NO NATAL...
Quando chega dezembro chega também o NATAL e junto com ele toda beleza da vida. É nesse momento que os homens se despem e se vestem de humanos. É o mundo vestido de vermelho, vermelho cor de sangue, cor da vida, a cor do Natal. O homem em sua humildade, solidário, amigo, generoso. Todos são irmãos, iguais, merecedores de igualdade de direitos, todos! Sem exceções!
São promovidos eventos humanitários, campanhas e mais campanhas (do brinquedo, do agasalho, da cesta natalina, etc.). A Terra fica sob um nevoeiro de humanidade e de igualdade, banhada por uma tempestade de raios e trovões de amor. Os que têm mais se vestem de “Papai Noel”, e saem a alegriar o Natal daqueles que nada tem. É o período de maior mendicância, supera a semana santa, pois é no Natal, que os ricos e os menos ricos, pedem esmolas, fazem caridades, emprestam seu prestígio para promover campanhas, vendem pacotes de pobrezas, para acabar e amenizar com a pobreza de pobres, que eles mesmos criaram.
E o NATAL perde sua magia, a simbologia do “nascimento”, o mundo passa a ter um Natal de luz e outro de escuridão; Por que somente no NATAL, rasgam o véu da pobreza e a expõe como uma doença que só no NATAL deve ser tratada. Não sou contra as campanhas humanitárias, sou contra a perpetuação dessas campanhas, que transformam o homem em um eterno mendigo, o pondo de joelhos, e no Natal, é quando isso mais acontece, o jogam na estrada sem fim da pobreza, e sem opção, esse homem segue de joelhos em seu caminhar, de saco nas costas (com doações), de mãos vazias (sem trabalho).
Ao invés de esmolas natalinas, vamos lutar por uma sociedade mais justa, para que nos NATAIS, seja cada vez menos, homens a espera de uma esmola para só assim, ter um NATAL, um NATAL de esperanças efêmeras, de noite sem o amanhã, de risos sem alegrias; o Natal não é todos os dias, assim sendo, façamos de todos os dias, uma campanha, a campanha da cidadania de igualdade de direitos para todos. Pois O Natal não é, e nunca foi um “Olé” a pobreza; O NATAL é sim, riqueza de vida, de amor, de fé, de esperança, de sonhos...
No Natal, e não só no Natal, dê ao homem a oportunidade do trabalho, de produzir, criar... E estará dando a ele o verdadeiro significado do Natal, liberdade para viver, para “nascer” e comemorar e sonhar...
Um Feliz Natal! Que no próximo NATAL, todos tenham muito mais o que “dividir” e menos a “pedir.”.
Edna Maria Pessoa
Camaçari/BA, sexta-feira, 13 de dezembro de 2013.
São promovidos eventos humanitários, campanhas e mais campanhas (do brinquedo, do agasalho, da cesta natalina, etc.). A Terra fica sob um nevoeiro de humanidade e de igualdade, banhada por uma tempestade de raios e trovões de amor. Os que têm mais se vestem de “Papai Noel”, e saem a alegriar o Natal daqueles que nada tem. É o período de maior mendicância, supera a semana santa, pois é no Natal, que os ricos e os menos ricos, pedem esmolas, fazem caridades, emprestam seu prestígio para promover campanhas, vendem pacotes de pobrezas, para acabar e amenizar com a pobreza de pobres, que eles mesmos criaram.
E o NATAL perde sua magia, a simbologia do “nascimento”, o mundo passa a ter um Natal de luz e outro de escuridão; Por que somente no NATAL, rasgam o véu da pobreza e a expõe como uma doença que só no NATAL deve ser tratada. Não sou contra as campanhas humanitárias, sou contra a perpetuação dessas campanhas, que transformam o homem em um eterno mendigo, o pondo de joelhos, e no Natal, é quando isso mais acontece, o jogam na estrada sem fim da pobreza, e sem opção, esse homem segue de joelhos em seu caminhar, de saco nas costas (com doações), de mãos vazias (sem trabalho).
Ao invés de esmolas natalinas, vamos lutar por uma sociedade mais justa, para que nos NATAIS, seja cada vez menos, homens a espera de uma esmola para só assim, ter um NATAL, um NATAL de esperanças efêmeras, de noite sem o amanhã, de risos sem alegrias; o Natal não é todos os dias, assim sendo, façamos de todos os dias, uma campanha, a campanha da cidadania de igualdade de direitos para todos. Pois O Natal não é, e nunca foi um “Olé” a pobreza; O NATAL é sim, riqueza de vida, de amor, de fé, de esperança, de sonhos...
No Natal, e não só no Natal, dê ao homem a oportunidade do trabalho, de produzir, criar... E estará dando a ele o verdadeiro significado do Natal, liberdade para viver, para “nascer” e comemorar e sonhar...
Um Feliz Natal! Que no próximo NATAL, todos tenham muito mais o que “dividir” e menos a “pedir.”.
Edna Maria Pessoa
Camaçari/BA, sexta-feira, 13 de dezembro de 2013.