2017
Mais uma vez, mais um ano, mais promessas... e eu nem cumpri 40% do que eu prometi na virada de 2013 para 2014.
Festas de ano novo são os cenários perfeitos para as minhas "observanças".
Gente vestindo branco, pulando as sete ondinhas e tomando sopa de lentilha não me parecem apenas supersticiosas; são o reflexo da nossa mania irremediável de esperar mais do mundo, do ano que vai chegar, das pessoas ao nosso redor.
Mesmo nas vezes que um mês novo se aproxima, é comum ouvir preces de "que Dezembro traga só coisas boas", como se uma virada de página do nosso calendário, pudesse nos trazer o que somente nós podemos buscar.
Temos o hábito preguiçoso de esperar e nos contentarmos com a fé. É exatamente assim que vejo as religiões (e é por isso que não sou adepta a nenhuma delas). É cômodo acreditar que há um Deus que pode cuidar de tudo e de cada detalhe de nossas vidas sem que nós precisemos mexer uma palha. Ou que, se usarmos uma calcinha vermelha no dia 31 de Dezembro, o ano seguinte nos trará a paixão que não semeamos, o branco nos trará a paz que nunca buscamos, o amarelo nos trará dinheiro que não trabalhamos duro para ganhar.
O mundo realmente é feito de ações, de grandes doses de "CORAGEM".
As mudanças que queremos do mundo, precisam vir de nós - porque o nosso mundo nos pertence. Somos responsáveis pelas nossas vitórias e, sobretudo, pelos nossos fracassos. Não dá para culpar o destino se der tudo errado. A culpa e mérito são exclusivamente nossos.
Para o próximo ano desejo que deixemos de lado essa mania romântica de esperar sentados (ou ajoelhados) e partamos para a ação. Que paremos de esperar que o mundo mude e que mudemos para o mundo. E que a gente jogue na mega-sena da virada sem esquecer de cuidar dos nosso projetos de vida.
Acredito muito na sorte - e a sorte vem para quem trabalha duro e o carinha lá de cima abençoar.
CONTAGEM REGRESSIVA PARA 2017 ME TRAZER O QUE EU MEREÇO