Enfim, não se entregue, não abra mão de lutar.

Você sabe o que é direito?

Segundo o dicionário do google significa que segue a lei e os bons costumes; justo, correto, honesto, de acordo com os costumes, o senso comum, as normas morais e éticas etc.; certo, correto, justo.

Bem, amplo não é? Imagine se fôssemos falar sobre o direito objetivo, trazer caracterizações ou, simplesmente, discorrer didaticamente sobre a "essencialidade da lei". Iria ficar extenso e fora do próposito desse texto.

Por quê? Porque a intenção aqui é apenas dizer uma coisa sutil sobre o direito, não tão explícito nos significados alocados na abertura desse texto. E qual é? Prerrogativa!

Assim, destacando o termo "prerrogativa", acreditamos que ficará melhor de entender, que falamos de um direito específico, ou seja, em outras palavras, você tem uma prerrogativa, isto é, um direito especial. Isso mesmo! Prerrogativa é um direito especial!

Mas você não usa ou utiliza mal. Como assim? Será?

Ora, se é um direito especial, onde repousa a especialidade? Na sua existência, no fato de você ser uma pessoa singular; esta sua singularidade lhe impõe uma prerrogativa inalienável de lutar pelo seu bem-estar, por sua sobrevivência, integridade moral e física e etc.

Todavia, você não lança mão desse direito na medida em que deixa de lutar, se rebaixa; cauterizou a sua mentalidade, para viver à sombra do outro ou de uma realidade desconfortante, devastadora. Quando você cede, minimiza sua prerrogativa; faz, nada mais ou nada menos, que tolher a você mesmo.

Contudo, se desmerece tanto em nome do quê? Do direito alheio? Você assumiu aquela frase de embalagem de biscoito: "prefiro ter paz do que ter razão"? Isso é besteira! Ninguém tem paz, se não se apoderar de sua razão, porque não existe aquele que está sempre errado.

Lamento, você está se perdendo; a cada dia, perde o território que é seu, dentro do limite do seu ser, a base de suas particularidades, tudo em face do seu "colchão de retalhos", que é a sua vida. Quem se apropriou desse seu direito de lutar, agradece sua covardia, este deve amar muito você, seja ele quem for.

E não adianta adotar o discurso técnico, elaborando teoria de que não é beligerante, por que a questão não é ser ou não uma pessoa que tende sempre para o lado do armistício. Estamos falando de alguém que rotineiramente se apequena, não luta pelo o que quer, que parou no tempo e é a sombra apagadíssima de uma "matriz estranha".

Pense. Pense nisso, ainda há tempo de superar esta situação, de remover o cadafalso onde você, solenemente, se colocou e reaver sua identidade; mesmo que para isso tenha que enfrentar históricas adversidades. E se assim for, é normal; vencedores não são forjados agradando a muitos.

Enfim, não se entregue, não abra mão de lutar.

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Porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém. RM 11.36

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Radamés Ferreira Sacramento
Enviado por Radamés Ferreira Sacramento em 12/09/2022
Reeditado em 12/09/2022
Código do texto: T7603843
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