Vagalume de Plástico
brilha! brilha! vagalume de plástico!
incendeia o coração da menina.
A cada tremelico na mão quente, um sorriso.
Mais um pulico, outro sorriso
apita! jamais deixe de apitar, pequeno vagalume!
não silencie nunca!
ahh que ardor no peito,
que pontada na alma!
e que calorzinho me dá...
Debaixo da noite sem lua
o incandescente anil do vagalume
luziu até virar uma estrela no céu
e a menina apaixonada
que há muito não havia
finalmente adormeceu feliz
.