AMOR, ÓDIO E PERDÃO

As três palavras acima, representam uma sequencia de virtudes, que nada obstante precisarem está na vida de cada pessoa poder comportar um ou as três em seu cotidiano, convida, esta, á viver em paz, em prol de uma harmonia desejada, a qual mesmo os ensandecidos, tem direito ao franco gozo.

Longe de ser tornar uma ameaça, na execução da vida de cada uma delas devido a insistência em cauda perdida, se segundo Jesus, foi recomendado á Pedro, perdoar, não apenas sete vezes, mas, setenta vezes sete vezes, ainda nesta declaração de continuidade quase perene para muitos, não foi dado, á Pedro nem é dado á ninguém em face do livre arbítrio, um tempo limitado para tal realização, pois, ao final das setenta vezes, sete vezes, temos, algo a ser considerado, conclusivo, se visto á luz de um mesma vida ou existência.

Se projetado para a linha de pensamento espiritualista, que comporta diretrizes reencarnacionistas, a fala de Jesus á Pedro, acerco do Perdão, cabe existir, por opção do ofendido, na extensão do tempo e não integralmente neste, numa só vida, mesmo que a guisa de subtrair-se da prática do amor, desenhe na mente dos demais, uma imagem, cujo juízo, só cabe, por Lei, á Deus julgar. Assim sendo, amar, sendo um ato primário de aproximação nada exclusivo á espécie humana, sugere, em um relativismo comum as criaturas, eventualidade optativa, extensiva no mesmo tempo dito "eternidade", que aliás, nós o vivemos, sem o saber, sem que o distanciamento, seja ódio, sinônimo de ira, como a massa e n t e n d e, quando , de fato, significa, amar menos.

Por fim, sendo o perdão se uma explicação gratuita, cuja didática, deve agir em prol de condutas humanas retificáveis, somente aqueles, que se servem da melhoria, como recurso, para o desejado aprimoramento, caiba existir, então o perdoar, como sinônimo de é um verbo praticado no direito á limitação de cada uma pessoa, na ilimitada eternidade reencarnacionista.

Sandive Santana / RJ