SIM, DEUS SE FEZ HOMEM E VEIO A ESTE MUNDO

Era noite numa pequena cidade chamada Belém, localizada na região montanhosa de Judá. Não se sabe ao certo a data, provavelmente era outubro; o que se pode ter certeza é que não era dezembro, o mês judaico de quisleu, marcado pelo frio e pelas chuvas. Um censo havia sido convocado para aqueles dias e os pastores naquela noite estavam no campo com os seus rebanhos, ou seja, duas situações improváveis se aquele fosse um período frio e chuvoso, como acontece em Israel nos meses de dezembro/janeiro. Um casal subira de Nazaré na Galiléia atendendo a convocação para aquele recenseamento, por ser o esposo natural daquela região. A esposa por sua vez achava-se grávida e por se completarem os dias da sua gestação naquele período, deu à luz ali mesmo e seu filho foi posto num comedouro para animais, por não ter naquele local algo mais apropriado. Aparentemente uma cena comum, se não fosse pelo fato mulher ter concebido antes mesmo de ter coabitado com seu marido e do filho que dera à luz ser ninguém menos que o próprio Deus feito homem.

Nos campos ao longe, pastores que guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite foram notificados por Deus daquele acontecimento ímpar e indo até o lugar indicado confirmam com grande alegria tudo aquilo que os anjos lhes contaram.

Mas, e o presépio com os magos (que não eram reis e nem necessariamente três) ofertando presentes para o menino Jesus? Sinto dizer, mas biblicamente falando, não aconteceu como vemos nas encenações. Os magos primeiro viajaram do oriente para Jerusalém, não para a cidade onde Jesus nasceu, Belém. Quando estes chegaram até Jesus, ele já tinha cerca de dois anos — não era mais um bebê e agora estava em sua própria casa.

E a árvore, as guirlandas e o papai Noel? Meros elementos pagãos agregados às comemorações da natividade ao longo da história, atendendo a conveniências políticas como a própria data e aos interesses do consumismo.

Mas, afinal de contas, onde está a verdadeira importância do nascimento de Cristo? A melhor resposta está nas palavras do anjo no sonho que José teve acerca da sua esposa: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt.1.21). Ainda mais importante do que Jesus ter nascido é a razão pela qual ele nasceu neste mundo e o fato dele ter morrido e ressuscitado para que todos os que nele creem possam ter o perdão dos pecados, plena comunhão com ele e a garantia da vida eterna. Os que creem em Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador de fato podem regozijar-se com tudo que diz respeito a Ele, do seu nascimento à sua ressurreição, bem como na esperança da sua volta. Você crê?!