SUPERAÇÃO DA DEPRESSÃO
Desde que nascemos, além das características herdadas dos nossos ancestrais, seguimos deixando as pegadas da nossa existência, as quais serão transmitidas aos nossos descendentes.
E que marcas são essas? São os registros das nossas ações e omissões, dos nossos erros e acertos, do nosso modo de ser.
Para alguns de nós a carga energética herdada é muito intensa e, de igual modo, as provações durante a trajetória de vida também o são.
Em consequência disso, como estratégia inconsciente de autoproteção, muitos vão criando uma espécie de armadura, dificultando aproximações.
Acumulam-se as mágoas, os rancores e os sentimentos negativos.
A relação com algumas pessoas mais próximas, vão ficando cada vez mais difíceis e ofensas, insultos e até maus tratos, vão se sucedendo, a ponto de deixar o convívio impossível.
Ocorre então uma ruptura drástica nas relações, afetando sobremaneira aquela pessoa.
Advém a depressão, com ela instala-se a baixa resistência e doenças oportunistas aproveitam para degenerar aquele sistema debilitado.
Diante desse quadro, pode haver a aceleração do processo neurodegenerativo da pessoa.
E o que fazer para superar a depressão, conter o avanço das doenças e sair do isolamento autoimposto?
São muitas e síncronas as práticas a serem adotadas, dentre as quais arrisco-me a enumerar: buscar ajuda de profissionais capacitados a lidar com esse quadro, submeter-se aos tratamentos e medicamentos propostos, compartilhar as dores e aflições com as pessoas, não deixar espaços para que assuntos mal resolvidos se acumulem, não “engolir sapos”, evitar o convívio com pessoas negativas e que não quer bem a você, ler bons livros, meditar, ter contatos frequentes com a natureza e contemplá-la, dentre outras tantas providências possíveis e necessárias.