciosa pesquisa, empenhou em organizar e selecionar material, documentos, testemunhos da tradição sobre Maria e a infância de Jesus, ainda presentes na comunidade. Não só, mas também soube dimensionar um estudo sistemático sobre a história do tempo de Jesus e da Igreja como vimos nas páginas do seu Evangelho e dos Atos dos Apóstolos.
É provável que talvez tenha sido uma mesma obra, contudo, a comunidade cristã ao longo do tempo foi se organizando melhor e quis separar os dois textos acima, cuja identidade vai alavancar consequências saudáveis: a vida de Jesus e a vida da Igreja primitiva com seus agentes pastorais e eclesiais de peso.
Nesses dois volumes, únicos ou separados, a Igreja, Ecclesia ou Assembleia como comunidades dos que creem em Cristo, viram com bons olhos, a visão da fé, a presença marcante de Maria e outras mulheres.
Maria, participante do ministério público de seu filho, agora está engajada nos primeiros passos da Igreja primitiva dos apóstolos.
O fato de conservar em seu coração as palavras de Jesus e as meditar – isso lhe confere um valor inestimável das memórias coletivas e pessoas sobre Jesus e seu ministério, sua vida oculta e pública, suas palavras e suas ações e sinais no meio do povo de Israel, desde Galileia até Jerusalém.
A liderança e a presença carismática de Maria, a Virgem de Nazaré, se fazem sinal messiânico e escatológico da missão da igreja e da sua ação no mundo em Jerusalém e para além de Jerusalém. Ou seja, consegue conciliar cristão vindos do Judaísmo e os primeiros convertidos do mundo greco-romano com a ajuda dos apóstolos.
Sua imagem permaneceu viva e eficaz após a morte de Maria porque o evangelista Lucas interrogou, lá pelos anos 70 e 80 depois de Cristo, os parentes de Maria sobre sua vida e a vida de Jesus em Belém e Nazaré.
Nesse contexto, é que as comunidades vindas do judaísmo, do paganismo e igreja de Roma ou das catacumbas, viram em Maria a primeira seguidora e a irmã mais velha a confirmar os irmãos na fé em Cristo, nosso irmão-salvador.
Os títulos que Deus e o povo a agraciou ao longo da história são decorrentes de sua intercessão e mediação na única mediação de Cristo. Por quê? “Veemente sofreu junto com seu Unigênito. E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima por ela mesma gerada”, nos diz o Vaticano II. (LUMEM GENTIUM § 58)
Por esses e outros santos motivos, a Igreja proclamou com Pio IX e outros papas o dogma da IMACULADA CONCEIÇÃO e da Assunção de Maria.
A Lumem Gentium, § 59 resume, belissimamente, “Finalmente, a Imaculada conceição, preserva imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”, conforme o Apocalipse 19, 16.
A Imaculada conceição foi decretada por Pio IX em 1854.
A Assunção de Nossa Senhora foi decretada por Pio XII em 1950.
3. MARIA, MÃE DE DEUS
“Eis a serva do Senhor (...) Todas as gerações a proclamarão Bem-Aventurada (Lc 1, 38. 48).
“Relembra a proclamação de Maria como Mãe de todo o povo de Deus, pelo Papa Paulo VI em 1964, durante o Concílio Vaticano II.” (FONTE://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:T%C3%ADtulos_de_Maria,_m%C3%A3e_de_Jesus).
MATOS (1986) nos contextualiza, na era apostólica e dos mártires, as várias heresias que foram combatidas pela patrística e concílios ecumênicos, confirmando o credos Símbolo dos Apóstolos e aprofundando a formulação do Credo Niceno-constantinopolitano. Nesses credos, Maria é solenemente “Jesus, seu filho único de Deus, nosso Senhor, foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria.” (Símbolo dos Apóstolos) E no Credo Niceno-constantinopolitano, afirma-se com solenidade: “Jesus Cristo, Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai, (...) desceu dos céus: e se encarnou, pelo Espírito Santo, no sei da Virgem Maria e se fez homem.”
