A felicidade tem rosto sabia?
Como a felicidade é invisível,
Se posso vê-la estampada,
Nos olhos daqueles que digo que amo?
Como posso enxerga-la tão nítida,
Quando pego roupas, sapatos, brinquedos,
Enfim, o que para mim, já não tem tanta valia,
E doou, aos meus mais próximo que não tem nada?
Como não se pode enxergar a cara de felicidade,
Quando posso, durante o ano todo,
Doar um pouco do meu tempo,
Para servir aos meus semelhantes,
Quer cozinhando, quer ensinado a ler, a escrever a contar,
Doar um pouco da minha vida e ver sim,
A felicidade, nos olhos dessas pessoas brilhar?
Posso sim, ver-lhe o rosto,
Se quando num restaurante,
Posso dar um prato de comida
A quem está na rua sem nada para comer?
Como não tem face,
Se toma forma no rosto de um ancião,
Quando, por obra do Espírito de Deus,
Sou levada a visitar num asilo,
Pessoas que nunca vi,
E que também nunca recebem visitas,
Pois foram abandonadas,
Por suas próprias famílias?
Como pode não ser palpável a felicidade,
Quando ela está tão presente num gesto de afeto,
Por uma criança, pobre, sem perspectiva de um lar,
De um carinho dispensado,
Quando este mesmo Espírito me leva ao orfanato.
A felicidade tem rosto sim!
Rosto, corpo e alma.
Que pode ser, meu, seu, nosso...
Basta a vontade de se doar,
Principalmente a doação de nós mesmos.
Tenho uma prece no coração,
Que Deus na sua infinita misericórdia,
Possa fazer de nós, mensageiros seus.
Que neste natal,
Possamos desejar de presente,
Enxergar a felicidade cara a cara.
Feliz Natal meu amigos do recanto!