DIVAGAÇÕES DO INTERIOR
Não é o homem o alimento que come, nem a água que lhe dessedenta a sede. Não é o amigo que o abraça e, nem as vestimentas que usa. Não são as pessoas com quem convive.
Não é o homem a casa que o abriga, o trabalho que o valoriza
e nem as riquezas que possui.
Mas o homem é antes todas essas coisas, um fruto destinado
para o amor e a serviço da bondade.
É inquestionável que seja a finalidade do homem, ser antes de tudo, um Ser Admirável e Feliz!
E tudo o que estiver fora do seu interior, poderá ser descartado, por não fazer parte de sua conversão espiritual.
O mundo sempre fará chegar a ele: Convites, que o manterá distraído. E nesses convites o fascínio, os prazeres carnais, a esperteza, o orgulho e a ambição; irão querer está em primeiro plano.
Quando se inicia a percepção, quando chegar a hora de se olhar diante de si mesmo. poderá observar que o tempo consumiu a vida e toda liberdade de que ele possuía de sonhar. Então, as coisas já não são as mesmas, pois oportunidades de ouro foram perdidas pra sempre.
Porém se a personalidade for extraordinária, o mundo em nada conseguirá mudar o ser. Poderá ficar milionário, multimilionário e, ainda assim, seu coração permanecerá intacto, quanto aos interesses pelo cristianismo.
Não é a fama que muda as pessoas. Não é a riqueza que as afasta do horizonte espiritual, não é o autoconhecimento... mas é o que elas fazem com o momento da fama, com a situação de riqueza e com as informações interessantes.
Nisso tudo, há o medo entre um abismo de dúvidas... medo de perder tudo e se encontrar num nível inferior. Medo de ser considerada como uma pessoa fraca. Dúvidas entre preocupações jurídicas, filosóficas e de trato emocional. Porque bem distante da humildade e da compaixão, a vida soa limite em tudo.
O que realmente influencia essas mudanças negativas, não é propriamente a condição social, mas o que está por trás da posição. Se for do bem, será bom em qualquer lugar que se encontre.
Jesus Cristo não foi contrário as riquezas terrestres, nem o uso delas, mas deixou claro que, as mesmas, poderiam cegar-lhes as vistas e, afastar o significado do essencial. Nisso tudo, ele pretendeu que nós abraçássemos sua causa, admitindo a Caridade como Filosofia Fundamental da Fé e do Amor.
A intenção de Cristo não foi propagar a pobreza como forma de espiritualidade, mas a de tornar o homem divinizado pela concepção do desprendimento a matéria.
No sermão da Montanha falou sobre confiança no seu Pai. “Olhai os lírios do campo... como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, com toda a sua glória, se vestiu como um deles.” E nós filhos de Deus ousamos acumular bens, enquanto nossos irmãos morrem a míngua...
Observem a tecnologia, os avanços científicos e industriais. Temos tudo nas mãos e ao mesmo tempo, não temos nada. Pois o dia do retorno é o que há de mais certo.
O modernismo aceita que o homem abandone a régia estrada do amor. Mas na hora da dor, na presença da morte não acalenta e nem torna, o momento pleno. Porque não contempla na vida o Universo de Deus e toda a sua magnificência.
O modernismo simplifica o tempo e, não faz ser extraordinário, o espírito de amor. Pois não revela a beleza contida na perspectiva da eternidade. E nem faz com que o fruto, amadureça naturalmente, mas superficialmente. E assim sendo... Como despertar no homem a suprema fé religiosa, que é inspirada por Deus?
Do plano religioso, as classificações do mundo, só irão querer distância.
É por isso que precisamos do entusiasmo de muitos... para concentrar no mais profundo da humanidade: O Sentido de Elevação Espiritual.
Que sejamos pontes na concretização do Amor Infinito!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.