Mas porquê abortaste-me?

Será que não estamos inteirados de que o feto que é abortado também tem direito a vida? Todo ser vivo tem direito a vida e ninguem tem direito de tirar a vida do outro senão sob forma de justiça. Que mal fez um feto? Apenas só queria nascer, crescer e viver assim como os outros mas maldito foi o aborto que não permitiu , o aborto destruiu sonhos, historias, vidas, futuros destruiu tudo de bom. Maldito é o aborto que impediu-me de ver o céu e a terra. Mas porquê me abortaste fizeste-me diante do prazer e na maior felicidade mas agora destruíste me na total frieza e deixaste-me na maior tristeza, como se nada fosse, por tua causa sou nada, não existo, escolheste o meu destino antes de eu nascer, mas porquê me abortaste será que não merecia viver? Mas que injustiça fiz para merecer isto? Mas porquê me abortaste? ao envés de ser mãe preferiste torna-te numa assassina? O que te valeu ter me abortado, certamente que nada mas carregarás para sempre a culpa de eu não exister.

Será que nunca pensaste que existes porque a sua mãe, preferiu ser mãe e não uma assassina. Mataste-me sem culpa mas tenha certeza, que um dia também estarás na mesma situação, talvez na pior!

A vida acabou pra mi, mas também acabará pra ti também. Porquê me fizeste sem querer?

Quem me dera se eu tivesse nascido, ia ti chamar de mãe e você de filho, mas agora chamo-te de assassina. Eu também queria respirar o ar da atmosfera, pôr os meus pés no chão, sentir o carinho duma mãe, mas o que ganhei em troca foi a morte!!! Mas que mal eu fiz para merecer isto?

Eu também queriar alguém para para chamar de mãe, queria alguém para me dar atenção mas foi apenas um sonho perdido por causa do maldito aborto!

Assassina és tu que me abortaste! Será que não querias que eu ficasse no seu ventre? E você que ficou no ventre a tua mãe? Será que ela também não era capaz e abortar? Mas ela sabe o quanto uma vida não tem valor e por isso preferiu ter te como filha mas eu não tive a mesma sorte.

PRÉQUÍMICO
Enviado por PRÉQUÍMICO em 15/11/2015
Reeditado em 15/11/2015
Código do texto: T5449230
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