A PARÁBOLA DO FARISEU E O PUBLICANO


As Parábolas De Jesus

A parábola do fariseu e o publicano está registrada em: Lucas 18:9 a 18.

JESUS disse esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos e desprezavam os outros.

Quem eram os fariseus e os publicanos?

FARISEUS: pessoas que exerciam influência sobre o povo, eram separadas. Atribuíam a si condição espiritual mais elevada que os outros. Os sacerdotes possuíam um ritual antes de comer, quanto a lavagem de mãos, copos, pratos. Eram dizimistas do patrimônio total e não apenas do acréscimo. Conheciam profundamente as leis. Entre eles, haviam os que possuíam uma prática piedosa como Paulo e Nicodemos. Costumavam agradecer diariamente por não serem gentios, nem judeus e nem por serem mulheres. Ficavam em lugares públicos de maneira que os que passassem os vissem.

PUBLICANOS: eram cobradores de impostos, rendimentos públicos. Poderiam possuir uma renda mensal adicional, se extorquissem o povo. Ex: Mateus e Zaqueu.
***
Vejamos em;

Lucas 18:9 a 18;

9 – E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:

10 – Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.

11 - O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

12 - Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.

13 - O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!

14 - Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

15 - E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos.


16 – Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus.
17 - Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele.

18 - E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?
Jesus disse que o publicano desceu justificado para sua casa, e o fariseu, não; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

Vejamos:

Fariseu e publicano encontravam-se no mesmo lugar. Ambos foram voluntariamente ao templo para adorar.
Neste caso, podemos observar dois tipos de espiritualidade:

1- Religioso que possui espiritualidade de pecador; 2- Pecador com atitude de espiritualidade;
Existem também três maneiras de se chegar diante de DEUS:

1- Aquele que não quer nada;
2- Aquele que se apresenta como fariseu;
3- Aquele que se apresenta como publicano;

Podemos notar que o fariseu e publicano começaram a se auto examinar. O conteúdo de suas orações é o resultado deste autoexame.

A oração do Fariseu foi mais longa, continha verdades. Sua atitude era de auto justificação, ele fez uma prestação de contas, um culto a si mesmo. Estava em pé diante de Deus e dos homens, possuía uma postura firme e segura. Deus fazia apenas parte do cenário, pois o fariseu enfatizava a abnegação: eu faço, eu não faço...

Não possuía humildade, nem arrependimento.
A oração do Publicano possuía consciência de que fazia coisa errada, não julgava - se digno de estar com os demais. Encontrava-se em pé, porém sentia - se no pó.

O publicano possuía discernimento de que era pecador e que precisava do perdão, pedia por misericórdia, sabia que era miserável e se desnuda diante de Deus.

Está claro que seu relacionamento é de si para com Deus.
Concentra-se não naquilo que ele é, mas sim, naquilo que DEUS É, o Todo Poderoso.

O galardão do Fariseu é o reconhecimento público, e o do Publicano é o reconhecimento diante de Deus, o qual o justifica.
Nosso espírito veio de Deus, e, portanto, possui saudades Dele,temos laços que nos ligam ao céu.
No entanto, o pecado afasta o homem, de Deus, coloca obstáculos que precisam ser removidos através do arrependimento.

Os Seres Humanos não têm a consciência do pecado, e isto a enfraquece.
A oração arrogante do Fariseu não chegou a Deus, mas a do Publicano agradou ao Senhor e com isto, ele foi justificado.

Concluindo

Somos salvos, não por nossas boas obras, mas sim, pela misericórdia de Deus. Esta misericórdia tem avançado de geração em geração.
Jesus é misericordioso.

A misericórdia triunfa do juízo.

Lucas 13: 3 – 5;

3 – Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.

4 - E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?

5 - Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.

Ele (Paulo) não poderia mais claramente ter - nos informado que o arrependimento é essencial para a salvação.

Glória a Deus, Amém Senhor.
NRS20112017
NOSLEN OLEBAR
Enviado por NOSLEN OLEBAR em 11/06/2018
Reeditado em 21/06/2018
Código do texto: T6361582
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.