Conhece-te a ti mesmo! (O caminho da cura!)

Consta que esta frase estava escrita à entrada do santuário de Delfos, na Grécia antiga, num Templo dedicado à Apolo (Apolo foi um dos mais importantes deuses da Grécia Antiga, sendo conhecido como Deus do sol, das artes, da música, da profecia, medicina etc.) e difundida por Sócrates, circula até hoje pelo Mundo.

"Homem, conhece-te a ti mesmo"

Há uma série de tratados e estudos acerca do significado dessa frase.

Vários são os tipos de abordagens e entendimentos.

A minha visão preferida, a do meu entendimento (até agora... posso mudar!) combina com a visão "holística".

Que para nossa evolução, crescimento e amadurecimento, devemos buscar o autoconhecimento, buscando entender, acolher e equilibrar todos os aspectos que compõem nossa pessoa, sendo a parte física (nosso corpo e nossa saúde), a parte mental (nossos pensamentos, ego, etc.), emocional (paixões, emoções e sentimentos) e espiritual (nossa alma).

Se hoje já é um consenso de que TODAS as doenças provém, tem origem no nosso emocional, essa busca pelo autoconhecimento visa a cura igualmente!

Podemos procurar soluções (cura, autoconhecimento, etc.) buscando separadamente cada parte nossa.

Corpo: alimentação saudável, exercícios, etc. e em caso de necessidade as medicinas disponíveis (alopata, homeopata e medicinas chamadas alternativas).

Aqui vou colocar junto mente e emocional (porque estão na nossa cabeça!) através de terapia (psicológica, psicanalítica ou até psiquiátrica) e também as terapias alternativas.

E nossa alma? Onde, como buscar cura?

Quando falo de alma, falo do nosso aspecto espiritual.

Espiritualidade pode ser entendida como o conjunto de crenças que traz vitalidade e significado aos eventos da vida.

É a propensão humana para o interesse pelos outros e por si mesmo. Ela atende à necessidade de encontrar razão e preenchimento na vida, assim como a necessidade de esperança e vontade para viver.

Um dos caminhos para buscarmos, desenvolvermos a espiritualidade é sem dúvida a religião!

Qual?

Aquela que seu coração e alma sentirem afinidade e conexão.

Quando falo em espiritualidade, me vêm à mente o conceito de Jung (Carl Gustav Jung, nascido em 26 de julho de 1875 – falecido na Suíça, 6 de junho de 1961) um psiquiatra e psicoterapeuta suíço, fundador da psicologia analítica. Com um legado influente nos campos da psiquiatria, psicologia, ciência da religião, literatura, criou alguns dos mais conhecidos conceitos psicológicos, incluindo a distinção entre personalidade extrovertida e introvertida, as ideias de arquétipo e de inconsciente coletivo, bem como a noção de sincronicidade.

Falo ainda pensando em Jung, no conceito "religare".

Fique claro que Jung não usa o termo "religare", exatamente.

Ele usa a palavra "religião".

Mas, usa no sentido de da origem etimológica "religio" (religare), tornar a ligar”.

E logo a seguir ela ressalta: “religar o consciente com certos fatores poderosos do inconsciente”.

Ou seja, religar, é em síntese reconectar o homem ao Divino, ao Cósmico, ao Sagrado. Ou conexão com o que pode ser por exemplo o conceito de Deus.

Que pode ser achada, praticada, sentida num templo de qualquer religião conhecida.

Ou através de práticas chamadas esotéricas. Ou místicas.

Espiritualidade pode ser praticada no contexto único e pessoal. Dentro de si. Sem religião específica.

Pasmem, mas até o ateu pode ter uma grande espiritualidade.

É complexa essa afirmação, eu sei, mas não vou me alongar, não vou discorrer sobre, para não em desviar demais do assunto principal.

Falando ainda de Jung, embora exercesse sua profissão como médico e se considerasse um cientista pautado no método empírico naturalista, muito do trabalho de sua vida foi dedicado a explorar e aplicar também noções típicas das ciências humanas, tais como a antropologia, sociologia, mitologia e as religiões comparadas, além de áreas tangenciais à ciência, incluindo a filosofia oriental e ocidental, alquimia e astrologia, bem como a literatura e as artes.

