Diário da ansiedade
A dias que o cansaço submete ao corpo
e ao mesmo tempo a mente se impulsiona
em um ritmo desenfreado com tantos pensamentos.
As vezes, nossos pequenos passos
parecem não surtir efeito,
vemos nossos sonhos distantes.
Que quase somem e desaparecem,
Não é que somos abatidos pela fraqueza,
ou nos falta força para conquistar.
São tempos em que os planos foram adiados,
incertezas corroem as convicções que tínhamos
sobre o que será do amanha.
Talvez esse não seja
o poema tradicional
de auto ajuda.
Porem é o diário da ansiedade
no qual as frustações são colocadas
refletidas e pensadas.
Mas ao acabar, enxugamos as lagrimas
limpamos a poeira dos calçados
e respiramos fundo.
E mesmo sem conhecer o fim da estrada,
nos ergueremos novamente e viveremos,
mais um dia, mais um passo de cada vez.