Em 393, Santo Agostinho soube contrapor aos Donatistas e aos Pelagianos.
Os primeiros negavam a natureza humana de Cristo nascido em Maria. Então, para eles, Cristo tinha uma natureza aparente, parecida com os humanos. Apenas era Deus, sem a necessidade de Maria para conceber o filho de Deus. Ora, Santo Agostinho afirma das Escrituras e das Profecias o desejo de Deus em nascer de uma Virgem e que o Filho de Deus “se fez homem” realmente como “o Logós/ Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós” nos Evangelhos.
Os segundos negavam a existência do pecado original e, portanto, a necessidade de uma graça eficiente contra o pecado. Ora, se Cristo não morreu pelos nossos pecados; apenas nos deu um bom exemplo. Não há necessidade de um salvador nascer e de uma virgem conceber um Deus salvador. Negando a vinda de Cristo e a necessidade da graça em Maria p ara a salvação do mundo, Pelágio havia tentado esvaziar o mistério de Cristo e da Encarnação. Agostinho e os concílios vão contrapor as verdades da Bíblia e a Encarnação no corpo virginal de Maria Santíssima.
Assim, isso é fruto da dedicação dos concílios que defenderam a maternidade de Maria como sinal consequente da Divindade de Jesus. Por exemplo, em 325, O concílio de Niceia se posicionou contra o arianismo, mostrando a igualdade substancial entre o Filho e o Pai Eterno. Então, Maria é a mãe do Filho de Deus e faz a vontade soberana de Deus-Pai.
O Concílio de Constantinopla, em 381, contra Macedônio, defende a divindade do Espírito Santo. Nesse sentido, Maria é a que concebe o filho de Deus por obra do Espírito de Deus, segundo as escrituras e os evangelhos.
Em 431, o Concílio de Éfeso, contra Nestório, declara que Maria é a mãe de Deus – no grego – Teotòkos. Esse concílio tem valor mariológico inesgotável.
Em 451, o concílio de Calcedônia, contra os monofisitas, declara as duas naturezas na única pessoa de Cristo. Ora, Maria é a que, no plano de Deus, tem em si, a concepção virginal de Cristo, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, ou seja, em cristo, há duas naturezas: a humana e a divina.
A natureza humana de Jesus vem do corpo virginal de Maria, que é concebida sem pecado em vista dos méritos de Jesus!
“Seu Filho primogênito, que não lhe violou” [na concepção virginal em seu seio de Mãe após o anúncio do anjo], “mas sagrou a integridade virginal”, conforme as palavras da Lumem Gentium § 57. Porque foi o mesmo Espírito Santo a cobrir com sua misteriosa e pura sombra para conceber o Emanuel e chamá-lo JESUS por Maria após o nascimento. Decorrente dessa presença de Jesus no seio virginal de Maria, João, o precursor de Jesus, é santificado em sua mãe Isabel.
A Virgem Maria, “na ordem da graça divina” (LUMEM GENTIUM, § 61, 62, 64) se tornou cooperada da obra do Salvador e está incluída na única mediação de Cristo como única fonte da salvação. Em vista dos “superabundantes méritos de Cristo”, participa da salvação dos homens. Essa sua participação é compreensiva como em seu Fiat ou sim na Encarnação, sua mediação nas Bodas de Caná da Galileia, a sua adesão final ao Cristo no Gólgota, sua presença no cenáculo e no Pentecoste, nos primeiros momentos de gestação da Igreja primitiva. Nesse sentido e por isso, “a Mãe de Deus é o tipo da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo.”
Como nova Eva, ouve do anúncio de Gabriel a modificação do nome de Eva em Ave ou Alegra-te. E a “Cheia de Graça” e “Bem-Aventurada” eternamente segundo Lucas 1, 48.
