Soberba e Perfeição
Quantas vezes nos achamos tão perfeitos, e nos fazemos tão soberbos que esquecemos que quando se nos apresentou a luz deste mundo não tínhamos e não éramos nada, a não
ser a continuidade, não da soberba ou da perfeição, e sim do amor, e foi pelas mãos da sincera compaixão e solidariedade que estamos aqui...
Quantas vezes ignoramos as nossas raízes, nem a maldizemos, e nem a exaltamos, e nos assemelhamos ao giz posto sobre o quadro negro, frio em suas definições, desapegado em seu amor, efêmero em sua existência, fugaz como a vida a qual basta um sopro para tomá-la da face da terra...
Embora não tenha sido nos livros que tenhamos visto um lampião a gás, um fogão a lenha ou uma raia explorando o nosso desejo de voar, silenciamos a estas lembranças, como se fossem proibitivas recordações, ao invés de serem a poesia de uma vida...
Que céu trará novamente a nossa infância sobre as pedras das nossas ruas, ou o sorriso de juventude de nossos amigos ao nosso redor, ou ainda, quem trará a fumaça das fábricas pairada no ar, nas tardes antigas de Irati?
Há tantos abraços a serem dados, tantas faces a serem revistas, tanto olhar que nos falta, que jamais caberá soberba ao lembrarmos-nos da nossa existência... Mesmo a vida breve de uma flor, deixa a sua beleza como lembrança... Somos apenas detalhes do livro da vida, não devemos nos furtar a contar a nossa história e daqueles que a ignoram, pois somos a síntese de um tempo, fomos tristezas e alegrias, as próprias imagens que hoje contemplamos congeladas no tempo e não podemos aceitar a indiferença como uma definitiva estação, onde no vazio se perde tudo que se viveu...
Malgaxe
Quantas vezes nos achamos tão perfeitos, e nos fazemos tão soberbos que esquecemos que quando se nos apresentou a luz deste mundo não tínhamos e não éramos nada, a não
ser a continuidade, não da soberba ou da perfeição, e sim do amor, e foi pelas mãos da sincera compaixão e solidariedade que estamos aqui...
Quantas vezes ignoramos as nossas raízes, nem a maldizemos, e nem a exaltamos, e nos assemelhamos ao giz posto sobre o quadro negro, frio em suas definições, desapegado em seu amor, efêmero em sua existência, fugaz como a vida a qual basta um sopro para tomá-la da face da terra...
Embora não tenha sido nos livros que tenhamos visto um lampião a gás, um fogão a lenha ou uma raia explorando o nosso desejo de voar, silenciamos a estas lembranças, como se fossem proibitivas recordações, ao invés de serem a poesia de uma vida...
Que céu trará novamente a nossa infância sobre as pedras das nossas ruas, ou o sorriso de juventude de nossos amigos ao nosso redor, ou ainda, quem trará a fumaça das fábricas pairada no ar, nas tardes antigas de Irati?
Há tantos abraços a serem dados, tantas faces a serem revistas, tanto olhar que nos falta, que jamais caberá soberba ao lembrarmos-nos da nossa existência... Mesmo a vida breve de uma flor, deixa a sua beleza como lembrança... Somos apenas detalhes do livro da vida, não devemos nos furtar a contar a nossa história e daqueles que a ignoram, pois somos a síntese de um tempo, fomos tristezas e alegrias, as próprias imagens que hoje contemplamos congeladas no tempo e não podemos aceitar a indiferença como uma definitiva estação, onde no vazio se perde tudo que se viveu...
Malgaxe