SEM MEDO DE SER FELIZ (130)
SEM MEDO DE SER FELIZ (130)
Não é fácil se encantar com a vida e ter que amadurecer numa dimensão sem medida, pra que haja responsabilidade e atitudes acertadas no caminho.
Viver é ter que distinguir o certo do errado, é recomeçar quando as coisas ficam complicadas e até mesmos se perdoar, juntando arrependimento e coragem para reverter quadros e iniciar novamente, numa diferença fundamental em novas etapas.
Homem é produto do meio. Isso diz muito, porque somos aquilo que mais praticamos. E o nosso destino é inteiramente diverso, ora experimentamos uma realidade, ora outra. Mas tudo depende das escolhas que fazemos e como visualizamos as escolhas dos outros.
Porém, nesse Universo em que nos encontramos, necessitamos da doçura e da paciência. Pois, só assim, serenamos a mente e não atuamos pelos impulsos.
Sempre nos vemos despertando para inteirar nossos processos...
A forma como sentimos as coisas, a relação com o próprio crescimento é que vai tornar qualitativa nossas condições ou não.
O mundo não irá interpretar nossos sonhos e nem vai dispor de um arquiteto a nossa disposição. Somos nós que temos que criar uma aproximação das formas caprichosas e atingir a meta, colocando ritimo na melodia da vida.
Milagres não acontecem por acaso e nem conseguimos fazer chover, somente na nossa horta.
São German disse: "Da felicidade de uma só pessoa, milhões serão beneficiadas". Plena verdade. Mesmo fora dos olhos, distante do raciocínio o desenvolvimento de uma pessoa, irá auxiliar, incontáveis seres. Creio que se for ao contrário, haverá grande parte infeliz.
Portanto, nosso foco principal é a manutenção do equilíbrio, isso vale para toda natureza e são os sentimentos, os causadores da racionalidade pacífica ou das emoções violentas.
Que sejamos fascinados pelo amor. porque só ele dá sentido a vida.
E a nossa história pede urgência.
Porque o mundo desloca-se da bondade, sacrificando o intelecto e apagando da memória todo o tempo que levamos para chegar até aqui. Tempo de construção; tempo de sofrimento; de mudança de conceitos; de batalhas sangrentas; das grandes descobertas e as diversas vidas renunciadas...
Não foi fácil para a ciência alcançar níveis tão altos de produtividade. A tecnologia e seus avanços.
Para que tudo isso?
Porque estamos a regredir e a nossa origem pode a qualquer momento deixar de existir.
O que estamos fazendo da nossa casa Planeta? Arruinamos seus limites, prejudicamos seus jardins, destruímos seus depósitos de pureza e eliminamos a inocência da terra com nossos predicados impuros.
Cada um decidiu sozinho cuidar de si mesmo. Deixou a clareza de espírito de lado, clareza que declarava a filosofia do "todo", a faculdade do abraço, a cultura da adesão e a necessidade do encontro.
Fechado em seus labirintos, o homem consiste numa confusão acidental. Se isola, se tranca e se invalida para Deus. E ainda quer experimentar a felicidade concentrado em seu egoísmo e em suas ambições.
É comumente sabido que a vida necessita de uma percepção abrangente. As mãos precisam se unir agora. Não há mais tempo.
Vamos deixar de lado as distrações com a Política, com a vida social... com o supérfluo, com as vaidades.
A existência está profundamente vinculada ao presente e as modificações que fizemos desordenadamente com a mãe natureza.
Ainda podemos exibir nossas fortificações, num abraço de paz, num contexto de igualdade nunca visto.
Podemos vencer a morte e ainda proteger a vida.
Porque o sol ainda nasce todos os dias, a lua brilha, as estrelas surgem no infinito. As flores se abrem, a chuva cai e uma eternidade de coisas acontecem... como prova de que com esforço e boa vontade, conseguiremos reverter quadros.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.