Temos o zelo do culto de veneração e não adoração a Mãe de Deus. Sua dignidade e eleição estão nos planos de Deus e ela mesma reconhece-se como a Serva de Senhor ou “Ancilla Domini”. “Deus não se serviu de Maria como instrumento meramente passiva para nossa salvação; obedecendo, se fez salvação para si e como para todo o gênero humano”, conforme afirma Santo Irineu. (LUMEM GENTIUM § 56) Por isso, o Apocalipse, consagra a Maria o título de Rainha do Universo ao reconhecê-la como a Virgem da Igreja perseguida no Império Romano e em quaisquer momentos da História humana.
Ela nos ensina com a oração e com as atitudes de fé e caridade a continuar a esperar em Deus, Senhor da História da Salvação, nos momentos mais difíceis de nossa vida coletiva e pessoal, em nosso continente latino-americano. Que como os apóstolos estejamos “perseverando em oração com Maria, Mãe de Jesus” (ATOS 1, 14).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na América Latina, vários documentos e devoções visualizam de maneira providencial e profunda o amor pela Mãe de Deus, a Virgem Maria. Nesses documentos, destacam-se estudos e textos sobre o rosto materno de Deus e como nossos povos cultuam a Maria. Especialmente, evocamos a presença de Deus e de Maria no rosto dos nossos povos e na juventude em Puebla (1979).
“Os meios de comunicação social têm-se convertido muitas vezes em veículo de propaganda do materialismo reinante, pragmático e consumiste, e criam em nosso povo falsas expectativas, necessidades fictícias, graves frustrações e um doentio afã competitivo. [Então, nesse documento, há algumas] “sugestões pastorais: 1. Fomentar, em união com os agentes de pastoral familiar, a responsabilidade da família, especialmente dos pais, em todos os aspectos do processo educativo. 2. Favorecer sua democratização da Educação Católica em: a) Instância efetiva de assimilação crítica, sistemática e integradora do saber e da cultura geral. b) Lugar mais apto para o diálogo entre a fé e a ciência. c) Alternativa válida para o pluralismo educacional.
d) Ajudar os jovens a redescobrirem e aprofundarem o sentido pastoral de seu trabalho.
3. Orientar e acompanhar os jovens diante do grave problema da incapacidade do sistema educativo e social para poder satisfazer a todas as demandas: esta incapacidade deixa frustrados a milhares de jovens, porque muitos não entram na universidade, e porque muitos que delas saem não encontram emprego.
4. Formar verdadeiros líderes, construtores de uma nova sociedade para conhecer a mensagem do Evangelho, tornando-se presente à educação política, e social de seus membros, iluminando a pesquisa científica.
5.Promover urna cultura integral capaz de formar pessoas que sobressaiam pelos profundos conhecimentos científicos e humanísticos; pelo "testemunho de fé perante o mundo" (GE 10); pela prática sincera da moral cristã e pelo compromisso na criação duma nova América Latina mais justa e fraterna. Desta forma, contribuirá ativa e eficazmente para a criação e renovação da nossa cultura, transformada pela força do Evangelho, na qual o nacional, o humano e o cristão consigam harmonizar-se da melhor maneira.
6. Oferecer breves cursos especializados de educação continuada para adultos, extensão pastoral à oportunidade e serviços para marginalizados e pobres. [Porque] a evangelização, o anúncio do Reino, o Kerigma são “comunicação: portanto, a comunicação social deve ser levada em conta em todos os aspectos da transmissão da Boa Nova.”
Recentemente, no Documento de Aparecida (2007), há marcas mariológicas de ações pastorais que permeiam nossas liturgias e encontros bíblicos. Esse documento faz alusões sobre o papel de Maria na evangelização. Especialmente, invocam-na como Mãe de Jesus e dos discípulos, Perfeita discípula e Pedagoga da Evangelização latino-americana.
