Oportunidades
Todos gostariam de ter um jardim repleto de borboletas, ainda assim, muitos são os que salgam as lagartas para depois reclamarem. É importante aproveitar as oportunidades que você tem no agora: a situação em que você está talvez não seja a melhor situação que você desejaria, talvez não seja o que você sempre sonhou, mas se você continuar focando nos sonhos e nos objetivos e se perguntar que lições pode tirar de cada situação e como pode utilizar o que aprendeu em prol dos seus objetivos, aos poucos seu caminho irá se construindo.
Numa sociedade tão interconectada como a nossa, não é difícil encontrar as oportunidades, talvez o mais difícil seja enxergá-las, ou ter a paciência de esperar.
Talvez você não possar largar tudo para correr atrás dos seus sonhos, talvez você não precise, talvez nem seja o melhor a se fazer. É possível se chegar em seus objetivos um passo de cada vez, o mais importante para chegar não é a velocidade, mas a direção.
É como velejar. Não se tem nenhum controle sobre os ventos e as correntezas que a vida trará, ainda assim é possível traçar uma rota e segui-la, tendo controle apenas sobre o barco, que somos nós mesmos.
Mares calmos não produzem bons marinheiros, diz o ditado. É em meio às tempestades que crescemos e adquirimos a experiência necessária para manter o trajeto. Conhecimento e experiência nunca são descartáveis. Algo aprendido para uma área que não pareça lhe ser útil, pode ser igualmente aplicado em diversas outras. Na verdade inovar e criar significa muitas vezes unir conhecimentos e insights de áreas completamente diferentes da vida.
Reconcilie-se com o real. Aproveite o que há de bom no que você tem agora. Isso não é desistir de lutar pelo futuro, mas é saber que a vida não é uma corrida de 100 metros rasos, mas é mais como uma prova de resistência, e é preciso salvar energia. É preciso aproveitar os recursos do trajeto e usá-los de forma criativa e é preciso se divertir, pois essa é a maneira que temos de renovar o ânimo para lutar. Perceber onde estamos, agradecer por tudo o que há de bom onde estamos, entender o que podemos e não podemos mudar, aceitar o que não podemos mudar, focar nossos esforços no que está ao nosso alcance, mas sem se esforçar demais para não se esgotar no caminho, e, sobretudo, aproveitar a viagem. Seja a pé ou de barco.