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Tolice pensar que o tempo da gente é infinito;
Bobagens de quem pensa ser um “ser” eterno;
...que pensa ter o controle das horas.
E que quando quiser soprará, chamando...; e o tempo se apresentará, novinho e sem limites para você!
Na verdade foi que você se esqueceu de fechar os olhos e dormir o suficiente;
Dormir um terço do tempo que você fez tanta força para perder;
Agora chora, se acovarda e senti vergonha do quê não fez;
Do quê e de quem deixou que fosse embora também, por sua inadiável falta de tempo!
Despertou tarde de seu orgulho e vê queimar lhe mais um tempo que já lhe era escasso;
O tempo valioso, ao menos para saber o quanto que se perdeu dele;
Para certificar dos degraus que pisou sem dó, subiu e despencou
Pois não construiu nada, ...não caiu de seu rosto, uma só gota de suor.
Fez gentilezas com um chapéu que não era seu, não lhe pertencia;
Degustou o vinho da uva que outro plantou, colheu e curtiu;
Quem teve a paciência da espera, de quem ficou acordado rezando;
Não esperou ele pela chuva ou pelo orvalho, ele mesmo regou seu parreiral!
 
 A pergunta é:
-O quê vai fazer você, com estes intermináveis minutos que o restam?
Com este tempo seu, que você já viu que não para, ...não volta jamais!
Esqueça, ele não voltará, ele não lhe esperará mais; poupe seu tempo!
Aliás, nunca esperou por você, nunca lhe prometeu andar devagar.
Estou ciente que também perdi esse tempo;
Esse justo tempo, que me foi dado pra dizer estas coisas;
...coisas que alguém precisava dizer;
Então eu disse!!