Uma luz no fim do túnel

Falamos de sonhos para se realizar projetos a serem alcançados, metas a serem traçadas, e na maioria das vezes não nos damos conta de que temos somente uma vida e que se não buscarmos alcança-los, os nossos sonhos serão somente sonhos. Agora faça uma reflexão: Quanto custa o que você tem sonhado, ou melhor, qual é o preço que você está disposto a pagar para ver o seu sonho sendo realizado?

Mas o que na verdade é um sonho? Acredito que sonho é trabalhar em prol de algo que irá beneficiar não somente a si mesmo, mas quando concretizar compartilhar com aqueles que sonharam junto. Mas para isto é necessário enfrentar alguns obstáculos, obstáculos estes que muitas vezes tentam fazer com que não alcancemos nossos objetivos.

Deparamo-nos com o obstinado aquele que tenta de todas as formas nos convencer de que não é possível continuar, e quando estamos prestes a parar encontramos o auxilio que apesar de tantas tarefas ainda possui tempo para nos dar a mão para que possamos continuar trilhando nosso caminho, que afinal será longo. E você, quem tem sido o seu auxílio?

Deparamo-nos com o juiz que sempre espera uma oportunidade para utilizar seus argumentos e nos julgar, e é neste momento de acreditar e aceitar suas críticas que surge o sábio, que com belas palavras e conselhos ótimos nos orienta a ter paciência, flexibilidade e coragem para permanecer no caminho. E você, que voz você tem dado ouvidos?

Mas trilhando um caminho cheio de obstáculos, como ter paciência? Como ser flexível? E é em meio à impaciência que surge a ignorância que com sua ironia acredita saber de tudo, que não precisa do auxílio e muito menos dos conselhos do sábio, por isso trilha o seu próprio caminho. Mas para um bom sonhador que anseia alcançar seus objetivos, surge em seu caminho um alguém chamado fiel, que mesmo sabendo que o desejo do sonhador é desistir, faz com que sua fidelidade seja necessária para o sonhador acreditar que é possível confiar em alguém. E você, tem sido fiel a quem? Ou quem tem sido fiel a você? Em quem você tem confiado? Ou melhor, quem tem confiado em você?

E assim, a caminhada continua, e quando achamos que não teremos mais dificuldades, eis que surge a adulação. Que a todo tempo tenta nos convencer de que a ideia de buscar o novo e o renovo é perda de tempo, afinal quem irá reconhecer um trabalho diferente. E quando estamos prestes a nos acomodar, surge em nosso caminho à boa vontade, que com sua alegria, criatividade, otimismo e sensibilidade nos orienta a não ser diferente, mas sim ser a diferença. E você, como tem utilizado a sua boa vontade?

Ser diferente é ir e fazer o que ninguém está disposto a fazer, mas nem sempre é fácil, pois diante de um trabalho significativo surge a injustiça. Que procura de todas as formas uma maneira de desfazer ou menosprezar tudo o que foi feito. O desânimo vem, a tristeza vem, mas no meio do caminho surge a piedade, que com seu olhar de compaixão reconhece que apesar de todo esforço e qualidade o sonhador precisa do seu apoio e de seu incentivo. E você, quem tem sido o seu apoio? Ou melhor, quem precisa do seu apoio? Quem tem te incentivado? Ou melhor, quem precisa do seu incentivo?

E quando conseguimos enfrentar a injustiça, surge alguém um tanto inconveniente, o interesse-próprio. Mesmo sabendo que sua persistência dependeu da piedade, busca conquistar os seus próprios interesses, afinal o que vale é o que irá conquistar e aonde irá chegar. Mas, quem consegue chegar a algum lugar sozinho? Para isso, surge em nosso caminho à caridade, que faz-nos reconhecer que é melhor fazer juntos do que individualmente, mas para que isso aconteça é necessário que primeiramente eu faça pelo outro o que eu quero que façam por mim. E quando se entende isto, continuamos a nossa caminhada. E você, com quem tem escolhido caminhar? Ou melhor, quem tem te escolhido para permanecer na caminhada?

Assim, surge o pessimismo, que busca de todas as formas nos convencer de que nada vai dar certo, e muitas vezes acreditamos, mas quando pensamos que a caminhada chegou ao final, surge à esperança, que com sua sensatez nos mantém convictos de que é possível continuar, afinal pode ser longo e até existir a escuridão em meio ao caminho a ser percorrido, mas não desista porque no final sempre haverá uma luz no fim do túnel.

JÉSSICA SANTOS

Jéssica Santos
Enviado por Jéssica Santos em 29/06/2016
Código do texto: T5682701
Classificação de conteúdo: seguro