Seu interesse pela filosofia e ocultismo levaram muitos a vê-lo como um místico.

O que quero dizer é que você pode por exemplo procurar e descobrir uma escola místico-filosófica que agrega em seus objetivos estudar e desenvolver técnicas para corpo, mente e espírito (dentro do contexto holístico que me refiro).

Pode achar um organismo que cuide de duas partes: corpo e mente, mente e espírito, etc.

Pode buscar cada um desses aspectos um a um, ou tudo junto e misturado.

Fato é que, não importa sua crença, religião, se é ateu!

Todos precisam buscar esse autoconhecimento!

Vamos mudar esse "precisam", para não aparecer algo imperativo.

“Seria bom se” as pessoas buscassem esse autoconhecimento.

Buscassem terapia.

Fica bem fácil entender hoje a necessidade de terapia.

Estamos num momento caótico, pós pandemia, extremamente acelerado, onde stress e depressão (e mais outras questões emocionais como “síndrome de burnout”, etc.) lideram o ranking das reclamações em consultórios.

Momento político não só do país, mas mundial, guerras e conflitos, questões econômicas e financeiras, segurança pública, etc. hoje mais que nunca os desequilíbrios emocionais crescendo assustadoramente.

Gerando desequilíbrios, como por exemplo compulsões e vícios para suprirem esse buraco emocional (com cigarro, bebidas alcoólicas, sexo, drogas de todo o tipo e até comida, gerando obesidade) que recaem sobre nossa saúde física.

Além de tudo, as guerras individuais (ou mundiais), a violência crescente, brigas, discussões fanáticas e mais todo tipo de violência (física, emocional, sexual, da mulher, da criança, idoso, etc.).

Não, não sou uma pessoa pessimista, se te pareceu!

Ao contrário! Sou uma pessoa otimista!

E de fé! Muita fé!

Em religião? Não, não tenho religião!

Não professo nenhuma das religiões mais conhecidas.

As quais respeito e admiro muito!

Mas não sou adepto por não concordar com seus dogmas!

Mas, sou uma pessoa espiritual. De fé!

Que acredita num Deus.

Que não é o Deus também dessas religiões.

É o Deus do meu coração!

O Deus da minha compreensão!

Àquele a qual me religuei! Me reconectei!

O Deus que para mim é o TODO!

Uma soma de “tudo” e “nada”. (conceito meu!)

Esse meu Deus, se confunde em meu coração com o conceito de Cósmico, falando das leis do Universo. Terrenas ou não.

Deus para mim é um conceito de “energia inteligente”!

Não é exatamente Deus pai, que castiga, pune!

Que fica nos observando se pecamos!

Meu Deus não tem forma física. Nem de homem.

Difícil explicar o que sinto e entendo como Deus.

Mas essa energia está em mim!

Por isso, é o Deus da minha compreensão, o Deus do meu coração!

Não o Deus das religiões.

Então, como disse, não sou pessimista!

Mas, é fácil de perceber que as doenças mentais e emocionais lideram os rankings. Os números de suicídios são assustadores.

Então precisamos (quem assim quiser) procurar ajuda!

Tem que ter coragem para buscar ajuda!

Tem que ter humildade!

Mas não adianta só pedir ajuda, procurar ajuda, se as pessoas não se permitirem serem ajudadas.

Não há absolutamente possibilidade de cura, de ajudar alguém que não aceita ajuda!

Que não quer se tratar.

Aí fica difícil!

Diria impossível, até!

Pois a cura total (para mim holisticamente) vem inicialmente da cura do emocional!

Através das terapias existentes!

Como disse, já é um conceito aceito e difundido pela ciência de que a causa das doenças (TODAS AS DOENÇAS) residem no emocional!

E no espiritual. (também não vou me alongar aqui)

E podem ter reflexos no corpo físico. Sintomas.

Mas as causas, estão no emocional!

Então que busquemos a cura.

Como?

Conhecendo a ti mesmo!

Veeresh Prem Das (Mauricio)