e, de um lado, temos imaturidade de assumir nossos defeitos
REFLEXÃO DIÁRIA: 12 DE ABRIL DE 2016
Você alguma vez já se fez uma pergunta surpreendentemente difícil: como alguém escolhe o mal? Como cometemos um pecado? A vontade só pode escolher, por sua própria natureza, o que é bom. Eu pessoalmente estou convencido de que o exercício ou uso do livre-arbítrio em uma determinada situação de culpa é que a vontade, desejando um mal que tem bons aspectos (se eu roubar seu dinheiro ficarei rico), força o intelecto a concentrar-se no bem a ser adquirido pelo mal e a desviar-se do reconhecimento do mal. Essa necessidade leva o intelecto a racionalizar aquilo que originalmente era reconhecido como mal. Enquanto estou fazendo algo errado (no ato de fazê-lo), não posso enfrentar diretamente seu aspecto maléfico; preciso pensar nele como bom e certo. Em consequência, o livre-arbítrio talvez seja exercido basicamente no ato de coagir o intelecto a racionalizar, mais do que na execução do ato em si.
Texto de Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?
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Publicado em Reflexão Diária em 12 abr 2016
14 abr 2016 às 1:00 pm, jose joão bosco pereira Diz:
Se, de um lado, temos imaturidade de assumir nossos defeitos e erros no ato de os praticar ou nos defendemos quando acusados de errar – racionalizamos para não sofrer ou proteger nossa autoimagem, por outro, o equivoco nos amadure e nos intinga por modo dialético e por contradições ou sofrimentos ou efeitos futuros e imediatamente negativos a refletir sobre a procedência e consequências do mal. O mal nos pesa e dele tentamos tirar vantagem.
Acredita-se que é desejável eticamente fazer o bem e evitar o mal (epicuristas e estoicos assim pensavam com suas devidas diferenças em posições filosóficas na ética e na vida pública). É feliz quem o bem faz. Mas, não podemos negar que sofremos interna e socialmente as consequências do mal na vida por o mal nos atinge, atinge a todos de alguma forma e em algum lugar e momento.
Ora, o pecado é um fenômeno que destroi a alma e a importuna – tirando-a de sua abertura gratuita ao divino e se torna um empecilho quanto a reconhecer Deus no nosso coração e sua ação na nossa história. Contudo, Jesus nos concedeu remédios e meios – sacramento da reconciliação, perdão dos pecados, perdoar a si e aos outros, reconciliar-se com Deus em Jesus.
A cruz e o sinal do Cristo, apto ao poder da Ressurreição.
Ninguém se apegue a sua inteligênica como base da verdade pura se simplesmente como desculpa para não aprender a viver e a refletir o sentido da vida. Ninguém basta a si mesmo. Deus sempre nos dá oportunidade de mudar de vida!
A fé é uma ordem de saber, cujo sabor está dando impulso bom e iluminando a razão no que deve ser bom,belo, nobre, justo, ético, divino, santo, saudável…
Fé e razão nos auxiliam como dois farois a caminhar na vida. O pecado é a negação de que podemos ainda caminhar ou o desejo de bastar-se ou acomodar-se no praze, no poder, na riqueza e esquecer o que estamos fazendo neste mundo.
Jesus disse: – meu reino não é deste mundo.
Ninguém sirva de sua liberdade para continuar errando, pecando!
Prova maior é o amor de Jesus que nos convida a amar, perdoar, a superar em nós todo pecado pessoal e social.
Caminhemos entre coisas que passam a buscar as realidades do Alto (Colossenses 3).
“Eu te tatuei em minha palma da mão. És meu! (Isaías, 49, 19)