Um conto de Natal
O mendigo
Em mansões bateu e ninguém o atendeu.
Em casas bonitas, ajardinadas, com carros
na garagem, também não.
Em alguns lugares até o enxotaram, desconfiando
que ele estivesse com más intenções.
Nas ruas, o evitaram, se afastaram dele.
Numa pequena e pobre vila, porém, num casebre
paupérrimo, feito de tábuas, papelão e lata, o acolheram.
Foram amigos, deram-lhe calor humano.
Dividiram com ele, água, um pão amanhecido e uma
caneca de café quente, recém coado. Era o que tinham.
Enquanto comiam, uma sensação de paz envolveu a todos.
Pareceu participarem de um lauto banquete.
Logo depois agradeceu a todos e disse ser
hora de seguir viagem.
Partiu, com olhar sereno, e um leve sorriso nos lábios.
Estava apenas disfarçado de mendigo.
Logo adiante voltou a ser Cristo.
E disse a si mesmo...
Ainda não é hora de perder a fé na Humanidade.
De desacreditar dos Homens
Ainda tem jeito.
Ainda dá tempo.
.........................
Não precisamos fazer coisas incomuns, grandiosas,
fenomenais, para que tudo melhore pra todos.
Basta cada um fazer sua parte, fazer o que lhe cabe,
dentro das condições e possibilidades de cada um.
Creio ser isso que Deus nos pede.
E que sabemos ser verdade.
Comemoremos sim o Natal.
A data maior da Cristandade.
Mas não esqueçamos o Aniversariante.
Jesus Cristo, nosso Salvador.
A todos os amigos e amigas Recantistas
Desejo um Feliz Natal e um Ano Novo
Pleno de Luz, Amor, Paz, Harmonia, Saúde,
Felicidade, Alegria... Com Fé e Esperanças
sempre renovadas.
Grato por tudo, a todos.
Abraço, beijo e carinho meu
Beto {bp}
= Roberto Coradini {bp} =-
18//12//2013