SER A "OUTRA"

É viver como se o coração, não fizesse parte de um elo responsável.

Porque na arte da vida, a sensibilidade da maioria...

não permite que os encontros amorosos,

sejam compartilhados sem o símbolo de um amor verdadeiro.

Você que amadureceu para amar,

que necessita ser feliz como consegue se doar em meio a jogo tão bruto,

que faz sofrer e que magoa tanto seu âmago

e que permite querer ocultar seu mundo?

Pois, se deixa levar pela atração,

pelo envolvimento mecânico do sexo,

numa inversão de valores,

que pode causar danos irreparáveis numa família

e até mesmo contrariar a vontade de Deus.

Considero não ser fácil se iludir com o sonho impossível,

de ter um compromisso invisível aos olhos...

e sob máscaras constantes mentiras

e a falta de autenticidade para consigo mesmo.

Um relacionamento que limita a essência,

que constrange o espírito

e que causa danos a fidelidade do outro.

Nele o egoísmo cresce,

a confiança se esgota

e muitas vezes, a morte age como uma fuga para diversos problemas.

Gente,

amor não se esconde nem sobrevive em conflitos.

O amor nunca trai, não perde o ânimo nem desiste do outro por falta de interesse.

O amor é respeitoso, companheiro, sagrado, humilde, paciente, justo, prudente

e não se deixa levar pela ilusão.

Geralmente nesses casos, muitos oferecem promessas que jamais irão cumprir.

Fazem de um tudo para despertar simpatia,

para se tornar admirável no momento.

Essas pessoas não conseguem proporcionar interesse pelo verdadeiro amor.

Fingem que amam somente para enumerar a chegada de mais uma pessoa na janela de sua existência.

Devido a carência... a falta de Deus, acontece o envolvimento

e cada dia que passa o campo de batalha perde valores.

As coisas pioram quando as cobranças se deixam mergulhar na escuridão.

E aí, são amantes... mas querem viver como casados.

Um quer conservar o silêncio, o outro quer que tudo seja declarado.

Um exige direitos, o outro só pensa em satisfazer seus desejos.

O que antes parecia bom,

torna-se uma rotina desgastante.

E muito tempo depois, descobre-se, como é ruim ser amante.

O tempo passa, a juventude acaba e os desperdícios... empobrecem a alma.

E tudo poderia ser diferente.

Se a paciência fosse assumida,

se o respeito tivesse moral na vida

e se a fé em Deus fosse totalmente adquirida.

Ser a "outra"... e nada mais.

A escolha não poderia ser pior,

porque impede a verdadeira felicidade

e a pessoa mesmo acompanhada não consegue afastar-se da solidão.

Terá dias de sim e, muitos mais dias de não.

Espaços vazios no coração,

viverá sem momentos confiáveis

e sem experimentar a firmeza de uma amorosa relação.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 06/03/2015
Reeditado em 10/06/2023
Código do texto: T5160648
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