Novo ano, beleza
2020, novo ano à frente. Ótimo, OK, beleza. Estamos vivos.
Bem, outros anos virão, os aguardemos otimistas.
No entanto vale este. Vale o agora, o presente.
De novo suaremos a camisa, os problemas, dificuldades. Novamente contrariedades. Não nos curvemos. Não.
As mesmas alegrias, prazeres, ilusões, sonhos, nos acompanharão. É assim, será sempre assim.
De novo a esperança em dias melhores. Queremos saúde, dinheiro, paz.
Isso é bom, muito bom. Precisamos ser mais solícitos, solidários.
Desejamos assim as coisas, amor, compreensão, humildade.
Voltamos sempre ao velho, ao antigo, não do que é bom.
Mas o de ruim, o individualismo, discriminação, arrogância, avareza, cobiça, vaidades, mania de superioridade.
E muitas outras.
Somos imperfeitos. Mesmo nela, na imperfeição, podemos ser perfeitos.
Digo, um “perfeito imperfeito”.
Bem, é novo ano. Esforcemo-nos para isso: ser melhores por dentro. Larguemos os velhos hábitos. As velhas manias. Os rancores.
Muitos dizem, o mundo material melhorou, a tecnologia a todo instante nos proporcionando facilidades. Mas...
... Não somos felizes.
Vejam quantos depressivos, paranoicos, neurastênicos, bipolares, maníacos estão aí, planeta afora.
Homens e mulheres, todos, eu, você, abandonemos as mazelas, as indiferenças, egoísmos, ganâncias, os ódios, vinganças, as misérias materiais, morais e espirituais.
Há, porém, uma coisa excelente.
E o que é?
A vida. Sim, a vida é esplêndida, magnífica, maravilhosa, extraordinária, sublime. A vivamos da melhor forma. Com máximo zelo.
Ela não tem preço, nunca terá.