Ansiedade - o mundo a mil por horas e o cérebro a anos luzes

J B Pereira

O estalo acontece: o gatilho é acionado por acontecimento - uma gota d'água está inesperadamente onde não devia?

E o leite está derramado e a vasilha caiu ao chão! Eu não queria assim, estou frustrado e uma angústia se instala dentro da gente repentinamente. Parece que o coração disparou assim, não aguento quem sou e por que sou assim...

E o tempo vai passando, a gente respira e repensa...

Vai ao psicólogo, toma remédios do psiquiatra para suavizar os transtornos de ansiedade, choros, receios de nossa crise nervosas.

Sofre o momento da crise e esta arrasta dentro da gente como um campo após uma queimada.

E ainda tem gente que quer detonar... Não entendem que somos humanos e muito limitados...

Outros, porém, se colocam do nosso lado para nos ajudar. Como? Ouvir, refletir, ponderar, fazer ver o contexto e o que pode ser mudado, as emoções pululantes, a derrota gritante como uma batalha perdida.

E avançamos, o outro dia será outro, dizemos para nós mesmos.

Agrada-me ver que o campo queimado, ficará esverdeado com a chuva que vier. E que não somos os únicos a sofrer de fragilidades psicopatológicas e nervosas da ansiedade.

A ansiedade coloca em riste nossa onipotência, zelo, desejo de dominar o mundo com o pretexto de fazer melhor todas as coisas. Engodo, debaixo do qual escondemos nossa dificuldade de lidar com a complexa realidade social e intrapsíquica.

Além das ajudas, a meditação, a oração, somam-se às demandas do corpo e da vida cultural de cada um. Como a lua tem suas fases, prestemos atenção às fase de nossa vida e do modo como conduzimos nosso sentido existencial.

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 20/09/2022
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