A felicidade no ano quem vem
Todos os anos vividos são especiais, mas existem alguns “especialíssimos”, e esse foi um desses. Cheguei vivo ao final do ano. Na semana que está terminando tive uma gripe forte, e fiquei em casa. Refleti bastante sobre ser feliz. A maturidade me ensinou que vivemos momentos de felicidade, apenas momentos, isso não quer dizer que o resto do tempo nos sentimos infelizes, não, não é isso.
Acostumamos chamar de felicidade aquele instante em que algo acontece além do que planejamos, nesse momento parece que daí em diante a vida será outra, nada mais pode “sair dos trilhos”. Mas, no minuto seguinte tudo acabou; o carro quebrou, choveu, a conta do banco avermelhou, não apagaram a luz do banheiro, ou o cachorro latiu!
Às vezes existem motivos reais para o brilho da felicidade se apagar, mas no balanço de perdas e danos esses momentos graves não são muitos, ele pesam bastante, mas não são muitos.
Não adianta fazermos promessas intimas de que o próximo ano será diferente. Nem mesmo se dissipou a fumaça dos fogos do réveillon e quebramos nossas promessas!
O que mais me preocupa é saber que um dia, vou dizer a mim mesmo,
Eu era feliz e não sabia!