25 de Dezembro
Não nasceu em berço de ouro.
Seus pais: José e Maria.
Desenvolveu-se viajando, cedo!
Em pouco tempo obteve o seu exército...
Não o da guerra:
A Paz era seu único Lema!...
Proferiu suas lindas palavras,
Que somente as entendiam:
Os que amavam e obedeciam;
Os que possuíam Vontade,
E que a dividiam...
Aqueles que entendiam de sentimentos,
Das palavras que pronunciavam União;
Aqueles que se agarravam na Esperança,
Num simples Sorriso de uma Criança,
A ele se uniram!...
Não o veneraram por talvez parecer,
Um Profeta... Um Líder... Político...
Nem tão pouco os argumentos convincentes...
Mas pela Fé, por sua perceptível Fé!...
Não precisou dizer: Ser ele o Rei!
Disseram-lhes os Revoltados,
Grandalhões... “Poderosos!”...
Os Ignorantes que se diziam, letrados!
Tentaram contrariá-lo... Ignorá-lo...
Os que temiam pelo seu Carisma.
Apedrejaram-no... Humilharam-no...
Por findo, crucificaram-no...
Tudo isto em nada bastou,
Para que não tornar-se Leis,
As quais, por ele, foram prescritas...
Levantaram-se questões e questões,
Filosofias, aos milhares,
Canções não se apagam no tempo.
Suas palavras tornaram-se vitaminas,
Necessárias por todo o caminho...
Aos malfeitores, restou-lhes o quê?...
Padeceu na Cruz... de braços abertos,
Envolvendo o Mundo...
Inacreditável para tantos...
Possíveis para os poucos...
Não condenou ninguém!
Perdoai-os!
Eles não sabem o que estão fazendo!
Resumiu a sua chegada...
Como veio e para quê veio, e disse:
Vem... Segue-me!...
Pode a Cruz ser pesada,
Consegui por minha Fé!
E você?...
Ao seu lado caminharei,
Qual o Senhor do meu...
A Estrada pode ser longa.
A Montanha demais íngreme...
Com a Fé... A Esperança... A Verdade...
Haveremos, passo a passo,
De galgarmos o Topo,
Suplantando os Obstáculos,
Fomentando o Amor... O nosso Dever...