Moleque de Vila
Na vida, ainda criança tive que ser adulto,
Uma infância jogada fora fez-me não se perder nesse mundo,
De carrinho de mão vendedor de legumes, mas jamais larguei os estudos
Um adulto entre 8 e 7 não era simples um pivete,
Cantava Michael, o único de pouca idade que sonhava em ser cantor, disse cantor e não famoso.
Entre becos e vielas, escolas e favelas a droga também surgiu,
Passou por esse menino que ele nem viu, não tinha tempo, era ligeiro,
Ainda comparado a rato de bueiro que não tinha o que comer, que não ia prestar...
Hehe o malandrinho malandriou e sobrevive.
Eis-me aqui contando um pouco da minha história de forma meia que musicada.
Entre minhas palavras atropeladas as ideias se encontram,
Mostrando uma verdade para que os "moleques de vila" jamais desistam de seus sonhos, pois o sonho não tem idade de se sonhar.