DO NOSSO "SÍTIO ARQUEOLÓGICO"
Encenando a minha poesia de Natal.
Ela sempre está por perto, porque, na verdade, pulsa logo ali ,bem no fundo de dentro de nós.
Ainda que tenhamos que nos " desbravar" para encontrá-la no que parece inacessível, no aterro das fuligens do Universo; então, a nos encantar com cada pedacinho recuperado e restaurado, mesmo que seja um teco de resquício que possa nos remontar no inteiro de nós mesmos, a nos trazer a Paz que o atual mundo insiste em detonar com tantos mísseis.
Em toda arte das nossas mãos, desde as pedras à era digital, lá estaremos nós, claramente evidenciados, famintos de algo, sacados a
" fórceps" dos traços rupestres que nos delineiam a essência ; todavia, no milagre da arte, a nos restaurar toda a poesia arqueológica da vida, a que sela e sustenta nossas tão diversas histórias.
Que os sons do Natal sejam a urgente sonoplastia a toda nossa tão sublime arte existencial.
E que, mesmo na Terra minada , possamos lançar as sementes dos nossos perenes Pinheirinhos de vida...
OH, TANNENBAUM!🎼🎵