Nunca me fez mal estar entre os grandes.
Sempre vi isto como um enorme estímulo...
E estar entre os pequenos, também não.
Porque pequena sou, e sempre gostei de unir as forças.
Dar as mãos é aceitar as diferenças.
É ver que nascemos para nos completar.
Nas estações do existir o que vale é as mãos estendidas.
Mãos que se juntam, e unidas fazem a força da vida.
Gosto de ir para lugares iluminados...
Mesmo que não tenha esta luz na minha casa.
Porque estando neles, vejo o que causa tanto esplendor.
E então, tento me espelhar, e sei que não posso fazer igual...
Pois nada neste mundo se iguala com perfeição.
Só que tenho a certeza que quando o meu olhar olha com amor...
Um pouco de luz há de vir comigo! Assim sigo...
Não olvido a notável verdade que o superior um dia já foi inferior.
E eu, no meu entender, pensando assim, nunca limito o meu crescer!
Pensem nas crianças...
Os pequeninos são atrevidos e vivem se descobrindo...
Passamos a envelhecer quando qualquer inovação é impossível.
Quando tudo o que é diferente passa a ser uma ameaça.
Em vez de sermos a vida, somos apenas observadores da mesma.
Como árvores plantadas e cercadas pelo medo...
Nossa existência é um eterno bailar, alguns dançam rápido...
Outros bailam como as bailarinas...
Uns ensaiam uma nova dança.
Danças diferentes, e é isto que encanta!
Viver é aprender desde criança.
E nunca se achar incapaz de tudo...
É a esperança que move o mundo...
É ter coragem de se mostrar...
Errar, acertar, e se renovar!
Isto é viver...
Se você tem LUZ não se envergonhe de ter...
Só tem porque fez por merecer!
Revele, não deixe o seu melhor morrer...
Janete Sales Dany
Poema@Todos os direitos reservados
10/07/2015 - 22:19hs
São Paulo - Brasil
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10/07/2015 - 22:19hs
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