O pote quebrado
Cacos dele no lixão entre os entulhos diversificado, mas uma parte de seu corpo estava intacto o fundo a umidade, a pressão do líquido, e o desgaste de tanto vai vêm na bica mais outros intemperes corroboraram para ser mais um objeto descartado, jogado, naquele aterro sanitário.
Tempos atrás era artigo de luxo, por conservar a água fresquinha era muito requisitado, com o advento da geladeira seu espaço foi-se apequenando, a tal ponto de ser reconhecido pelos mais jovens a reserva de água potável da vovó. Sua amiga talha de barro gostava de se gabar por ficar na sala, recebia primeiro as visitas, e ganhava uma toalhinha de renda como enfeite na tampa. Porem observa o estado deplorável que se encontra, noutro patamar mas esse não tiveram medo e nem dó de descartar não tem perspectiva o fim da linha chegou.
O ronco do motor foi se aproximando, um dos garis veio correndo gritou espere preciso catar esse pedaço de pote, a minha filha vai me agradecer. Foi levado numa caixa de papelão quando foi retirada uma menina alegre sorrindo abraça seu pai e dizendo: “Vou levar esse pode quebrado para minha escola, ele será objeto de estudo e debate criado pelo choque de gerações.
Hoje o pote exposto na vitrine de ciência chama tanta atenção dos alunos, que eles nem dão importância da outra parte.
Moral da história: “Nem sempre precisamos do todo para ser útil novamente”