REFLEXÃO NATALINA

A natureza do natal todos os dias para mim é tão evidente quanto a minha própria existência.

Não podemos dedicar apenas o mês de dezembro, um dia especifico, para celebrar o que todos os dias caminha na clarividência de um encontro.

O mundo precisa negar com todas as forças, a absoluta verdade de que Deus está a todo o momento no meio de nós, através de seu amado filho Jesus. E que o natal tem o significado, apenas de vivificá-lo em nosso coração por meio da alegria causada pela forte impressão dos propósitos essenciais da fé.

A alma do homem precisa ser lavada dos paradigmas do materialismo que o, força a beirar o precipício do consumismo exagerado. Esse mal é um mau desnecessário. Por conservar um alto nível de consequências que dificultam o equilíbrio na integração do espírito com o físico.

Deus nos fez um para atuarmos na benevolência, no crisol ardente do amor divino e não para sermos uma personalidade no corpo e outra no espírito.

Um dos encantos dessa época é a maneira com que todos se confraternizam. Como se esse elemento somente pertencesse ao natal e ao ano novo. Conheço pessoas que chamam a isso de hipocrisia. Mesmo assim, prefiro não resistir às oportunidades. E aproveitando-as em toda a sua plenitude, consolo-me quando penso no que faria Jesus?

Não podemos mudar o mundo, nem as pessoas. Mas podemos com nosso exemplo, combater o que não soar integridade.

O mundo se envergonha de expandir as preciosas lições de amor e prefere fazer do natal uma noite de orgia, onde os verdadeiros valores passam despercebidos.

Porém, se pensarmos direito vamos perceber que Jesus nasceu num lugar humilde, no meio dos animais, para nos revelar que, as classificações do mundo não passa de um cárcere, onde a aparente beleza com o tempo se transforma em profundos vazios.

Não foi por acaso que Jesus veio ao mundo no estábulo e preferiu corações simples para adorá-lo. Ele continua de braços abertos a espera que possamos recebê-lo na humildade de caminhos de coração.

Mas na maioria das vezes, optamos pelo natal num ponto de vista estritamente humano. Roupas novas, boa aparência, mesa farta e a riqueza mais pobre por não estar saciado pela adesão de Deus.

Vemos nossos irmãos lá fora... numa situação de carência total e ainda assim, fazemos de conta que nada tem a ver conosco.

Prosseguimos fatídicos... na super alimentação da matéria.

E então, a data comercial passa, o ano novo começa e nem sabemos...

Aonde foi que esquecemos o exercício da salvação?

E surge entre alguns, uma angustia no peito... acompanhada de medo da morte, da falta de sorte e não sabermos onde vamos parar nessa desenfreada situação de abandono da alma.

É natal!

Meus amigos e meus irmãos... porém, no calendário do amor todos os dias o menino-Deus pede para que possamos abrir nossos olhos e, vejamos a realidade da verdade que liberta.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Podemos exercer juntos, um firme projeto de paz para o mundo.

As guerras que se aproximam nada mais são que sementes lançadas pela nossa própria natureza que, ao se distanciar de Deus não enxerga o caminho de “casa” e por isso, desvia-se da poesia da vida, criando infortúnios para si e para o próximo.

Precisamos despertar para a Diplomacia do Amor.

À hora é agora e a mensagem consiste em fortalecer e incrementar as íntimas relações com a luz de Deus, para a Paz Universal.

Eis aí, a importância do Natal!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 16/12/2010
Reeditado em 25/12/2022
Código do texto: T2674597
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