Você quer amor ou liberdade?

Quer compartilhar sua vida com alguém ou quer fazer o que sentir vontade sem ter de dar satisfações?

Quer um relacionamento estável e, consequentemente, com rotina e convivência estabelecidas ou quer encontros eventuais, cheios de aventura e incertezas?

Deseja o típico amor romântico, onde a ideia é que os dois se tornem um só ou prefere nutrir sua individualidade ainda que isso signifique se sentir lado a lado com a solidão em alguns momentos?

O que tem buscado em sua vida: intimidade com o outro ou intimidade consigo mesmo?

Quer uma ótima notícia? Nunca, em nenhum outro momento da história, esses dois desejos - aparentemente antagônicos e inconciliáveis - puderam coexistir com tantos incentivos e recursos.

Por mais que muitas pessoas ainda resistam, é fato que vivemos uma época de profundas transformações na forma de se relacionar, de experimentar um amor e assumir um casamento.

E tais mudanças pedem um novo olhar e uma mente bem mais aberta para novas possibilidades, novas configurações, novos formatos para o amor.

Na prática, começamos com pias separadas. Alguns adotaram banheiros individuais. Há quem aposte em uma cama ou um quarto para cada um. E nem é tão nova a opção de casas separadas.

“Namorido” é uma expressão que também revela o ritmo das mudanças, mas elas são bem mais amplas do que temos admitido. Aprender a se conhecer e a ficar só, consigo mesmo, tem se tornado uma lição fundamental para quem deseja ser realmente feliz.

Desapegar, abrir mão do controle, lidar com sentimentos como ciúme e possessividade, entre outras questões que alimentam relações simbióticas e empobrecidas pelo desgaste dos anos, são as mais recentes demandas do amor.

Porque, no final das contas, mais do que se encaixar em teorias sobre certo e errado, o que conta cada dia mais é a flexibilidade e a disponibilidade do casal para falar e ouvir o que é importante e essencial para cada um.

Sendo assim, é possível, sim, amar e ser livre mas, antes, precisamos treinar a arte de fazer escolhas, o que certamente vai exigir de nós uma postura bem mais legítima e consciente.

Rosana Braga
Enviado por Fátima Damiani em 29/06/2018
Código do texto: T6377121
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