Dentre “os desafios e diretrizes pastorais, o Doc. de Aparecida evidenciou:
1. Os novos desafios da globalização: incidências antropológicas, religiosas e culturais
2. Questões em torno à vida, família, moral sexual, ética e bioética
3. As novas comunidades de vida na Igreja
4. A presença dos cristãos na sociedade (na política, no mundo profissional)
5. A auto-sustentação da Igreja numa economia de comunhão
6. A pastoral urbana: a cidade, seus novos sujeitos sociais e eclesiais e as periferias
7. A pastoral midiática (comunidade real - virtual)
8. A pastoral da mobilidade humana e das migrações
9. O diálogo ecumênico, inter-religioso e cultural” (Doc. Aparecida)
“A Igreja conserva a opção pelos pobres e pelos jovens no contexto do terceiro milênio e as comunidades eclesiais de base como opção criativa de evangelização.” (Doc. Aparecida)
A proposta da missão continental se faz:
1. Em comunidades vivas: a formação da comunidade como “casa e escola de comunhão”
2. pela religiosidade popular e pela sua força evangelizadora
3. A formação dos leigos em vista do seu protagonismo na evangelização
Entre os peritos dessa conferência, destaco a presença do Papa Francisco como ainda Dom Jorge Mario Cardeal Bergoglio, SJ, Arcebispo de Buenos Aires, Argentina. (Doc. Aparecida)
Houve participação de outros peritos, como:
Sra. Norma Treviño-Cueva de Villarreal Grupo Interdisciplinar para os Temas das Mulheres México
Professor Guzmán Carriquiry Subsecretario do Pontifício Conselho para os Leigos Uruguai
Lic. Ana Maria Fons Martín Diretora Nacional de Leigos (Doc. Aparecida)
Embora os desafios da evangelização sejam graves e complexos com a globalização das culturas, e as novas tecnologias podem nos ajudar com maior eficiência, não temos a hora certa de Cristo para a humanidade. Essa questão escatológica fica nos arcanos secretos do Pai Eterno. Cabe-nos pedir que Maria, Auxilio dos Cristãos, nos acompanhe até a hora de Deus, que se faz presente de alguma forma nas horas de nossa vida. Temos Maria e os Santos como excelente presença diante de Cristo como nosso Advogado do Pai pela fé na comunhão dos santos.
Diante do sofrimentos de tantos irmãos e irmãs, pedimos o socorro a Virgem Mãe do Perpetuo Socorro e com seu doce olhar de Virgem de Guadalupe para que “não nos deixeis cair em tentação e nos livrai do Maligno” , além de orarmos com fé o pai-nosso, a Ave-Maria e Salve Rainha. Nessa última e linda oração, recordemos seu “olhar a nos volvei, vossos filhos protegei... nesse vale de lágrimas” com a advogada divina no nome salvador de Jesus, no qual e pelo qual ela participa da única e eterna mediação de Jesus, nosso Salvador.
E nosso olhar se volta para Belém e para Jerusalém: Maria é mãe de Jesus e nossa mãe. Em Belém, deu à luz a Cristo para o nosso bem como canta a cantiga de ninar natalina: Noite Feliz... Sim, Jesus é o melhor tesouro e nosso maior Bem. E em Jerusalém, Maria é a discípula fiel e amada que não foge, mas permanece com João Evangelista aos pés da Cruz e vai com ele, São João, e Pedro ao túmulo vazio, aguarda a manifestação do Ressuscitado no Cenáculo como testemunha viva da morte e ressurreição do Senhor para sempre nas narrativas evangélicas. Em Pentecostes, Maria é novamente testemunha do Espírito Santo sobre a igreja nascente. Com o Paráclito, não só concebeu o Cristo Jesus, mas ainda ajudou a gerar ou forjar a Igreja como comunidade dos primeiros seguidores em Jerusalém. Ele se fez conosco Igreja para que nos tornássemos fieis seguidores de seu filho, fazendo sempre a melhor de sua vontade sobre o mundo e a história dos homens de todos os tempos, diante de quaisquer que sejam os tempos e os desafios do Reino, mesmo que estejamos longe de nossas igrejas e perseguidos na sociedade, cansados e atribulados por causa do nome santo de Jesus, mas perto do coração de Jesus Cristo, “manso e humilde”, no solo da América Latina, porção do Povo de Deus nos continentes, conforme o desejo santo de Cristo: “Ide e Evangelizai”.
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J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 03/01/2014
Reeditado em 03/01/2014
Código do texto: T4635593
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