O FUNDO DO POÇO

Já estive no fundo do poço literalmente. Foi a uns dois anos e meio atrás. Hoje ofereço água limpa a quem me visita, mas antes foi necessário cavar a terra, o barro, retirar pedras até chegar a vertente. De tempo em tempo tenho que esgotar o poço até a última gota. Adentrá-lo ao fundo para limpá-lo completamente.

Hoje algumas pessoas me elogiam, dizem que sou talentoso e que serei reconhecido como o Shaekspire Brasileiro. Todavia há uns dois anos e meio quando sonhei e comecei a transcrever a “Dupla Face da Humanidade” tive que adentrar no “fundo do poço espiritual”... As cenas descritas em algumas páginas chegaram sob muita luta interna. Muitos conflitos de ordem moral, ética, psicológica, filosófica, teológica... Deus e o Diabo travaram uma luta e o campo de batalha foi a minha mente. Escrevi sério e até sorri em algumas partes, mas a maioria das narrações foram sob tensão e lágrimas sentidas. Cada ser humano tem seu momento particular de ir ao “fundo do poço”. O que fará com sua descida e como subirá é um dilema pessoal. Se deixará o “fundo do poço” limpo ou se ficará por lá e apodrecerá contaminando o lençol freático e decisão particular de cada indivíduo. Sei que a DFH levará a maioria dos leitores a decisões mais inteligentes e responsáveis. Meu “poço” hoje tem a melhor água do bairro e a cada vez que eu descer ao fundo dele para limpá-lo vou cavar um pouco mais e tornar a água cada vez mais pura. Isto prediz que meu próximo livro será ainda mais abrangente.

Tom Maior Prazer
Enviado por Tom Maior Prazer em 10/07/2015
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