EM BUSCA DA REAL IDENTIDADE

Quando você mergulha no processo da reforma íntima, não há espaço para preocupações externas. A opinião das pessoas, o comportamento delas, a vida que elas levam, passa a ser irrelevante diante de uma causa maior que é o desvendar das possibilidades do “EU” verdadeiro.
Há uma considerável distância do que realmente somos para o que achamos que somos. Trata-se do “Eu real” e o “Eu ideal”. Sempre nos enxergamos como vítimas da sociedade ou das condições que a vida se apresentou ao longo da nossa jornada. Acreditamos que somos vítimas das dificuldades, das pessoas que nos magoaram e deixaram marcas. Trazemos traumas da nossa infância, da adolescência, da fase adulta, de relacionamentos mal resolvidos, enfim, inúmeros são os motivos que nos levam a uma vida de “coitadinhos”, “pobrezinhos”. E este sentimento piegas que trazemos coloca em risco a nossa capacidade de enxergar quem realmente nós somos. É forte a tendência de transferirmos a culpa para terceiros, quando na realidade não fazemos nada para sairmos da condição de “coitados”. Deveríamos agradecer  às pessoas que intitulamos como  nossos algozes no passado, pois estas serviram de instrumentos para o nosso crescimento. As dificuldades, as provas contribuem para o despertar da nossa força interior. Mas é infinitamente mais cômodo sentarmos no banco das lamentações e invocarmos as forças externas para que nos ajudem.  Delegamos o destino de nossas vidas à terceiros. Tudo isso para não assumirmos a responsabilidade das nossas perdas e fracassos. 
A verdade é que se nada aconteceu de bom na nossa vida, a responsabilidade é toda nossa, se estamos empacados sem conseguir avançar, a culpa é inteiramente nossa.
A vida é reflexo das nossas ações e atitudes. Se hoje estamos vivendo uma vida medíocre, é porque assim a semeamos.  Estamos agindo como nossos próprios algozes, deixando a vida passar em branco, sem nada a realizar, mortos  vivos, aguardando a hora do cortejo fúnebre.
Mas nunca é tarde para o despertar, para entender que podemos acessar a nossa força interior, de enxergar quem realmente somos, de identificar nosso lado sombra e trabalhar para que alcancemos a luz.
Temos a oportunidade diária da mudança interna e externa. Somos donos das nossas vidas.
Somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade e sucesso.
Temos o nosso Deus interno que tudo pode e é capaz de transformar as nossas fraquezas em força para seguirmos em frente e alcançarmos a verdadeira felicidade.
A vida é uma dádiva que nos pertence e devemos vive-la com toda intensidade, não de boca pra fora e sim verdadeiramente colhendo os bons resultados. 
 
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 22/06/2014
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