Triste Realidade
Luiz Augusto da Costa
Triste realidade
Luiz Augusto da Costa
Foi assim, silenciosamente
Meus ossos se corroendo
E eu nem percebendo
Os avisos que me davam sempre.
Para o QUELANTE, nem olhava
Os joelhos enfraquecendo
As dores nas articulações me atormentava
E eu continuava comendo e bebendo
Tudo que eu queria e aos poucos nem caminhar estava podendo.
O rosto desfigurado
De quem estava morrendo
O corpo atrofiado
À procura do remédio fui desesperadamente correndo.
Mas já era tarde demais
Os ossos não regenera
E a cadeira de rodas sentei
Para não levantar nunca mais.
Por isso lhe digo amigo
A vocês crônicos renais
Ouçam por favor o que digo
Tomem o quelante indicado, e ossos em pó por fósforo alto
Você não terá nunca mais.
Por: LUIZ AUGUSTO DA COSTA