NATAL, NÃO SÓ LEMBRANÇA, ETERNA ESPERANÇA.
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Isaías 9:6
Em uma manjedoura, Cristo menino dormiu suas primeiras noites no mundo. Maria o enrolou com faixas de pano para proteger seu corpo mortal. Nada de luxo, ou véus coloridos, bichinhos pendurados em um telhado bem pintado. A lua brilhava no alto céu, uma estrela nova chamava atenção de magos do Oriente.
Não havia lugar para um casal, com uma jovem senhora prestes a dar a luz, a cidade de Belém estava um caos, gente vinda de todos os lados, para cumprir uma ordem imperial.
Na cena de um parto natural e perfeito, o bebê dormia ao lado da mãe, mas no agitado corre-corre do dia, ninguém percebia que aquele era um especial dia.
Na alta noite pastores que vigiavam seus rebanhos no pasto, em sobressalto ouviram do céu maravilhoso louvor, anjos cantando “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”.
Homens simples, pobres indigentes, carentes de Fé e de perdão, foram estes os primeiros a saberem do nascimento do Rei que traria a salvação.
Naquela noite, os seus olhos abriram-se e uma resplandecente Luz entrou em seus corações. Iluminou não só o ambiente, mas os corações daquela humilde gente.
Que dia foi este marcado na história, contado por quem Cristo andou?
Não sabemos exato, nem dia, nem hora isto é o que menos importa agora.
O que nos fascina e deixa extasiados é o cumprimento fiel de um fato, a verdade dita pelas bocas dos profetas, a promessa predita no começo das eras.
O verbo se fez carne e habitou entre nós, mas não permaneceu em um coxo, logo cresceu como menino comum, em uma família pobre, mas rica do conhecimento de Deus.
Presentes nobres seus pais adotivos receberam das mãos de observadores dos céus. Era a divina providência do Pai Supremo para o seu primogênito, Emanuel.
Da mesma matéria da manjedoura, seu corpo foi pendurado em uma cruz. Duro e frio, cruel o madeiro, onde crucificaram o Santo homem Jesus.
Ainda existem muitos corações duros que não aceitam a verdade de Deus, como cochos sujos, frios e vazios a espera do menino Deus.
Não encontrarão Cristo nos presépios, ou na cruz pendurada em cordão.
O Rei está vivo, ao lado do Pai, prestes a voltar para julgar as nações.
Ele faz morada no coração arrependido, justificado pelo Seu sangue na cruz. Cristo está na mente renovada, alma transformada pela palavra revelada da salvação.