Ame-se muito! Acima de qualquer coisa!
Ter autoestima significa gostar e cuidar de si mesmo; valorizar-se, respeitar-se. Autoestima é, na verdade, a base para o ser humano. É a cura para todas as dificuldades, sofrimentos e doenças de origem emocional.
Existem coisas na vida que temos de definir como importantes e indispensáveis. Já a autoestima temos que definir como fundamental para a nossa sobrevivência. Ela é o fator capaz de fazer uma pessoa viver ou morrer.
Quem gosta de insegurança, dúvidas, incertezas, depressão e sentimento de incapacidade? Esses sentimentos ruins são algumas das características da baixa autoestima, que é provocada por críticas constantes, culpa, rejeição, frustração, vergonha, medo, humilhação e dependência financeira ou emocional.
Tecnicamente, a autoestima de uma pessoa começa a ser esmagada já na infância, quando os pais, ao emitirem uma opinião negativa sobre os filhos, os rotulam de incapazes ou inúteis.
Para entender melhor o assunto, precisamos relacionar alguns resultados na vida de quem tem uma auto-estima elevada. Elas têm mais amor próprio, mais satisfação pessoal, destacam-se profissionalmente, possuem relacionamentos saudáveis e paz interior. Tudo de bom, não é?
No entanto, para chegar à felicidade é preciso tomar algumas atitudes, às vezes simples, como manter-se em boa forma física, tratar-se com carinho, acreditar ser especial, fazer ginástica, dançar, ler, ouvir música, descansar, caminhar e valorizar as qualidades pessoais.
Também é importante evitar endividar-se e embriagar-se constantemente. Não há nada mais depressivo do que uma manhã de ressaca e cara inchada.
Por outro lado, verifica-se que uma pessoa com baixa auto-estima não acredita ser capaz de ter alguém que a ame. Sente um sofrimento que pode se expressar em forma de angústia e dor no peito. A depressão toma conta do seu dia-a-dia.
O triste é que pessoas com baixa autoestima também tendem a se meter em casos afetivos complicados e destrutivos, e por terem uma necessidade enorme de ter alguém ao seu lado, sujeitam-se a qualquer tipo de relacionamento.
Por quererem sempre agradar o parceiro, tornam-se dependentes e sem forças para sair da relação, e quando ela acaba, tornam-se aqueles apaixonados chatos, que chegam a ameaçar cometer suicídio por amor.
Precisamos entender que o primeiro grande amor em nossas vidas precisa ser o nosso amor próprio. Sem ele, não somos dignos de amar ninguém e nem dignos de sermos amados.
É necessário sempre verificar o nível da autoestima, ou seja, observar o quanto se está gostando e cuidando de si mesmo. Nesse sentido, também é preciso verificar se os outros estão sendo culpados pelos problemas, pois quem empurra seus defeitos para os outros, prova que não quer resolvê-los.
Isso é não gostar de si mesmo, pois quem de si mesmo cuida, enfrenta os problemas e tenta solucioná-los.
Temos que saber encarar as pessoas olhos nos olhos, sem medo, e também deixar de ser uma pessoa negativa. Precisamos conversar mais sobre nossos problemas, pois ocultar nossas angústias só faz piorar a dor no peito.
Não faça de outra pessoa o centro de sua vida, nem abandone seus amigos por um romance novo.
Mantenha sua vida normalmente.
Não mude seus gostos, pelos gostos de outra pessoa.
Mantenha sua opinião e sua fé.
Não existe nenhum grande líder que tenha autoestima baixa.
Para conquistar o coração de uma multidão é necessário antes, conquistar o seu próprio coração. Ter autoestima é acreditar.
Dr. Evaristo de Carvalho-Psicólogo e Diretor da Clínica Terapêutica Harmonya Extraído do site O Segredo • 19 de junho de 2015