Arranco-te das veias, o sangue que nos juntou;

Me arrancás-te tudo o que Sou

Te dei vida, amor te dou

Me tirás-te do sério, fiquei Lava, vermelha de dor

Te dei flores, aqui estou

Me enforcas os lábios, estou muda

Te beijei, e beijo

Te abandonás-te, fugis-te sem mim

Me atei ao facto, por aí vou

Me apedrejás-te, em pensamentos e palavras

Me senti em ti, fomos da mesma cor

Me ensinas o que está errado,

sem saberes o que se passou.

Me arrancas ainda aquilo que quero ser

tudo o que pensas que sou

Te esqueces que nada sei,

a não ser que existo sem ser o que tu

queres que Eu seja.

Te perdoo, mas de escrava não tenho nada

Perdoa-te! Eu sei quem sou, e tu serás sempre minha

Das minhas veias, inventei-te

te dei forma e os sabores (...)

Rompimento? Não sei o que desejas

Me rompes-te por dentro, te vejo por fora

não sei já quem tu és, ou eu fui

Rompirei Mundos outra vés para que me vejas

te darei outra vez á Luz

Divavid
Enviado por Divavid em 30/10/2011
Reeditado em 04/01/2019
Código do texto: T3306562
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