O ASSUNTO É TAO RICO, QUANTO EXTENSO
É verdade que o amor sempre falará mais alto, porém existem pessoas que se enganam quanto a forma e a qualidade, como amam.
No vazio de si mesmas, imaginam que o amor possa ser algo predominante, palpável. Algo que caminha entre abrigos de paz, catalogando momentos... ou quando as coisas estão favoráveis à si mesmas.
E se perdem em abismos.
O amor tem como ética a paciência, o fluxo contínuo do infinito e a conduta na firmeza de caráter.
Não sofre mutações por causa dessa ou daquela circunstância, não simplifica por ausências... mas permanece inalterado e com a mesma disposição, diante das intempéries da vida.
Existem pessoas que se contentam com o pouco. Pois, a carência avança com tudo na vida delas e a harmonia deixa a desejar.
Seus encontros... são visivelmente vagos, o sorriso de fora pra dentro e a preocupação é com os achados alheios.
Pensam que conhecem a si, quando na verdade somente investem na massa física. O lado espiritual é como uma peça solta, que sempre é deixada pra mais tarde.
Saem procurando uma maneira de no senso mental, atingir o mundo interior de quem nas suas idéias, deixou a estima para trás e nunca se satisfazem, por serem crianças carentes de afeto.
Esse tipo de gente sofre o tempo todo e por onde passam deixam marcas de amarguras.
A teimosia persiste no meio delas. Mesmo percebendo a realidade, não questionam sobre a verdade nem possuem a vontade de reverter seus próprios quadros. Vão vivendo aleatoriamente, como se tudo caminhasse sozinho e os valores fossem completamente desnecessários aos seus desenvolvimentos. Quando surge o despertar, muitas vezes não há tempo e o que foi vivido e documentado pelo espírito, caiu num nível baixíssimo e tudo poderia ter sido diferente.
Pessoas... atitudes... podem variar. Temos o comando das escolhas, somente depende do cenário que criamos e da dimensão da capacidade de formular nosso raciocínio lógico.
Estamos aqui para atingir a meta da evolução e não para brincar de seres humanos. Enquanto nossos passos forem dados em direção a si próprio, sem a preocupação do desenvolvimento interior e distante do extraordinário anseio do infinito, que visa o bem comum de todos, não chegaremos a lugar algum.
Viver é sempre a maior dádiva, desde que possamos tratar todos como uma família, sentindo profundamente amor incondicional, sem estranhar ninguém, por descobrir que na vida espiritual não há divisões e sim: em tudo somos Irmãos!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.