SEM MEDO DE SER FELIZ (81)
SEM MEDO DE SER FELIZ (81)
Natal não é um só dia
e nem a época ideal para a confraternização.
Antes de tudo é, postura correta da alma
e princípios íntegros do coração,
durante todo o tempo da existência.
Muita gente crer que, com gestos nobres apenas nessa data, poderá adquirir: Limpeza do espírito para todo o ano,
mas é um engano pensar dessa forma.
É comum nesse período,
ver o ânimo das pessoas voltado para situações
onde a fraternidade compartilha direitos iguais.
Parece que fora da condição do advento,
não é pecado cometer algo sem fundamento,
nem tão pouco, estabelecer atitudes que levem a essência
a se distanciar de Deus. Pois há de vir o natal
e a reconciliação será praticada entre a caridade imposta pelo sistema natalino.
É necessário se conscientizar de que não existe caridade condicionada. Que também, o natal não pertence a um dia, nem que Jesus aguarda o momento do natal para perdoar e aceitar como seu, esse ou aquele cristão. Ele nos espera todos os dias.
E o natal quer dizer: Renascer de Cristo para Cristo.
Adquirir vida em abundância na permanência divina.
Tudo bem, o comércio nos impulsiona a ir sempre além das expectativas. Mostra-nos o que fazer e como agir a cada tempo...
Tem suas inovações em tecnologias avançadas que facilitam muita coisa. Mas, quanto às solicitações nobres das virtudes, o mundo nem a focalização da matéria irão causar impressão na alma. Somente quando houver um enriquecimento do espírito é que a natureza humana obterá a plenitude de dons nas graças da introdução de Deus.
Para aqueles que não têm fé, a simples coincidência de configurar paisagens natalinas com gestos providentes, vão sempre traduzir uma ação ilusória. E não haverá purificação, filantropia e nem a moralização, mas apenas, uma inversão de valores.
O mal da evolução dos tempos modernos é não dá tempo para que o homem se encontre cada vez mais com Deus.
Logo, há muita gente que se encontra longe da casa do “Pai”, apesar de pensar que a fé possui raízes profundas. Vão sobre as asas das manifestações das coisas e, esquecem da extraordinária missão que possui. A de: se tornar um admirável filho de Deus.
É bom refletir nas aspirações que o levará de volta à vida. Deus não o quer como um peixe fora da água, mas como um homem divinizado e eterno por natureza!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.