O Vento

Como culpar o vento pela desordem feita, se fui eu que deixei a janela aberta? Porém na hora da arrumação, de consertar a desordem, podemos encontrar algo útil escondido entre os destroços, que não estávamos dando o merecido valor e atenção, por estar tudo arrumado, tudo certinho em seus cantos, nos seus lugares, porém invisíveis aos olhos do dono mais não aos olhos alheios que em geral são mais críticos, oportunos, ambiciosos, por está razão, por vez precisamos desarrumar tudo nós mesmo e tentarmos arrumar tudo de novo com calma, separando as coisas e jogando tudo que não é mais necessário fora, pelo menos naquele momento, doar, emprestar...Acho que também vale para os nossos sentimentos, amizade, amores, paixões... não seria bom uma certa ventania da nossa parte para sacudir a nossa arvore do egoismo pegajoso, liberando o supérfluo, assim feito, eles talvez tivesse mais serventia e utilidade em outras mãos, não escondidos nas folhas secas e apodrecendo por falta de cuidados e carinhos, também nos deixando livres para descobrimos novos valores e apegos, isto pode se chamar de desapego e não perda.

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