NATAL É UMA FÉ DE MÃO VAZIA
Existem pessoas lá fora...
morrendo de fome, sem agasalhos e sem um teto que os abrigue e os faça se sentirem melhor.
Filhos de Deus...
abandonados pelo sistema, desprezados pelos irmãos e sem o propósito de um dia conseguir dignidade.
Pessoas, que mais são projetos de gente... sem a verdadeira espiritualidade a espera de milagre ou de uma mão que os leve para o santuário do altíssimo.
Enquanto muitos celebram o natal, com mesas fartas, vestimentas caras e jóias luxuosas.
Como cristãos pregamos um universo pessoal, que abraça a igreja, mas despreza e abomina a carência de nossos irmãos rejeitados.
Falamos em amor, porém não o praticamos do ponto de vista confiável.
Enxergamos os defeitos alheios com a maior frequência, mas não vivemos o Sermão da montanha por achá-lo estruturado em um raciocínio antiquado, pregado numa época muito distante da atual.
E assim vamos caminhando lado a lado com o sistema. Pensando que nossos laços já foram justificados por Cristo e que não necessitamos em nossa cultura, realizar os mesmos sacrifícios de Jesus para alcançar a vida eterna.
Vivemos numa sociedade que rejeita homens santos. Que impõe regras fora da passagem bíblica. Sociedade que define status para a minoria e miséria para o resto. Não me refiro a palavra miséria como perspectiva de pobreza material, mas como pobreza intelectual. Que é a que mais afeta a massa populacional. Porque poda caminhos e classifica-os numa espécie de indivíduos sem rumo e sem direção.
É natal e o relógio continua trabalhando...
quando chegar a hora quem seremos pra Deus, um povo santo ou completo em transgressões?
Jesus permanece o Cristo filho de Deus. Já o pregamos na cruz e ele já ressurgiu dos mortos. Mais nós necessitamos experimentar a glória da vida eterna e sem o alicerce da fé, sem a humildade do coração a nossa verdade ficará muito distante da redenção.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.